31 dezembro 2016

466 - Bom ano (não é) para todos.

Foto: Minha tirada ao JN
Hoje pela manhã, como faço habitualmente, fui tomar uma cafezada ao café do Tónio. O Jornal de Notícias, entregue pela manhã pelo Toninho da Cozinheira, estava a ser lido pela mulher do Jó que, depois de o ler, entregou-o à minha mulher. Esta, depois de o ter estudado, deu-mo para passar uma vista d'olhos.

A notícia da foto saltou-me aos olhos, salvo seja, e causou-me estupefação. Uma pipa de massa para nove câmaras todas da mesma cor e as outras, de outras cores, nada, dizia a crónica. Dou - por gostar deste governo - o benefício da dúvida ao critério utilizado. Pode ser critério e pode ser correto, mas que me cheira a esturro, isso cheira.

Depois de ter assistido à Assembleia de Freguesia de ontem e ao tomar conhecimento do que a Câmara de Guimarães já investiu e vai ainda investir no próximo ano, na minha santa terrinha, não posso deixar de manifestar o meu contentamento por termos a Câmara que temos. Olha se o exemplo - a ser verdadeira a notícia - fosse seguido no concelho!

Por falar em AF. Continuamos na mesma. Só conversa fiada para iludir o povão. Continuamos a assistir a asneira em cima de asneira e bota culpas em cima de bota culpas. Admirei o presidente da AF pelo estofo em aguentar tanta verborreia. Então a reta final!!!

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

29 dezembro 2016

465 - Para todos um Bom Ano.

Foto: Quim Vilas
Embora ainda não tenha lido nada na Comunicação Social (CS) vi na porta da Junta que, nos termos da Lei, amanhã temos a última Assembleia de Freguesia (AF) Ordinária deste ano. Uma boa maneira de acabar o ano e se tudo correr como previsto, lá estarei.
Embora não tenha lido nada na CS recebi uma carta a comunicar que no próximo dia 4 de janeiro teremos uma AG da Taipas Turitermas, esta Extraordinária. Uma boa maneira de começar o ano e se tudo correr como previsto, lá estarei.

De repente dou comigo a pensar: Que engraçado! Acabo um ano e começo outro, com duas AG(F)'s de duas entidades importantes para as Caldas das Taipas. E, curiosa e infelizmente, duas entidades de costas voltadas, ou, pelo menos, com diferendos latentes.

Pergunto: por que razão as pessoas teimam em arranjar problemas em vez de soluções e não conseguem coabitar pacificamente? Como por exemplo no meu local de café quase diário: o Tónio, dono do Café do Tónio, é um benfiquista assumido e, no entanto, à entrada do seu café, tem dois símbolos do Sporting. Quem havia de dizer: Da Charneca - ou Pinhel como eu gosto de dizer - vem o exemplo.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

25 dezembro 2016

464 - A todos um Bom Natal . . . p'ra mim.

Não sou adepto das frases feitas e ditas/escritas sem grande sentido, mas sou, por outro lado, acérrimo defensor dos - BONS - usos e costumes. Assim quando nestes dias mando alguma sms via telemóvel a relembrar o Natal escrevo, normalmente, com o coração. Mas, para escrever a todas as pessoas que gostaria, passava horas agarrado ao telemóvel e, como tenho os dedos grossos, a iniciativa torna-se muito difícil. Assim vou socorrer-me deste sítio para o fazer.

Desejo que me possam acompanhar em muitos anos de vida todos aqueles de quem preciso. Egoísmo? Talvez. Mas não posso viver sem muita gente, não só a Família mas imensa gente. Quero ao meu lado para me apoiar: o meu Médico de Família, o Café do Tónio, o Augusto do Talho, o Pão da Padaria, os Mercados Tradicionais ou não, a casa daqueles onde bebo uma cervejinha depois da caminhada ao AvePark. Das pessoas por quem passo na rua e - mesmo não andando em campanha eleitoral - os saúdo e me saúdam; daqueles que me cedem passagem na passadeira e daqueles a quem eu cedo passagem e não se passeiam na passadeira; daqueles que não me agradecem por ceder passagem nos cruzamentos e daqueles que, não querendo facilitar a circulação, não me deixam passar e param em cima do cruzamento; daqueles que, estacionando em cima do passeio, impedem a minha passagem quando peão.

Preciso de toda a gente, mesmo daqueles de quem não gosto, quanto mais não seja para os poder criticar. Ah e gosto das Taipas. Gosto mesmo muito das Taipas. E por isso também gosto daquelas e daqueles que a preservam; que a tratam como se de sua se tratasse, mas que nunca esquecem que É DE TODOS; que tratam e cuidam das Associações e Instituições, como se fossem suas, mas apenas a pensar no bem comum que elas proporcionam.

Quero todos a acompanhar-me por muitos e muitos anos e, quando for desta p'ra melhor, quero que os poucos que forem ao velório se lembrem das coisas boas e más que fizemos: das asneiras da primária; das viagens a carregar livros para Guimarães; dos Psictos, dos Cajas, do GAAT e do CART; das Provas de Perícia; do Campeonato Regional de Iniciados de Automóveis de 1980; dos Torneios de Futebol de Salão do CCTaipas e do CART; da passagem pelo Externato Carvalho Araújo; da "Nova Oportunidade" que me deram na ESCT; dos maiores de 23 da UM; da Ciência Política da UM; das diversas Associações; da passagem (mas não da expulsão) dos Bombeiros; das Empresas onde trabalhei. Já viram a conversa de velório que isto dava? E do pessoal do teatro, quantas histórias a contar!!! E dos Reis mal cantados e bem comidos? E do murinho da GNR? E das noites a dar cabo da cabeça do Piteco?

Bem, espero que o Padre Agostinho seja condescendente quando presidir ao cortejo que me há-de levar para aquele sítio onde ninguém quer ir e ficar, mas se imponha e não deixe o povo portar-se mal. Pode contar com o Delfim, para o ajudar.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando. Feliz Ano Novo.

03 dezembro 2016

463 - As lembranças dos nomes de quem.

