31 dezembro 2011

238 - Bom ano de 2012


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O vilasdastaipas deseja aos seus (poucos) leitores, um ano de 2012 com o mínimo de dificuldades e com muita saúde - para não pagar taxas moderadoras. Que o pessimismo nos abandone, que o realismo nos acompanhe e que o optimismo seja a luz ao fundo do túnel.

Ao abandonar este 2011 saúdo com alegria todos aqueles que deram às minhas colocações:
O prazer do seu comentário; o favor das suas críticas; a alegria das suas omissões. Este espaço que por aqui vai andando desde 25 de Outubro de 2006, há-de continuar enquanto me der prazer.
 E assim eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

28 dezembro 2011

237 - Última assembleia de freguesia

Noticia o nosso Reflexo Digital que na quinta-feira dia 29 realiza-se a quarta sessão ordinária da AF.

De entre os oito pontos que constituem a OT, dois deles são a excepção ao normal desta quarta sessão e a saber:
O ponto 7 com a proposta de  atribuição de condecoração à Herdmar e o ponto 8 para apreciação do regulamento de condecorações da freguesia.

Para um eleitor menos atento - tipo eu - este ponto 8 deixa-me algumas interrogações. Então ainda não há regulamento de condecorações da freguesia?

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

25 dezembro 2011

236 - O neto do sr. Soares da farmácia

Foto: JS
Os membros das juventudes partidárias, para o bem ou para o mal, farão parte dos decisores deste país. Diz-se que, nelas, se formam os políticos do amanhã que, gostemos ou não, terão uma palavra a dizer no futuro das regiões e do país.

Ao ser eleito secretário coordenador da JS concelhia, além de membro da AM e da AF, Luís Soares poderá ser um desses jovens de quem, no futuro, ouviremos falar.

A sua eleição para uma estrutura partidária do concelho, faz com que seja mais um dos nossos  em lugar de destaque, na sede do concelho.

23 dezembro 2011

235 - (Quase) - 50 anos de talheres.

Também a Cutipol honra o nome das Caldas das Taipas. Com metade da existência da sua congénere, os seus talheres dão a volta ao Mundo.

Falar da Cutipol é falar de José Ribeiro o seu fundador " um visionário"  como se escreve no DN Digital. "Mas por trás de um grande homem", há uma grande senhora, que segundo o filho David  "é a grande alma da Cutipol e uma pessoa de visão, pois as suas ideias geraram um enorme impulso na inovação e desenvolvimento".

A D. Alice e o marido, juntamente com os filhos, são mais "meia-dúzia" dos nossos, em lugar de destaque em Portugal e no mundo.

21 dezembro 2011

234 - 100 anos de talheres

Foto: DN Digital
Recentemente celebrou 100 anos de existência. Depois do Avô, dos Tios e do Pai, são estes quatro jovens que têm a responsabilidade de manter a máquina oleada, para gáudio dos taipenses. Manter a Empresa e dar trabalho aos seus colaboradores não será tarefa fácil mas, pelo que temos visto, têm capacidade para o fazer.

A Festa dos 100 anos, foi um acto marcante, mas a sua continuidade, não será nenhuma festa, mas uma luta constante e difícil.

Nesta fotografia temos quatro dos nossos, em lugar de destaque em Portugal e no mundo.

19 dezembro 2011

233 - O filho do Chefe Ernesto . . .

Na hora do jantar passaram-me o link desta notícia. Fiquei satisfeito com ela. Mais um dos nossos em lugar de destaque e, neste caso, fora da vila e do concelho.

Parabéns Sérgio. Que tudo te corra pelo melhor.

18 dezembro 2011

232 – “ (…) notícia talvez verdadeira talvez não(…)”

Depois de ter aventado como hipótese, a saída do presidente da AM de Guimarães, o GuimarãesDigital vem agora dizer que segundo notícia “(… ) avançada pela Rádio Santiago (…)”,  Carlos Remísio Dias de Castro, iria presidir à AM marcada para sexta feira passada.

