23 agosto 2017

498 - Finalmente decidi (pude decidir) IV.

Foto: QuimVilas (09/10/2005)
Quanto à disponibilidade. Quanto à presença. Dois temas que têm inundado as redes sociais e que são tão queridos de algumas pessoas. Quem pode estar disponível 24 horas por dia? Na minha modesta opinião, nem os reformados. Ninguém está disponível 24 horas por dia. Ninguém tem capacidade para trabalhar 24 horas todos os dias. Ninguém está presente, em lado nenhum, 24 horas por dia. Trabalhei em meia dúzia de Empresas, em algumas delas com funções de responsabilidade. Tenho bem presente quando as encomendas tinham de ser entregues numa data específica, sob pena de serem recusadas, do enorme esforço que era pedido às pessoas para trabalharem quase, repito, quase 24 horas seguidas. Nas horas que passavam as 9 diárias habituais, o rendimento começava a decrescer, o discernimento era cada vez mais difícil, os erros eram mais frequentes. E então, finalizadas as “quase 24 horas”, o tempo de repouso não era suficiente e nas horas em que se voltava a trabalhar, mesmo que fossem apenas as 9 habituais, pouco tempo passado os erros iam aparecendo. E quem não conhece as horas seguidas de reuniões, para cansar os presentes e, assim, os mesmos não discernirem convenientemente e os assuntos são encerrados para o lado daquele(s) que adotaram o “trabalho contínuo”. Talvez este “trabalho de 24 horas” e esta “sempre presença” explique a falta de discernimento para algumas atitudes dos mandatos anteriores, que redundaram em atos lesivos do interesse da freguesia.

Eu não preciso de um presidente “sempre presente”. As Caldas das Taipas não precisam de um presidente “sempre presente”. Precisamos de alguém que esteja presente, quando for preciso. Um presidente de consensos, dialogante, que saiba negociar, que saiba onde se dirigir e com quem falar, que resolva os problemas da freguesia e das pessoas. Um presidente que seja líder de uma equipa forte, motivada, coesa e ciente das suas responsabilidades, porque num órgão colegial todos são responsáveis e as decisões são tomadas por maioria.

Pelo seu passado - que alguns se recusam a conhecer - pela sua condição política atual, pelos seus conhecimentos e amizades, o Luís Soares é a pessoa indicada para liderar uma equipa que pode fazer muito pelas Caldas das Taipas. E há imensos assuntos que não são resolvidos na freguesia, dentro das quatro paredes da sede da junta ou nas mesas de café, mas nos centros de poder. Na Câmara quando os assuntos forem da Câmara, ou noutros locais, quando eles forem mais abrangentes. E para isso podemos contar com as iniciativas de Luís Soares para, no momento e no local certos, resolverem os problemas que nos afligem.

Continua .../..

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