Foto: CCTaipas
Esta fotografia foi feita numa noite em que me encontrava particularmente satisfeito, porque o Clube de Caçadores das Taipas comemorava os seus 93 anos de existência ao serviço da comunidade e servido por homens dessa mesma comunidade. Nas pessoas dos presidentes de direção da primeira metade do século XX, foram homenageados todos aqueles que, ao longo dos anos, serviram o Clube e tornaram possível festejar os noventa e três.

Sempre fui adepto das homenagens das pessoa em vida. Recorrer a homenagens póstumas, só as compreendo pela impossibilidade de as mesmas serem realizadas na altura certa. Foi o caso do Dr. Alfredo Fernandes quando o Clube comemorou 90 anos e agora os presidentes que se lhe seguiram, segundo os dados possíveis de recolher pela direção do Clube: João Batista Sampaio, Artur Batista Sampaio e Laurentino Rodrigues.

Ao ter a felicidade de tomar parte nestas homenagens, uma vez mais me veio à lembrança uma Associação e uma personagem que nunca foi homenageada por ela. Estou a referir-me à Associação Bombeiros das Taipas e à personagem Manuel de Sousa Marques. A este, com a sua teimosia e determinação e o ter envolvido o Governador Cívil de então, se deve a construção do Quartel ansiado por todos. O Dr. Fernando Alberto tem uma simples placa com o seu nome à entrada do Salão Nobre, mas Manuel de Sousa Marques nunca foi alvo da recompensa a que tem direito. E eu, que até fui corrido dos Bombeiros durante a sua presidência da direção, até posso falar/escrever sem qualquer conflito de interesses.

E eu vou andando por aí e, sempre que achar oportuno, vou assobiando.

29 novembro 2016

462 - Explicar aos portugueses (editado).

Foto: DNDigital
Tive oportunidade de ler/ouvir em alguns OCS que o primeiro ministro de Portugal no exílio disse ser "puro desrespeito para com os portugueses" a possibilidade do primeiro ministro não  explicar as demissões na CGD. Estou absolutamente de acordo. O primeiro ministro deve explicar que se passou na CGD.

Mas também é um "puro desrespeito para com os portugueses", para não o adjetivar de outra forma, o primeiro ministro, agora no exílio, NUNCA ter explicado porque nos mentiu durante os anos do seu governo, dizendo que não havia alternativa à austeridade e que Bruxelas impunha e não negociava. Afinal o governo atual até bate o pé e NEGOCEIA com Bruxelas as suas imposições.

Só duas notas finais: alguém me pergunta porque chamo "primeiro ministro no exílio" a PPC. A coligação liderada pelo PSD nas eleições anteriores enganou o povo, dizendo que as mesmas se destinavam a "eleger o primeiro ministro". Daí PPC estar no exílio, porque a coligação por si liderada venceu as eleições. E para reforçar que ele ainda pensa que o é, aquele emblema na lapela inaugurado quando exercia funções e que ainda o não retirou.
Segunda nota: deixarei de escrever "PM no exílio" quando os senhores políticos e deputados deixarem de utilizar frases menos próprias e até indecorosas, como "geringonça" e "bater a sola".

E eu vou andando por aí e, sempre que me apetecer, também vou assobiando.

10 novembro 2016

461 - Dois mais dois são quatro, ou não?

Nos papeis que tenho lá por casa - uns que eu fui colecionando e outros que meu Pai deixou, mas nunca nenhum roubado ou negociado de forma menos clara - tenho este que publico, parte, na foto ao lado. É do presidente da Junta de Turismo a esclarecer um imbróglio qualquer, com uma entidade da capital do reino.

Mas a parte que interessa para o dois mais dois é esta: o Parque pertence à Junta de Turismo. Quem o afirma/escreve/assina é o insuspeito J.F. Rosas Guimarães. Ora, conjugando este extrato, com o que coloco a seguir, parece-me que NINGUÉM deve ter dúvidas, de quem é dono e senhor do Parque de Turismo.

Com os meus cumprimentos e, se alguém quiser consultar alguns dos elementos que possuo, que diga, sujeitando-se a marcação.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.



02 novembro 2016

460 - As Termas, o Jornal e o Intendente

Foto: www.cm-torresnovas
No passado sábado com a minha mulher e a minha filha, mais o Delfim a mulher e a filha, fomos ao Centro Cultural Vila Flor assistir ao desenrolar do problema da inquinação das águas termais.

O Médico responsável pela água da estância balnear debate-se com um grave problema: As águas das Termas estão inquinadas, são um problema de saúde pública e, como tal, devem ser encerradas. Nesta luta conta com o "progressista" diretor do jornal local e do tipógrafo, que fazem força para que o médico os deixe publicar as análises, pois, sendo uns reputáveis vanguardistas e defensores do povo, querem que a verdade seja como o azeite. Do outro lado da barricada encontra-se o presidente da câmara (Intendente), por sinal irmão do médico, que não quer de maneira nenhuma que o caso seja relatado à população pois, o encerramento das termas, traria graves problemas económicos à região.

Independentemente de ter gostado da peça ou não, fica-nos na retina as cambalhotas especialmente dos representantes da Comunicação Social que, sendo ao princípio fieis defensores da verdade e que a mesma deveria ser contado ao público, quando chamados à razão (dele) pelo Intendente, apressadamente viram o bico ao prego e não só escondem a notícia, como até atacam ferozmente o Médico. Para corolário desta história, ficamos ainda a saber que o próprio médico também tinha interesse ocultos na divulgação desta calamidade.

Moral da história: Pimenta no "coiso" dos outros, ainda continua a ser refresco.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.


21 outubro 2016

459 - Ainda . . . Partilhas ao acaso.

Por direito próprio - e não por inerência de qualquer cargo que ocupe - participei na última Assembleia Geral (AG) da Taipas Turitermas (TT) que tratou, entre outros pontos, da Eleição dos membros dos órgãos sociais não nomeados pela Câmara Municipal de Guimarães (CMG).