Hoje antes do almoço passei no intermarché e um deputado municipal, daqueles em quem se pode confiar, confirmou-me que há um parecer que aponta para essa não incompatibilidade, embora frisando que os pareceres são isso mesmo e que podem ser dirimidos em sede própria, caso haja outros de sinal contrário.

Assim sendo – e pelo menos para já - as Taipas continua com um dos seus a presidir ao órgão deliberativo do concelho.
Foto: Guimarãesdigital

09 dezembro 2011

231 - Pelo sim pelo não.

Segundo o Guimarães Digital, o presidente da Assembleia Municipal pode estar de malas aviadas do cargo, devido a uma pretensa incompatibilidade daquelas funções com as funções profissionais.

Esta notícia talvez verdadeira talvez não, com o tempo saberemos, lembra-me outras "incompatibilidades recentes" levantadas com outros cargos, que depois não deu em nada. A ser verdade é pena, pois não é todos os dias que as Taipas consegue ter um dos seus, em lugar de destaque na sede do concelho. E, estou certo,todos os taipenses lamentarão esta ausência.

Pode-se gostar ou não do estilo, mas Carlos Remísio Dias de Castro, ficará com o seu nome indelevelmente ligado às Taipas. E pela positiva.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.
Foto: Guimarães Digital.

23 novembro 2011

230 - Os bons exemplos da Madeira . . .

Nem sempre dizer mal da Madeira e do presidente do Governo regional. Também têm ideias de louvar e de seguir.

Com a aprovação desta medida na AR e nas AM's, quanto dinheiro não pouparíamos?

É claro que há logo quem conteste esta medida que apelidam de anti-democrática. Perdão! Não estamos a falar da RAM? Medidas anti-democráticas na RAM? Por favor. . .

Foto: CMJORNAL.XL.PT

18 novembro 2011

15 novembro 2011

228 - Façam a vontade ao homem . . .

A selecção Nacional de Futebol vai hoje defrontar a Bósnia-Herzegovina e, ganhando, conseguir o apuramento para a fase final do Europeu de 2012. Não sendo uma novidade esta necessidade de vitórias ao cair do pano, no primeiro destes dois jogos foi alvo de crítica as condições do estádio, nomeadamente a qualidade da relva.

Esperando que a relva do Estádio do SLB não seja intragável, resta-nos exigir aos nossos representantes:
 - Façam lá a vontade ao homem . . . afinal ele até vai embora . . .
Foto: Record.pt

09 novembro 2011

227 - Venham mais cinco . . .

Segundo noticiado no RFX Digital, no passado dia 28 de Outubro, foi formalmente constituída "A Associação para o Desenvolvimento Integrado das Taipas (ADIT), entidade muito falada desde as últimas eleições autárquicas e sobre quem recairá a responsabilidade de gerir e construir a Residencial Sénior no edifício da Pensão Vilas".

Congratulo-me com esta eleição e espero que os Corpos Sociais ora eleitos, cumpram as finalidades enumeradas no referido texto e que o Lar de Idosos seja uma realidade a curto prazo. Porque - como já escrevi neste espaço - todos não serão demais.

07 novembro 2011

226 - Saudações inter-continentais

Recebi um correio electrónico dum amigo residente num país distante - mais propriamente de onde um dos ministros deste Governo nunca deveria ter saído. Sem a sua prévia autorização, mas contando com a sua benevolência, atrevo-me a transcrever uma pequena parte desse texto. Escrevia ele a determinado passo:
Acredita que o meu silêncio não é falta de amizade e de reconhecimento, pelo contrário, sabes muito bem quanta e toda a estima que tenho por ti (…) incluindo as vossas famílias mais alargadas. Cada vez me convenço mais que as verdadeiras amizades são as da infância, são as mais enraizadas e que nos acompanham ao longo de toda a vida. Penso que deves sentir o mesmo que eu: o ritmo da vida como que nos separa, mas a amizade, que está no sangue, não desvanece.”

