31 outubro 2007

52 - Bons costumes.

Em tempos, numa Assembleia de Freguesia, um cidadão com responsabilidades autárquicas, foi menos correcto para com um eleitor da freguesia. No final, em privado, ambos (cidadão com responsabilidades autárquicas e eleitor) chegaram à conclusão que, aquele, tinha interpretado mal o que este, havia dito.
Do facto, educadamente, penitenciou-se da sua afirmação pública e pediu desculpa.
O eleitor, também educadamente, disse-lhe que a "ofensa" tinha sido pública, pelo que, a desculpa deveria sê-lo também.

Se há dois anos pensava assim, hoje, continuo a pensar o mesmo.

E, da mesma forma, ainda penso que quando se fala de algum assunto, se faz algum comentário ou se levanta alguma suspeita - que depois constatamos como errado - no mesmo local, deve dar-se a mão à palmatória.

Mas este País não é só de brandos costumes. Nele, também se perdem os bons costumes.

E eu, enquanto me apetecer, vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

25 outubro 2007

51 - O vilasdastaipas, faz um ano.

O vilasdastaipas, completa hoje um ano.

Fá-lo neste mês de Outubro, mês fértil em aniversários para os Vilas: Os meus sobrinhos, Pedro, Mafalda, Celeste e a Teresa, além da minha Mãe e eu próprio. Não foi de propósito que o Blogue nasceu em Outubro. Aconteceu. Mas fica a dever-se à preparação para o dia de S. Martinho, dia de Aniversário de meu Pai.

Tenho publicado algumas coisas que me apetece. Apenas algumas. Tenho visto, com agrado, que o mesmo é lido com alguma regularidade, pois existem alguns comentários aos meus textos.
Há comentários que me são agradáveis e outros, nem por isso. No entanto, sem qualquer excepção, todos tenho publicado.
Todavia, como alertei na postagem de 2 de Agosto (42 – Coisas que me apetece esclarecer…), a qualquer altura posso mudar de opinião e deixar de publicar aqueles que, eu, dono do espaço, ache menos correctos.
Efectivamente - no meu e noutros blogs – há pessoas, que destilam um veneno, para não dizer ódio, em nada condizente com a minha ideia, do que pode ser um Blogue.
O espaço de diálogo, informação e trocas de ideias, deixa de o ser, passando a ser local de disputas, por vezes a raiar o insulto.

Bem, neste “primeiro aniversário”, quero agradecer a todos aqueles que têm a maçada de me ler e, ainda mais, aos que comentam as coisitas que vou dizendo.
Um bom ano para todos.

E eu, vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

04 outubro 2007

50 - (39) Coisas que me apetece perguntar...

A 17 de Julho, com o título acima, postei um comentário neste blogue, que terminava assim:

(...)
Parece que é moda, lançar suspeições, dúvidas, atoardas e depois, por uma razão - presumo que a haja - a que muitos somos alheios, deixam-se cair os "casos", deixando de o ser. E esta questão é em relação a tudo, não às perguntas acima. Porque se suspeita deste ou daquele acto, se faz dele uma guerra e, posteriormente, não se passa nada? Por exemplo, camionetas, tachos, interesses, festas, afilhados, facturas, comissões, procissões, admissões, dinheiros, sobrinhos.
Vivemos num mundo de “criação de suspeições” que, no fim, não passam de balões.

(...)

Porque não há regra, sem excepção - e neste caso, felizmente - abaixo damos nota dum comentário, relativo a uma notícia do Reflexodigital.com, assinado por Cândido Capela Dias, relativo a um encontro de autarcas e simpatizantes do partido socialista.

"A partir de informação a que dei crédito, expressei na sessão de Setembro da Assembleia de Freguesia o meu descontentamento por as Taipas terem sido ignoradas pelos responsáveis pela festa. Agi como agi, disse o que disse, porque disseram que se tratave da inauguração da sede do AvePark e só por isso.Soube posteriormente que não se tratou de inauguração nenhuma, como a reportagem confirma e documenta e, sem prejuizo de em próxima sessão da AF voltar ao assunto para repor a verdade, aproveito desde já este espaço e esta oportunidade para rectificar o que disse, apresentando aos visados pela minha crítica, um sincero pedido de desculpas públicas, porque pública foi a denúncia. (...)

Perante a assumpção dum erro, em que foi induzido, só me resta confirmar, com gosto, esta excepção à regra.

03 outubro 2007

49 - Tu vens disfarçado, mas ...

Tu vens disfarçado, mas eu bem te conheço.

Contava-se em casa de meus Avós, uma história.
Numa determinada casa, nos tempos em que em muitas outras, apenas se comia massa com massa ao almoço e massa com massa ao jantar, o dono da respectiva casa, dizia não apreciar bacalhau.
Um dia, ao almoço, a mulher fez bacalhau cozido e ele pouco comeu. Ao jantar, com as sobras, fez bacalhau frito e ele quase não lhe tocou. No almoço do dia seguinte, bacalhau à Brás, para, ao jantar, aparecerem umas pataniscas do dito cujo.
O Patrão da casa, mexeu na patanisca que tinha no prato, retirou-lhe a farinha e o ovo e, lá no meio, muito escondidinho, o bacalhau. Exclamou então o nosso protagonista:

Ah, tu vens disfarçado, mas eu bem te conheço!

Pois é. Por muito que andemos disfarçados, acabamos por ser reconhecidos. É apenas uma questão de tempo.

E eu, vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.