Porque estava lá na minha qualidade de acionista ou cooperante/cooperador, estava sem qualquer responsabilidade e sem a obrigação de defender interesses além dos meus. É uma responsabilidade com a qual posso arcar sem qualquer medo, pois respondo apenas perante mim próprio e não por qualquer entidade coletiva, seja ela associação, empresa, instituição ou autarquia. Por isso a minha posição na AG apenas a mim diz respeito e, nela, posso defender o que acho bom para mim, para a cooperativa, para a freguesia, ou para o país e, por outro lado, posso criticar o que acho estar mal, sem estar a pensar se isso será politicamente correto ou não, ou se estarei a interpretar os anseios dos meus representados.

Assim, da mesma forma que votei em determinado sentido as deliberações da AG, poderia tê-lo feito no sentido oposto, sem precisar de "pensar duas vezes". Mas outros há que mercê da sua participação na AG "por inerência do cargo" têm de pensar duas(?) vezes antes de se manifestarem em determinado sentido, porque representam um coletivo e não a si próprios. Não gabo a sorte dos representantes pois podem errar e, posteriormente, serem chamados à pedra, pelo seu representado. Ou não? Será que alguém pode representar alguma instituição e pensar apenas em si, esquecendo o que interessaria ao coletivo?

Vou ser mais claro: Será que o representante da Freguesia de Caldelas, estaria a pensar na freguesia quando, na Assembleia Municipal votou contra a injeção de capital por parte da CMG na TT, para que esta pudesse completar os melhoramentos a que se propõe? Ou, antes pelo contrário, pensou apenas no seu partido e para agradar a este, votou desfavoravelmente que a CMG "metesse" dinheiro na TT, para esta conseguir fazer as obras que todos(?) reclamamos há tanto tempo?

Vai sendo tempo dos representantes deixarem de olhar para o umbigo e pensarem na qualidade de vida - entre outras coisas - dos seus representados.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

18 outubro 2016

458 - Partilhas ao acaso.

Foto: Facebook NE25A
Assisti no passado dia 24 na nossa ESCT ao colóquio organizado pelo Núcleo de Estudos 25 de abril, com o título Cidadanias-2016 - O regresso às Origens. Com os convidados Vasco Lourenço, Rosado da Luz e Adelino Gomes. Os primeiros, elementos da Associação 25 de Abril e do Movimento dos Capitães. O terceiro, jornalista presente nas movimentações militares do dia 25 de abril de 1974.

Cada um à sua maneira relatou casos vividos por si naquele dia. Partilho aqui algumas afirmações que achei curiosas.

Vasco Lourenço afirmou que uma das causas que leva os oficiais do Quadro Permanente a movimentar-se se deve a "quando sentimos que nos estão a mexer no bolso, que estamos a ser prejudicados, reagimos". 

De Rosado da Luz, responsável pelos contactos com Salgueiro Maia, no Carmo, retiro que quando Salgueiro Maia se preparava para abrir fogo, aparecem dois indivíduos, completamente à margem do Movimento, que conseguem desbloquear a situação.

Por fim Adelino Gomes. Descreve a Conferência de Imprensa de Salgueiro Maia, de costas voltadas para o Quartel do Carmo e a 50 metros do inimigo, que ainda se não tinha rendido e que afirmava aos jornalistas que o Movimento tinha do seu lado todas as viaturas blindadas do Exército Português. A seu lado um Alferes acrescenta: "E temos o Povo."

Porquê estas partilhas? Por nada de concreto. Apenas quando sentimos que nos estão a mexer no bolso, reagirmos; donde menos se espera, surgem as soluções para problemas que parecem insanáveis; e podemos ter tudo, mas ter a razão do nosso lado é fundamental.

E eu vou andando por aí e, pode ser que um dia destes, faça um desenho...

07 outubro 2016

457 - Ainda A Pensão Vilas.

Nunca tive pretensões - até hoje, o que não quer dizer que não possa vir a ter - de fazer parte dos órgãos autárquicos da nossa freguesia. Se as tivesse tido e se algum partido me incluísse em lugar elegível, cumpriria a minha obrigação de estar presente na Assembleia de Freguesia (AF) de hoje e teria um osso duro de roer. Colocado perante a questão do ponto da Ordem de Serviço (OS), da tal votação da venda da Pensão Vilas, teria muitas dúvidas da forma como iria levantar o braço.

Perante a inércia e a falta de capacidade da junta de freguesia (JF) em construir o prometido Lar de Idosos, com quatro vagas garantidas para as pessoas carenciadas, seria obrigado a ver com bons olhos qualquer iniciativa para desamarrar o nó em que a junta se/nos colocou. Sim, porque retirar das receitas cobradas aos contribuintes uma verba mensal de três mil euros, em prejuízo de outras iniciativas, é muita massa para quem tem receitas quase nulas. Depois, dar à exploração o bem proveniente dessa mensalidade cobrada aos contribuintes, é outro nó. Seguidamente não ver a obra a crescer, apesar das promessas renovadas de que estaria quase a ficar pronta, é mais um nó. Como os nós são muitos e estão muito atados, agora chutam a responsabilidade de o desatar para uma AF a quem, o executivo, sempre se recusou a dar explicações formais e corretas, do modo como a coisa se estava a processar. Ouvi em algumas AF o executivo, quando interpelado sobre o andamento das obras, dizer para ir "perguntar à ADIT".

Agora a AF vai ter de se pronunciar sobre um assunto que sempre lhe foi colocado à margem. Vai ter de escolher entre continuar tudo na mesma ou dar mais um passo, que se pode tornar a curto prazo noutro nó. Sim. Porque segundo o jornal da vila, o empreiteiro queixa-se que a ADIT lhe não pagou a obra feita; a ADIT vai pagar à freguesia o dinheiro investido e o resto ao investidor; a ADIT tem de dar continuidade ao Lar. Já escrevi que não tenho motivos para duvidar da bondade das pessoas que fazem parte da ADIT, mas nada me garante que a associação tem recursos para acabar o Lar. E se não tiver? E se a coisas se complicarem e não conseguir construir o Lar? Como vai ser? 

Felizmente que não faço parte da AF. Mas não invejo a posição de Cândido Capela Dias (que segundo o jornal da vila, vai regressar ao plenário) nem dos elementos do PS. Sim, porque a freguesia vai perder património. Parece-me que CDU e PS estarão encurralados, no nó que outros deram.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

04 outubro 2016

456 - Afinal gosto mesmo das Taipas?