Faço minhas as palavras do Luís. Na maioria dos casos, as verdadeiras amizades são as que fazemos na infância, pois as posteriores muitas das vezes não passam de palavras. E então, hoje em dia, é ver a facilidade com que descartamos os amigos, em favor de um protagonismo qualquer, por mais efémero que ele seja.

07 outubro 2011

225 - As areias das Taipas em movimento . . . e de S. João de Ponte também.


Francamente o assunto “areias” e “limpeza do Rio Ave”, já me mete nojo e falar hoje nele, até me dá vómitos. Como sói dizer-se “É areia demais para a minha camioneta”. Tira 10 camiões, tira 200 ou tira 400, o certo é que uma vez mais andamos aos tiros e é ver quem mais acerta no próprio pé. Não assisti à última assembleia de freguesia, porque assuntos mais importantes me ocuparam e ainda porque ando desde o último mandato, a tentar afastar-me de algo que sempre me apaixonou. Segundo o RFX, também naquela o assunto foi badalado.

Areia é tema nos jornais do concelho, no da Vila e na blogosfera. Os protagonistas mimoseiam-se com afirmações desabridas e em alguns casos malcriadas. Aos leitores, tipo eu, atiram-nos com a "tal areia para os olhos", com afirmações infantis e ridículas, violentando a nossa inteligência. A Câmara não acusou ninguém, a Junta não precisa de licença, o empreiteiro é quem tira a licença, em 2002 não foi preciso nada, a areia está toda no estaleiro, não sei quanto vai custar a limpeza, etc e tal.

Mas nem sei porque estou admirado ou irado com esta situação. Primeiro porque já me venho habituando e segundo porque as Taipas e a Madeira, ambas, pertencem a este Portugal, Glorioso de 8 séculos.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.
Foto: RFX Digital

29 setembro 2011

224 - Taipas em movimento



Neste final de semana Caldas das Taipas está com grandes movimentações: Eis o que se pode ver passando os olhos pelo RFX Digital:

Sexta-feira: A Taipas Turitermas vai dar-nos música e a Assembleia de freguesia vai reunir. Embora o RFX não diga, a Escola Secundária vai distribuir diplomas.

Sábado e Domingo: O CART realiza o Torneio Internacional e o Clube de Ténis encerra a época com um Torneio. Ainda no Sábado, Luís Soares candidata-se à liderança da JS concelhia.


Um fim de semana para todos os gostos. Desportivo, Recreativo, Educativo e Político. Os taipenses podem ainda distrair-se com a movimentação de areias, voo dos patos, vistoria a obras e ainda com leituras de alguns semanários vimaranenses, onde podem deliciar-se com a leitura de factos hilariantes passados na cidade, com protagonistas da mesma e da província.


E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

Foto: wikimedia.org

25 setembro 2011

223 – Conclusão das movimentações…


Deixando para segundas núpcias a ”limpeza do leito do rio”, vou reportar-me à proposta de atribuição do subsídio à Turitermas. Como já venho comentando, e reafirmo, esta estúpida teimosia não nos leva a lado nenhum. Caldas das Taipas só tem a perder com este virar de costas sistemático. E, aproveitando-se desta situação, os vereadores do PSD, dando razão àqueles que dizem que “Guimarães não nos dá nada”, votaram contra a atribuição às Taipas, via Turitermas, de 150 mil euros, tal como o haviam feito, em Dezembro do ano passado, numa verba de 250 mil euros.

Sendo esta transferência, segundo a proposta do vereador Domingos Bragança, para a cooperativa fazer face às “despesas com o investimento na parte não comparticipada” pela candidatura no âmbito do PROVERE MINHO – IN, tal significará que os vereadores do PSD não estão de acordo com esse projecto. Obviamente que será legítimo, aos vereadores do PSD, à junta, aos taipenses e a mim próprio, questionar da oportunidade/prioridade destas obras, em detrimento de outras. Agora o que não será legítimo, nem inteligente, é os taipenses estarem contra este investimento. Atendendo a que, como já verificamos “para as outras” nada virá, temos de ser suficientemente pragmáticos e considerar estes investimentos, como um bem para as Taipas, independentemente de chegar através da cooperativa ou da junta. É preciso é que se invista nas Taipas ou já não será? Será que o investimento, só pode ser considerado como tal, se for onde, quando e como, eu quiser?