Digitalização comunicado Junta freguesia
Passei na porta da sede da freguesia e li que na próxima sexta feira vai realizar-se uma Assembleia de Freguesia (AF). De entre os diversos pontos da Ordem de Serviço (OS) consta qualquer coisa como a venda(?) do meu local de nascimento, propriedade da freguesia, a uma instituição da vila. Claro que não sou membro da AF e não conheço - nem quero conhecer - os meandros do negócio, mas pela OS não se sabe se a venda tem como finalidade a construção do tão propalado Lar de Idosos, motivo de comunicados e contra comunicados nas eleições de 2009 e seguintes.

Não tenho motivos para duvidar da bondade das pessoas que compõem a ADIT, na sua vontade de construir um Lar de Idosos para a freguesia. Aliás, já escrevi neste mesmo local que, por mim, poderiam vir dois ou mais lares desde que fossem para servir os cidadãos que deles necessitem. Agora, não ter motivos para duvidar da bondade das pessoas (...) da ADIT, não me obriga a não duvidar daqueles que, nos períodos de campanhas eleitorais prometeram mundos e fundos - estou a referir-me concretamente ao comunicado da digitalização que, lido na íntegra, é um ótimo exemplo das constantes trapalhadas relativas ao Lar de Idosos da Pensão Vilas - e que depois de caçar o voto ao povo com falsas promessas e outras falsidades, deixam tudo em águas de bacalhau.

E a terminar o porquê do título. É que as pessoas podem duvidar do meu apego à terra que me viu nascer e crescer por, estando em questão um caso tão importante para as Taipas eu esteja, à hora da AF, sentado à mesa com alguns amigos numa freguesia vizinha. Eu explico: É que, vomitar por vomitar, que seja com o estômago cheio, de boa comida e bebida e não pelo nojo de assistir a coisas que me façam vomitar.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

26 setembro 2016

455 - Afinal gostam mesmo das Taipas?

Li um título do RFXDigital e fiquei a saber que o "Executivo municipal aprovou aumento de capital para a Taipas Turitermas de 1,6ME". Passei do título para o corpo do artigo e fiquei a saber que o aumento de capital se ficava a dever a cortes do financiamento na comparticipação prevista, porque teria havido uma reclassificação qualquer.

Continuo a ler o artigo e vejo que "a construção da clínica médica e do centro de reabilitação física, tinha como fontes de financiamento (...) 70% do Provere" pelo que "a Taipas Turitermas procura uma solução junto da Câmara". Li que "Domingos Bragança defendeu o aumento de capital (...) argumentando que se trata de um investimento estratégico para Caldas das Taipas e para o concelho de Guimarães" e que a Cooperativa "não precisava de injecção de capital, caso não estivesse a executar a obra de requalificação do parque de campismo e do polidesportivo do parque das Taipas, obra que a câmara quer que seja feita". Concluo esta parte da leitura com o trecho em que se descreve que o presidente da câmara disse que "se não se tivesse conseguido o financiamento comunitário, a obra nos Banhos Novos far-se-ia na mesma."

Gostei da notícia. Fiquei satisfeito por: a direção da Cooperativa ter procurado uma solução "junto do (...) accionista maioritário"; o representante máximo ter dito que a obra dos banhos far-se-ia "mesmo sem apoio comunitário"; este mesmo acionista, querer que o obra do Parque de Campismo e do Polidesportivo seja feita. Finalmente, gostei e registo que a câmara esteja a dar a importância e atenção às Caldas das Taipas e que reconheça a sua importância para o concelho.

Há uma parte da notícia que me passa ao lado e que dou de barato, mas que deve causar amargos de boca (termo brando) a muita gente, principalmente àqueles que andam a bradar aos quatro ventos que, para eles, Taipas é tudo. Fica aqui plasmada:
"A proposta (...) passou por maioria, com os votos contra do PSD e do CDS". (O negrito é de minha responsabilidade).

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando e valorizando aqueles que gostam mesmo e defendem as Taipas.

08 setembro 2016

454 - Lá isso é verdade . . . ou não.

Algumas pessoas podem achar que sou suspeito, naquilo que digo e que escrevo. Se as pessoas podem pensar, eu posso fazer melhor e assumo: Sou suspeito. Não gosto dos senhores que estiveram à frente dos destinos deste País na última legislatura. Sim, daqueles senhores com ares doutorais e outras coisas mais - tipo relvas que comprou o canudo - que militaram nas jotas e que dando-se ares de pessoas importantes e sabichonas - com frequências de "universidades" de verão - vomitam frases e palermices e fazem-me vomitar com o que eles vomitam. E não gosto deles desde a altura em que o Dr. Coelho, apelando ao patriotismo e à consciência nacional, não assinou o PEC de Sócrates, pois este aumentava impostos e a seguir impostou por aí fora até o povinho cair pr'o lado.

Se me quero manter atualizado tenho de consultar os órgãos de comunicação social, mas também aí enjoo com muita facilidade, quer pelas notícias, quer pelos comentaristas que dão uma no cravo e outra na ferradura, tentando contrariar os números e as palavras - para não dizer os factos - daqueles que convidaram a estar presentes. Há comentaristas profissionais, convidados, letrados e ilustres, que se passeiam, quer pelas televisões quer pelos jornais - sem revelar quanto custam ao erário público e às empresas privadas - vomitando coisas como se de algo assertivo se tratasse e na verdade são falácias sem sentido. Há ainda os atores políticos, do governo ou das oposições que, por dá cá aquela palha, convidam os OCS para conferências de imprensa - sem direito a perguntas - onde uma vez mais vomitam merdices que somos obrigados a ouvir.

Será que alguém se quer dar à maçada de ler os programas de governo desta legislatura e da última para avaliaram as ideias - idiotices soaria melhor e seria mais real - dos partidos e da sua prática? É que, de certeza, encontrariam coisas que se não fossem relacionadas com o País, seriam hilariantes.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

24 agosto 2016

453 - Lá isso é verdade . . . ou não.