Queixamo-nos que a câmara nos roubou o património da Junta de Turismo e que este está degradado e sem utilização adequada. Depois quando se fazem investimentos nesse mesmo património, é o que se vê.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

Guimarães Digital. A.M. - Cândido Capela Dias aprovou a proposta não deixando de criticar a postura da câmara e da Turitermas.

17 setembro 2011

222 - Movimentações . . .


Como habitualmente tenho tentado acompanhar as notícias que vão aparecendo sobre as Caldas das Taipas, embora, como já escrevi a 19 de Agosto, o RFX Digital não publicasse muitas. No entanto, tal poder-se-ia ficar a dever à falta das mesmas e não à pouca vontade/actividade dos seus colaboradores. Finado o mês Agosto e com a chegada do Setembro, as notícias ou os factos que as podem originar, começaram a surgir. Algumas que considero positivas – leia-se com interesse/favoráveis às Taipas e outras, talvez pouco notícias e mais conversinhas e mexericos de adro d’Igreja. Vou-me concentrar nas primeiras:

A “limpeza do Rio Ave” como titula o Reflexo ou “a limpeza do leito e das margens do Rio.”, como, com preciosismo, escreve o amigo Luís Soares, a par da ratificação de “um protocolo de cooperação entre o município e a Taipas Turitermas” foram duas notícias que considero positivas para as Taipas. A primeira, a par da despoluição do rio, é uma aspiração antiga, que tarda a concretizar-se. A jusante da ponte, depara-se-nos um leito com aspecto aprazível e até parece limpo e a água despoluída. Já a montante, a maneira como a areia está a ser “arrumada”, deixa-me sérias dúvidas quanto á eficiência da limpeza, durante o próximo inverno.

Quanto ao protocolo entre a Câmara e a Turitermas, parece que o mesmo permitirá um encaixe por parte desta de cento e cinquenta mil euros, no sentido da cooperativa fazer face às “despesas com o investimento na parte não comparticipada” pela candidatura no âmbito do PROVERE MINHO – IN. Os vereadores do PSD votaram contra a atribuição deste subsídio, na senda do que se verificou no final de 2010, na proposta de aumento de capital de duzentos e cinquenta mil euros.

Foto: RFX Digital

.../.. (continua)

25 agosto 2011

221 – A Fiscalização.

Li no RFX Digital que a ASAE visitou Saint Claude du Bateau e que foram detectadas “pequenas questões que se relacionam essencialmente com alguma sinalética inexistente e falta, por exemplo, de Livro de Reclamação no recinto”.


A ASAE pode ter encontrado defeitos, mas de certeza não encontrou o mesmo pó – tornando o ar irrespirável – que se apanhava no Super Bock Super Rock. Mas esse era na cidade grande, portanto não era problema.



E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.


19 agosto 2011

220 - A falta de colocações / notícias.


Um amigo comentava-me um dia destes - via telemóvel - que eu tinha quebrado a minha regularidade, nas colocações neste blogue. Concordando, disse-lhe das razões deste meu alheamento, que não vou aqui comentar, e ele concordou . . .

No entanto - embora esta minha ausência seja um facto - parece-me que de uma maneira geral, salvo as devidas excepções, os donos de blogues cá no burgo, andam todos pouco escrevinhadores. É só dar uma vista de olhos e . . . nada ver.

Até os jornais, que têm obrigação de nos manter informados, pouco ou nada dizem . . . por exemplo o nosso RFX Digital.

Daqui mando um abraço ao Afilhado da minha mulher, pois é graças às "suas tecnologias", que hoje consigo fazer esta colocação.