Foto: Ass.Pais EB2/3
"Desculpem a expressão, mas não podemos estar eternamente à espera do paraíso e estarmos a arder no inferno”.

Li este frase no RFX Digital, como sendo proferida pelo professor Mário Rodrigues, diretor do Agrupamento de Escolas a que pertence a EB 2,3 de Caldas das Taipas e relativamente ao financiamento ou não de obras de remodelação daquele estabelecimento de Ensino. Ainda segundo o RFX em reuniões de "Associações de Pais (...)  Juntas de Freguesia;(...)  Conselho Geral do Agrupamento (...) Conselho Pedagógico" estas entidades reclamam um pronunciamento por parte da Câmara Municipal se avança com as obras para uma nova Escola ou para a remodelação da atual, basicamente com a retirada das placas de fibrocimento. Sugerem/exigem as entidades acima citadas que os 2.5 milhões "reservados" pela CMG como comparticipação para a construção da nova escola, sejam utilizados nesta retirada das placas e pequenos arranjos.

Consultando na Internet o sítio do Norte 2020 - Programa Operacional Regional do Norte , verificamos que atualizado a 30 de junho, o Programa contempla "Norte-08-5673-FEDER-000014 Município de Guimarães Requalificação e Modernização da EB2/3 das Taipas - 2.500.000,00€ como investimento elegível) - 2.125.000,00€ (como fundo aprovado).

Já não tenho filhos na EB2/3 das Caldas das Taipas e já não faço parte dos Órgãos da Associação de Pais (e Amigos) da mesma Escola, mas parece-me - e ninguém pode levar a mal que eu tenha a minha opinião e que a divulgue - que a pressão dos órgãos da Escola, das juntas de freguesia e da comunidade, deveria ser no sentido do Governo disponibilizar o restante para completar os cerca de 8 milhões para uma Escola Nova e não perderem-se estes mais de 2 milhões do Norte 2020, gastando apenas os 2,5 milhões da CMG em remendos que, dentro de pouco tempo, eventualmente, andaremos a lamentar a oportunidade perdida de uma Nova Escola.

Para bem da comunidade, dos alunos, dos professores e dos funcionários atrevo-me a pedir a alguns, o esforço de se unirem à CMG e, com esta, fazer pressão junto do Governo, para uma Nova Escola para as Caldas das Taipas. Que não passemos ao lado de mais uma oportunidade.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.







18 agosto 2016

452 - Quatro décadas se passaram...

Foto: De Família. A Mãe e o rapa-panelas.
Ano de 1976. Três acontecimentos na minha vida. A 29 de novembro passagem à disponibilidade depois de ingresso no SMO em 07 de abril de 1975. A saída coincide com discurso do CEME, a 25 do mesmo mês onde exorta todos os militares "que não sejam dignos da farda, a despi-la".

No verão, a I Prova de Perícia Automóvel GAAT/76 - Homenagem a José Francisco Rosas Guimarães, a primeira de muitas provas de perícia que o CART - e os Clubes/Associações que o antecederam e integraram - realizaram. Se bem que esta primeira tenha sido planeada e trabalhada pelo Fernando Miogo que, apoiando-se no Rui Lages e no Clube Automóvel do Minho e pedindo a nossa colaboração, foi o principal responsável por esta iniciativa. Homenageamos José Francisco Rosas Guimarães, que nos deu o prazer da sua presença na entrega das taças, no Palco da Piscina da Junta de Turismo.

Outro caso ocorrido mas triste, ao contrário dos anteriores, faz hoje precisamente quarenta anos, foi o falecimento da minha Mãe. Uma perda enorme para a família e para as pessoas que com ela se relacionavam. Depois de meses de sofrimento não aguentou e deixou-nos. Hoje vi algumas pessoas que com ela se relacionaram e que, como habitualmente, me deixaram o grato prazer das suas palavras amigas, em relação ao seu carater e à sua amizade. Sempre que me lembro dos últimos dias da minha Mãe, do meu Pai e da Sami, não me canso de registar a atitude do marido de minha irmã, que acolheu os três em sua casa, com os inconvenientes que tais atitudes acarretam.

E eu vou andando por aí e, enquanto cá andar, não esquecerei o que fizeste por eles Zé Vieira.


05 agosto 2016

451 - Chama-lhe . . . antes que te chamem a ti.

Esta frase é velha. Velha quanto baste. Tal como a profissão a que se referia a frase, que todos conhecemos.

Neste momento há outras profissões que, não sendo tão velhas quanto "a mais velha profissão do mundo", são costumeiras e com uma agravante: não aliviam. Pesam.

Estou a referir-me aquelas e aqueles que, a coberto daquele que deveria ser o exercício mais nobre do mundo, o vilipendiam e se aboletam da sua posição para praticar atos menos consentâneos com o dito exercício.

O(s) senhor(es) secretários de Estado não deveriam ter ido a França à boleia de uma empresa, por maior ou mais pequena que fosse, porque foram convidados "na qualidade de". E não é por pagaram, depois de descobertos, as despesas de viagem que a mesma passa a ser mais ou menos lícita. Aliás, para mim até é pior a emenda que o soneto, porque se não viam mal nenhum na mesma, porque é que se apressaram a remediar "o erro"?

Agora - e aqui vem a propósito a mais velha profissão do mundo - qual a moral para criticar, daqueles que também foram à terra de "mon ami Mitterrand", pagos por outras grandes empresas e mercê do lugar que ocupam na Assembleia da República e com a agravante de justificarem as faltas ao trabalho, alegando "trabalho político" ou "motivo de força maior"?

Pois é, como dizia a outra na rua: chama-lhe antes que ela te chame a ti.

E eu vou anfdando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

07 julho 2016

450 - Tenham juízo na mona.

Foto: DNDigital
Com uma grande dose de irresponsabilidade - tão em voga neste País - vou esquecer momentaneamente que no dia 20 vou ter uma luta feroz com as Finanças Públicas e fazer um intervalo no marranço diário, programado entre as 09 e as 12 e as 14 e 17 (tudo horas), para tecer um comentário sobre o que "anda por aí".