12 agosto 2011

219 – Caça ao melro volta a ser proibida.




Segundo o insuspeito Vozdaplanicie”, Sua Excelência o senhor “…secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento decidiu revogar a portaria que permitia caçar esta ave.”. Assim e ainda segundo a mesma voz “…O melro deixa de estar na lista de espécies cinegéticas…” a abater.

Que pena. Anda para aí tanto melrinho a precisar de ser “limpo” (leia-se descoberto no silvado, onde se esconde) e agora não se pode divulgá-los.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

22 junho 2011

218 - As notícias e a imagem.

In "DN Digital, 22/06/2011"

"Em comunicado, a directora do CEJ, a desembargadora Ana Luísa Geraldes, informa que pediu a reunião "face à torrente de notícias sobre o CEJ que continuam a ser veiculadas e que põem em grave risco a imagem e credibilidade da instituição". "

Segundo a senhora Directora do CEJ as "notícias (...) põem em grave risco a imagem e credibilidade da instituição".

Não percebo uma coisa e se alguma alma caridosa me elucidar eu agradeço: São as notícias que põem em risco o CEJ, ou o acto praticado que deu origem às notícias? É que eu sou pouco letrado e posso estar a perceber mal.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

17 junho 2011

217 - O Lobo virou Leão.


O António Alberto Lima Pereira, terminou funções de presidente da Direcção do CART, nos primeiros dias deste mês de Junho. No blogue do CART deixou uma mensagem de despedida, a que deu o título "O Fim de um Ciclo".

Porque acompanhei de perto a gestão do Lima (agora não preciso de te tratar por presidente), posso afirmar que ele chegou “Ao Fim da Universidade”. Depois de ter sido incentivado ((pressionado)?) para aceitar o cargo, exerceu-o muito melhor do que todos esperavamos.
. É claro para toda a gente – só para quem não quiser perceber ou preferir as confusões – que estes quatro anos das suas direcções, foram não só “bastante positivos” como escreve, mas sim MUITO positivos.

Depois da difícil e tormentosa conclusão do Pavilhão, era necessária uma Direcção e uma liderança, que fosse aceite sem “pé atrás” e que estabilizasse e desse continuidade ao trabalho anterior. Infelizmente houve quem assim não quisesse. No entanto, suplantando-se ao que se lhe pedia; aguentando o que nunca se pensou ser necessário aguentar; negociando o que parecia inegociável; e repondo a verdade onde alguns queriam que prevalecesse a mentira, o Lima Pereira levou a água ao seu moinho.

A última assembleia-geral foi uma surpresa. Mesmo para quem conviveu com os seus mandatos e acompanhou os seus problemas. Mostrando firmeza e esclarecendo situações, que alguns tentavam encobrir, foi a cereja no topo do bolo, dos quatro anos em que foi o principal responsável pelo CART.

Pelo que fez pelo CART e pelo muito que dele gosta – a sua despedida sentida e emotiva é disso prova – os meus agradecimentos. Quero dar-lhe um abraço e, nele, envolver o Pai Lobo, que muito lhe deve ter custado ouvir as injustiças que foram proferidas nessa assembleia.

31 maio 2011

216 - Os canais entupidos.



Li um comentário publicado no sítio do “Amor às Taipas”, da autoria do Zé Maia de Freitas (acrescento o “de Freitas” para o meu amigo Daniel não ficar aborrecido comigo), sobre uma afirmação proferida numa assembleia de freguesia e à volta da qual, o autor do texto teceu várias considerações.
Cingindo-me ao entupimento do tal canal, uma teimosia que em rigorosamente nada beneficia as Taipas, antes pelo contrário, veio-me à memória algo do antigamente.
Todos (alguns) ainda nos lembramos da sorte das águas, quando os dias em que os homens que trabalhavam as terras, tinham direito às águas, para regar os campos. Por vezes alguns mais expeditos/manhosos/batoteiros, tapavam o canal/rego que servia o vizinho, para se aproveitar, ilegalmente, da água que naquele dia não era sua. Por vezes as contendas eram resolvidas com violência. Pois é. Como não se podia acorrer a outros canais de regadio, o problema era resolvido à força.
Hoje esse método não surte grande efeito, porque quando algum canal está estúpido, facilmente se arranja outro, desimpedido e por onde possa circular o precioso líquido.
Portanto mais vale que a teimosia acabe e, como escreve o Zé Maia Freitas, que o canal seja desentupido pois, fechado, não beneficia ninguém, antes pelo contrário.


E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

24 maio 2011

215 - As leituras entre linhas.

Há pessoas, cheias de boas intenções, que por vezes ao lerem o que outros escrevem, interpretam o que lêem duma forma diferente, do que o autor quis dizer/escrever e depois, dizem que leram nas entrelinhas. Ora, como todos sabemos, nas entrelinhas nada está escrito, portanto . . .
Vem isto a propósito de duas coisas: Uma pelo que escrevi na colocação anterior e outra pelo editorial do Director do Reflexo, quando fala da última Assembleia-geral do CART.

No primeiro caso o que escrevi é o que se deve ler e nada mais. Quanto ao segundo caso, algumas pessoas presentes na AG, manifestaram-me o seu espanto, pelo “tom” do editorial e atreveram-se mesmo a dizer que o mesmo me atacava. A essas pessoas disse e agora escrevo, que não me senti minimamente atingido pelo dito Editorial. As críticas do Alfredo Jorge à “(…) origem da convocatória (…) a quem “(…) assume o dirigismo (…)” a quem “(…) defende os interesses e princípios da colectividade (…)” obviamente não me poderiam ser dirigidas.

Aliás, o Alfredo Jorge seria das últimas pessoas a pôr-me em causa pela forma de conduzir as assembleias pois, comigo, fez parte da mesa da AG em duas associações e numa delas durante muitos anos e sabe da minha preocupação em que as mesmas sejam convocadas e conduzidas, dentro da legalidade, dos Estatutos e dos RGI das mesmas. E sabe, que a função do presidente da Mesa da AG de qualquer Associação, é defendê-la.

Portanto a todos aqueles que viram mais do que o que lá estava, só me resta agradecer-lhes a preocupação e aconselhá-los a fazer como eu, ou seja,
Andar por aí e, por simpatia, também assobiar. Ah e já agora, deixá-los pousar.

17 maio 2011

214 - A inauguração do Centro Pastoral.



Por compromissos assumidos anteriormente à sua marcação, não pude estar presente na inauguração do Centro Pastoral. Por acaso cheguei às Taipas em cima das quatro horas, o que me permitiria ainda por lá passar, mas como não estava vestido convenientemente e como não se deve chegar atrasado a cerimónias, não fui, com bastante pena minha.

No entanto, li no RFX Digital - e transcrevo com a devida vénia - uma parte do discurso do Reitor:


“Neste dia apetecia-me falar do tempo, fazer história, lembrar etapas. Apetecia-me falar de vozes, de ruídos, apetecia-me falar de constrangimentos, de vicissitudes e até de resistências. Apetecia-me justificar opções, referir orçamentos e recursos financeiros. Apetecia-me até dizer uns quantos nomes e até de chamar alguns nomes”.

Ó Padre Agostinho, como eu compreendo o desabafo . . . Quantas vezes me apetece "(...) chamar alguns nomes." Parabéns pela obra e acima de tudo pela ousadia e pelo acreditar da magnífica equipa que dirige.

Foto: RFX Digital

12 maio 2011

213 - Afinal quem manda.

Ouvi ontem numa rádio qualquer e hoje confirmei num dos sítios da RTP. O cabeça de lista do PSD pelo distrito de Vila Real e presidente do partido, disse - e está escrito em título no tal sítio - que, "Quem toma a decisão sou eu" contrariando Catroga no que ao IVA diz respeito.