Penso/medito muitas vezes naquela velha história do " (...) vieram e levaram meu vizinho que era (...) mas como eu não sou, não me importei, depois vieram e levaram (...) mas como eu não sou não me importei, depois (...) e depois (...) e depois (...) até que, quando me levaram a mim, já não havia ninguém para reclamar, para me defender". 

Depois das mudanças de Governo - e de política - neste País e especialmente dos seus atores, tenho muitas vezes pensado nisso. E quando me lembro da intervenção no Iraque, onde existiam provas irrefutáveis da existência de armas de destruição massiva e onde os States mais alguns aliados Europeus iriam impor - sim, sim, impor - a democracia, como se esta coisa fosse de impor. E quando vejo a deslocação em massa de refugiados da guerra para os lados desse Iraque "democratizado" pelos ocidentais. E quando vi a imposição de novas sanções, à Grécia, que "não foi um aluno bem comportado". E quando, e quando e quando.

Agora o que nunca pensei ver/ouvir e é o que tenho visto/ouvido, neste disparate diário dos "políticos" deste País preocupados, não com a possibilidade imoral e injusta de nos aplicarem sanções, mas antes se elas são porque foram cumpridas as regras impostas pelos sancionadores ou pelo previsão de possível mau comportamento dos atuais atores. Falta de sentido de Estado, falta de cultura política e falta de interesse pelo País que tentaram ou tentam governar. Que o barco vá ao fundo, não tem problema, só interessa é quem era/é o remador.

Já pensei em falar com o Renato Sanches, para ele dar uma palavrinha ao senhor ministro alemão das Finanças. Mais difícil será arranjar um interlocutor para o mercado interno.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.


04 julho 2016

449 - As defesas . . . e os ataques.

Parece que algumas pessoas se escandalizaram com a afirmação da senhora ex-Ministra das Finanças, por ter dito/escrito que se ela ainda fosse ministra, não haveriam sanções a Portugal pelo incumprimento do défice.
Pela minha parte acho que a senhora ex-ministra tem razão.

Li no DNDigital que o senhor primeiro ministro no exílio escreveu um artigo - que eu li apenas o título - onde afirma que o "governo não virou a página da austeridade, virou a da credibilidade".
Pela minha parte acho que o senhor primeiro-ministro no exílio tem razão.

Nesta brincadeira do aplica sanções, não aplica sanções, decide sanções, não decide sanções, prolonga prazo, não prolonga prazo - na minha modesta opinião - anda tudo a comer sono. O problema da aplicação de sanções por défice excessivo - como Portugal - e de "Supéravit" - como o da Alemanha - estão previstos serem sancionados com sanções. Nunca foi sancionada a Alemanha por excesso de rendimento nem a França por défice. E não seria Portugal - como muito bem diz a senhora ex-ministra das Finanças - se o partido dela fosse governo. E a decisão foi adiada por mais três semanas.

Se Portugal continuasse com um governo que agradasse aos burocratas de Bruxelas, as sanções não seriam aplicadas. Se Espanha já tivesse resolvido o assunto a favor do senhor Rajoy, as sanções não seriam aplicadas. Assim, vamos aguardar e ver como os nuestros hermanos se amanham e depois a CE decide se aplica ou não sanções.

Uma coisa é certa e não podem/devem os "políticos" esquecer: As sanções a serem aplicadas serão por défice excessivo em 2015, por isso, não inventem que é pelas políticas deste ano. Até porque parece que os resultados andam por aí. E não venham com histórias parolas de que o aumento do salário mínimo em 15 cêntimos por hora, é que vai desgraçar o País.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou adiando.

01 julho 2016

448 - As defesas do Patrício e do Quim Junior.

Ontem a meio/fim da tarde desloquei-me a Braga e entrei no Parque de Estacionamento da UMinho e contrariamente ao habitual nos últimos três anos, consegui estacionar frente à Escola de Economia e Gestão. Para esse facto contribuiu o fim das aulas e Portugal com a Polónia disputarem a permanência na Europa, contrariamente aos súbditos de Sua Majestade que votaram pelo abandono. Ah e até também contra a vontade do senhor Ministro das Finanças Alemão que, com as suas "intervenções", nos tenta obrigar a baixar a bola, às suas pretensões - mas isso são contas de outro rosário, mais do agrado do primeiro-ministro no exílio e da sua ministra da agricultura.

Esta deslocação seria uma não notícia atendendo a que, nos últimos três anos, tenho-o feito quase diariamente. No entanto ontem era um dia especial. (Não. Não me refiro ao tal Portugal-Polónia em que através de grandes penalidades e com uma defesa de Patrício, nos mantivemos na Europa). É que, mesmo em cima da hora do início desse jogo, o meu primogénito recebeu a notícia de que a sua Defesa iniciada às 18H30, tinha sido excelente e obtivera a nota de 18 (Dezoito) valores.

Obrigado caro Mestre pelo prazer que me deu, ouvir da boca dos Membros do Júri, palavras tão elogiosas ao teu trabalho sobre os legados da Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura no marketing das organizações culturais. E a minha satisfação está patente na foto que o Daniel fez o favor de nos tirar. 

07 junho 2016

447 - Memórias . . . com as minhas desculpas ao Diretor do Reflexo.

Foto (de família): O Tó e o Zé.
Ontem fez 27 anos que o Tó deixou de estar entre nós. Os mesmos que conta de vida, o primogénito cá de casa, que nasceu cerca de 3 meses antes do desenlace.

Hoje faz 5 anos que o Manel Piteco nos deixou. Como ele próprio escreveu "com onze anos eu me integrava na Indústria Hoteleira, convidado pelo distinto casal Dona Sarinha e Custódio Oliveira Vilas". Exercendo as funções de Paquete no Hotel das Termas e com a idade de ainda brincar, era natural que meu pai lhe arregalasse os olhos amiudadas vezes e seria, presumo, que o Piteco encontrasse no olhar da "Dona Sarinha" o manto protetor, que o levou a venerá-la até ao fim da vida.

De tenra idade, franzino e pequeno, na sua função de Paquete (aquele enorme navio que sulca os oceanos) talvez por isso o Manel se tornasse nos finais dos anos sessenta/princípios de setenta, numa enorme referencia no setor hoteleiro Taipense.

Pese embora a moçarada da altura da estirpe de uns Gilinho, Fernando, Amâncio, Vilas, Baionas, Biscas, Belita e outros que tais, lhe fizessem a vida negra - e retomando a sua escrita, "costumava-lhes dizer, baixinho sentado com eles, pedindo: Vamos ter maneiras porque na Igreja quem manda é o Snr. Padre, na escola é o Professor, mas aqui sou eu" sempre o Manel Piteco teve no seu estabelecimento e ao serviço dos Clientes, uma casa como não se via nas Taipas.  "Fui o primeiro a ter um Restaurante nas Taipas em que as meninas e as senhoras se honravam de frequentar".

Pois é, como o tempo passa! Parece que foi ontem e . . .

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

12 maio 2016

446 - Nem só de jogadores . . . e treinadores, vive o futebol.

Foto: Google.
Compreendo o Dr. Barroso. Mas, apesar de o compreender, não sou daqueles que acham que para se ganhar vale tudo. Há coisas que prefiro perder, a ter de suportar outras para ganhar. Nomeadamente o querer a vitória do "inimigo", tornado "amigo", só para satisfazer as nossas pretensões. Gosto mais de ganhar pelos próprios meios.

Nestes últimos tempos tenho lido "comentadores" que me perplexam. Malas para cá, malas para lá, lances duvidosos, compras de árbitros, compras de jogadores. Estamos num país onde tudo se compra. Há dinheiro para tudo: para subsidiar colégios privados, "ao pé da porta" de públicos semi-vazios; para pagar salários/reformas astronómicas, independentemente da competência dos visados; manter gente que nada faz, nem fez. Em contraponto, aumentar um SMN de uns míseros quinhentos euros, cai o Carmo e a Trindade.

Mas, voltando ao tema do início do comentário, o Benfica está na iminência de se tornar Campeão Nacional pela terceira vez consecutiva. Muitos apontam este feito ao Rui Vitória; outros ainda pensam que anda por lá o dedo de Jesus (a começar pelo próprio); outros que foram os árbitros e o colinho (aquele senhor que preside ao SCP nas horas em que não incendeia a confusão no FB); outros que se deve ao bom lote de jogadores; etc, etc, etc.

Eu pela minha parte acho que o trabalho da presente época, se deve aos pontapeadores da bola e ao treinador que os escolhe jogo a jogo. Mas, essencialmente, a um presidente que soube dizer não a um treinador e escolher outro, a quem deu plena confiança, numa altura em que quase toda a gente o queria ver a léguas. É bom que as pessoas não esqueçam o que disseram de Rui Vitória em Outubro passado. Este presidente para mim só tem um defeito: o estar rodeado de alguns pretensos benfiquistas e "comentadores", que andam a mais no desporto.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, vou esperando pela vitória no próximo domingo.

28 abril 2016

445 - Liberdade é . . .

Foto: Q.V. ao cair da tarde
Contrariamente ao habitual, ontem não assisti via televisão às comemorações do 25 de abril. Da parte de manhã desloquei-me ao HSO de Guimarães, onde visitei um familiar e um associado de referência de um dos Clubes onde exerço funções na mesa da AG e de tarde, ainda combalido pela marretada que levei com a bandeirola do parque de estacionamento, que me caiu em cima, não tive disposição para ver nada. Mas, pelo princípio da noite e depois de ter cozinhado um frango da Churrasqueira Taipense, consegui ver o Douro Azul e, em reprise, à condecoração com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade de António Arnaut e João Lobo Antunes. Também soube pela mesma forma que, finalmente, o Capitão Salgueiro Maia ia receber uma condecoração a título póstumo.

Estou a gostar da magistratura de Marcelo Rebelo de Sousa (e não votei nele). Longe vão os tempos, felizmente, em que víamos um PR sempre aborrecido com tudo e com todos. Marcelo consegue incutir alguma esperança e arrumar com o pessimismo do anterior, sempre contrafeito e aborrecido, em todas as cerimónias protocolares. Ah e este . . . não tem apêndice.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

P.S. (de Post Scriptum) - Por razões que se prendem com a marretada, não consegui publicar esta coisa na terça. Vai hoje.
P.S. II - O tempo, tal qual o vento, voa. Passaram-se ontem 24 anos sobre o falecimento do Custódio Vilas e hoje, 5 anos do Flavinho da Escola.

08 abril 2016

444 - Tanto afastamento

Um dia destes, num contacto telefónico rápido na véspera de Natal, o Zé Manel, bisneto do Pereirinha da Escola, neto da D. Virgínia da Escola e filho do saudoso Flavinho da Escola, disse-me que eu andava a escrever pouco. Fiquei admirado por ele visitar o Vilas das Taipas e concordei com ele, pois está à vista o meu desmazelo para com este sítio. No entanto ando desmazelado com tudo e mais alguma coisa e, com a exceção da última Assembleia da Turitermas, não tenho auscultado quase nada as "coisas das Taipas".

Não assisti à entrevista do Deputado Luís Soares ao Reflexo, não assisti a uma outra iniciativa no Avô João - que agora não me lembro o que foi - não participei no Funeral do Mendes dos Pneus, não assisti às Assembleias de Freguesia últimas, à apresentação do AntePlano do Projeto para requalificação do centro da Vila, não vou aos jogos do CCTaipas, não visito o Pavilhão do CART, etc, etc, etc.

Mas lá por não andar por aí, tal não significa que esteja um cidadão menos interessado das coisas das Taipas, é apenas porque não posso. Mas, por vezes, mesmo sem sair de casa vou sabendo das coisas. E vou ficando varado com algumas coisas que se passam.