Não estivessemos nós em Portugal e esta frase causaria admiração. O homem indicado pelo PSD, para acompanhar as negociações para a ajuda externa a Portugal, é desautorizado pública e energicamente, por quem lhe confiou(?) a representação do partido. Mas como diria esse mesmo negociador, isso são pentelhos.

O que já não é pentelho, mas sim mato grosso é ouvir esta gente toda. E que tal fazer-se uma proposta para se cortar a subvenção/comparticipação/moedas, para os partidos fazerem campanha - porque eles não a fazem é só insultos e desmentidos - e também aos senhores das mesas de voto? Poder-se-ia poupar umas moedas e grão a grão esvaziava-se menos o papo da galinha, se é que ainda o tem.


E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

05 maio 2011

212 - Os anúncios da crise. Crise? Qual crise?

O País anda suspenso das negociações da troika. Com Teixeira dos Santos segundo uns, com Silva Pereira, segundo outros e com Eduardo Catroga segundo ele próprio. Não estou curioso de quem está a negociar, porque seja eles quem forem vai sobrar para mim.

Agora o que é caricato, para não dizer outra coisa, é que depois do intervalo do Barcelona-Real Madrid, todos iriam estudar demoradamente as propostas e de repente, num programa de humor, segundo "O Público", o líder do maior partido da oposição, e que quer ser poder, anuncie que apoia as medidas negociadas e mal anunciadas.

Só estou curioso, para ver em que programa os restantes partidos vão dar conta da sua posição: No programa do senhor Goucha, no novo programa dos gordos ou no do senhor Castelo Branco em trajes da Selva.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

29 abril 2011

211 - O povo continua bravo.


“ao não colocar o doutor Teixeira dos Santos nas listas, o engenheiro Sócrates deu um sinal ao FMI que não tem confiança no ministro das Finanças e isto, julgo que ninguém disse, é algo extremamente grave”.
Disse Paulo Rangel.

Para ser membro do Governo não é preciso ser-se deputado. Nem tão pouco ser candidato a. Nem ser cabeça de lista pelo círculo A em detrimento do B. Não. O PR convida o partido mais votado a indicar um PM e este, nos dias subsequentes, apresenta os ministros e o programa de governo.
Para se ser eleito numero dois da hierarquia do Estado isso sim, tem de ser-se deputado, depois de constar das listas e finalmente ser eleito pelos seus pares e até, eventualmente, negociar com os outros partidos essa eleição.
Que me desculpe o senhor Paulo Rangel, mas o actual ministro das finanças não fazer parte das listas, ser falta de confiança para continuar ministro demissionário e para "troikar" é mesmo mais uma manobra de diversão. Ah, como outros e de outros partidos, diga-se.
Foto e texto citado: RR

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

28 abril 2011

210 – O povo anda bravo . . .



Oiço ou leio muitas vezes – e a maior parte delas com prazer – as intervenções do advogado António Marinho Pinto. Guardo até na memória, como uma das minhas preferidas, a entrevista que uma senhora jornalista da TVI lhe fez, faz tempo, e ele não se amedrontando à sua forma agressiva de “entrevistar” a reduziu aquilo que muita gente já deveria ter feito. No entanto, quando li que ele disse que não votaria nas próximas eleições não concordei, porque acho que não nos podemos alhear das nossas obrigações.

No entanto, entendo essa sua afirmação como um desabafo, mercê do escárnio com que, diariamente, os políticos nos presenteiam. Donos e senhores do Mundo vomitam boca fora, tudo o que lhes apetece, sem cuidar minimamente do que e como dizem. A culpa é sempre dos outros e passam a vida a atacar e contra-atacar o adversário, sem se importarem minimamente com quem os elegeu e com o País que estão a destruir.

Há dinheiro ou não? Estamos na bancarrota ou não? Há projectos para o País ou não? Diariamente somos confrontados com atoardas e baboseiras de pessoas que são pagas para ser responsáveis e que se desresponsabilizam com uma facilidade e desfaçatez incompreensível. Por este sentimento de revolta que me atrapalha diariamente, até compreendo a proposta de Marinho Pinto.