Em Dezembro de 2011 o meu Médico de Família disse-me que "quem não tem Facebook, não existe" e - pensando que de uma receita médica se tratasse - aderi a essa coisa. Como no receituário não especificava a quantidade de tomas, quedei-me pela dúzia de amigos. Como diz o outro, poucos mas bons. De entre eles, além do homem da receita, consta o Lima Pereira que me vai surpreendendo com algumas coisas que lá põe. Quando se trata de política - e sendo ele um leitor/citador do Observador - não leio o que escreve, mas sigo com redobrada atenção tudo que se relaciona com a coletividade de que ele é presidente. Vi ontem uns desabafos que não entendi, mas que ele no final de jantar fez o favor de me vir explicar a casa. Só me resta dizer uma coisa: Lima, desculpa por ter feito parte daqueles que, há dez anos atrás, te incentivaram a aceitar a eleição. Tu não mereces tudo isto que te está a acontecer.

E eu vou andando por aí e, por solidariedade, também irei denunciando.

19 fevereiro 2016

443 - Será que dá para perceber?

Nestes dias que tenho passado por casa - ou melhor, em casa - que já leva tantos quantos conta o mês de fevereiro, tenho andado com pouca vontade de aturar os nossos "políticos". Só esporadicamente vejo/ouço notícias, até porque no Café do Tónio passam filmes e não notícias. No entanto, algumas coisas vou ouvindo e, para ser sincero, mais valia não ouvir.

Num destes dias ouvi o líder da bancada parlamentar dos Social-Democracia, sempre! criticar a forma como o atual primeiro ministro atacou o governador do Banco de Portugal; hoje ouvi o último primeiro ministro a afinar pelo mesmo diapasão. Realmente, pensei, tem de existir respeito pelo senhor governador do Banco de Portugal e compreender o seu papel, não fosse ele o primeiro responsável duma instituição que "exerce a função de supervisão - prudencial e comportamental - das instituições de crédito, das sociedades financeiras e das instituições de pagamento, tendo em vista assegurar a estabilidade, eficiência e solidez do sistema financeiro, o cumprimentos de regras de conduta e de prestação de informação aos clientes bancários, bem como garantir a segurança dos depósitos e dos depositantes e a protecção dos interesses dos clientes".

Já imaginaram? Se esta instituição não estivesse atenta e vigilante, e se algum banco português tivesse dificuldades financeiras, poderia falir e dar cabo do dinheiro dos contribuintes. Mas não. A instituição BdP está atenta e vigilante, com o governador à cabeça, para que nada disso aconteça. Viram o que aconteceu em Espanha, que não tem o BdP para supervisionar, onde faliram com custos para o Estado, ou seja os contribuintes, o BPN, o BPP, o BES, o BANIF? E viram o rei e o primeiro ministro a garantir aos espanhóis que o BES era seguro, mediante informações fidedignas do governador? Pois é!

Portanto o primeiro ministro não tem nada que vociferar contra o governador, porque ele protege os nossos depósitos e nunca nenhum banco em Portugal teve problemas. Nem foi por causa deles que a Troika esteve cá. E o ex-primeiro e o lider da bancada, tem razões sobejas, para defender o EXTRAORDINÁRIO trabalho do governador, que, não pode ser criticado.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

12 fevereiro 2016

442 - Devemos medir as palavras? Ou não?

Foto: ReflexoDigital
Numa crónica de janeiro no RFX, e com o título Sempre Taipas, sempre Guimarães, "Manuel Ribeiro Tesoureiro da Junta de Freguesia de Caldelas" aborda o seu tema predileto: Taipas-Guimarães. Ou, se quisermos, o relacionamento entre os representantes do município e da freguesia e os episódios destes últimos anos.
Refere-se ao que - no seu entender - foi o mau mandato de António Magalhães, para as Taipas, e tece algumas considerações sobre afirmações por este proferidas na - presumo eu -  apresentação do 3º volume das encadernações do Jornal Reflexo. Termina o seu comentário com a frase:
"Por tudo o que fez e principalmente pelo que não fez, as Taipas nada lhe deve, mesmo o seu nome numa simples sala, como alguém, humilhantemente, sugeriu."

A estar certa a minha presunção, de que se estaria a referir ao que António Magalhães disse nessa apresentação, o assinado Tesoureiro da Junta de Freguesia de Caldelas foi deselegante - para não dizer outra coisa - para com  o Presidente da Direção dos Bombeiros, Padre Neves Machado, ao escrever que ele teria "humilhantemente" sugerido o seu nome numa simples sala - Auditório, esclareço eu. É que, apesar de eventualmente Manuel Ribeiro ter estado nessa apresentação a título pessoal, quando tece as considerações que tece, assina como Tesoureiro da Junta de Freguesia de Caldelas e trata menos bem o presidente duma centenária Associação. Associação a quem, aliás, o executivo de que faz parte propôs a atribuição da Medalha de Honra da Freguesia.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

11 fevereiro 2016

441 - Por cá, novamente.

Por razões que não vêm ao caso - ou até, eventualmente, sem razão nenhuma - coloquei o último comentário no longínquo ano de 2015, mais precisamente a novembro, 16. Quase três meses! E por razões que não vêm ao caso - ou até, eventualmente, sem razão nenhuma - resolvi hoje voltar a chatear quem tenha a pachorra de me ler.
Foto by Quim Vilas with Lumia Camera

Hoje é dia 11 de fevereiro. Ando por casa, saindo apenas esporadicamente para ir ao Café do Tónio, no entanto não mais que 15 a 20 minutos, tempo limite longe do Lar. Como esta situação já dura desde o dia 1 deste mês, não há razão para invocar falta de tempo para não andar por aí. Simplesmente, não me apeteceu.

O meu regresso hoje, não será pelo facto da Sara ter chegado ao Brasil, onde andará até finais de agosto; por o Dr. Augusto Dias ter falecido fez no dia 9 três anos; nem pelo Fundador da Cutipol fazer quatro anos no próximo sábado que partiu; nem pelo Rogério do Vermelho Vivo comemorar o aniversário amanhã; nem por o Mendes dos Pneus ir hoje a sepultar.

Nada disto tem que ver com o regresso mas, curioso, todos têm algo em comum: Sara; Augusto Dias; José Ribeiro; Rogério Leite e o Mendes dos Pneus, todos falavam comigo sobre o que eu ia escrevinhando, ora no Reflexo, ora neste local. Talvez por isso - ou até, eventualmente, nem por isso - hoje resolvi regressar a este cantinho. Será para durar? Quem sabe...

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.