É como a ordem para poupar nas empresas financiadas pelo Estado, ou seja pelo povo. Porque a RTP manda para Inglaterra, com dias de antecedência, não sei quantos jornalistas para “cobrirem” um casamento, quando poderiam “aderir” às imagens dos outros? Para proporcionar férias com ajudas de custo, a meninos e meninas, que nem notícias sabem ler.

Foto: Goggle.
E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

10 abril 2011

209 - Responsáveis anárquicos.

Lanço amiudadas vezes "um certo olhar" no blogue de Casimiro Silva. Faz parte aliás da cerca de uma vintena que se perfilam do lado esquerdo do meu computador, sendo um dos poucos fora das Taipas. Acabo de ler a sua última colocação que aborda o editorial do Reflexo e a entrevista do representante da CMG na Taipas-Turitermas. Casimiro Silva comenta algumas das afirmações de Ricardo Costa e termina com uma frase que me deixa dúvidas: " (...) Ricardo Costa, (...) não deixa de avisar os responsáveis anárquicos que devem continuar a olhar atentamente para (...) Caldelas."


Também eu li a entrevista a que alude Casimiro Silva. Também eu a achei interessante e com respostas claras e objectivas chamando as coisas pelo nome. O numero um daquela lista que eu escrevi na altura própria, que era a melhor para as Taipas, mostra determinação e tendo, como tem, o apoio de retaguarda do maior accionista da cooperativa, estão criadas as condições para fazer crescer o património desta e, por tabela, dar um safanão nas Taipas.

Só uma coisa não percebi: Casimiro Silva queria escrever "responsáveis autárquicos" e bateu mal nas teclas, ou seria mesmo "anárquicos"?

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

06 abril 2011

208 - Termas e cutelarias sim.


No suplemento "JNCidades" de ontem numa rubrica sobre Economia, vem um texto sobre as cutelarias das Caldas das Taipas, assinado pelo n/ conterrâneo Delfim Machado, a quem aproveito para dar um abraço público e desejar-lhe as maiores felicidades, na nobre e difícil actividade de informar. No texto que fala sobre cutelarias, é entrevistada a presidente do Conselho de Administração da Herdmar e o presidente da junta de Freguesia de Caldelas.


Lido o texto - ou não fosse ele sobre as Taipas - retiro parte das frases atribuídas a Maria José Marques:

"Para temperar os aços (...) é necessário água. E a água, aqui das Taipas, pelo facto da existência das Termas, tem umas características (...) boas para a produção de talheres(...)". Tenho manifestado neste blogue a minha indignação, por existir nas Taipas uma corrente, quase que uma necessidade, de apoiar a actividade termal ou a cutelaria, como se ambas não pudessem e não devessem coexistir. Ficamos a saber, por este texto, que uma até é benéfica para a actividade da outra.

Lembro-me de nos anos sessenta e setenta, assistir à passagem dos aquistas para os balneários termais e dos cutileiros para as fábricas, sem se atropelarem ou uns passarem por cima dos outros. Uns mais escuros pelo pó do trabalho e outros mais brancos pelas maleitas ou pela ingestão da água, cruzavam-se sem se estorvarem. Hoje em dia alguns "defensores" duma ou doutra actividade, só a léguas.


Não sei se com intenção ou sem ela, a Zé Marques deu o exemplo, não só da possível convivência, mas até da necessidade dela. E todos os Taipenses dignos desse nome assim devem pensar, porque essa história do quanto pior melhor, só interessa aos incompetentes.


E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

29 março 2011

207 - Que representantes do Povo . . .

Tristemente, verifico que o que escrevi e coloquei no passado dia 18 já está desactualizado, pois peca por defeito. Se na véspera do dia do Padroeiro da Póvoa sem mar, estava desiludido com a actuação dos nossos eleitos, agora estou aterrado. Nunca tão poucos, fizeram tanto mal ao País. Não tenho competências para dissertar sobre a opção de chumbo ao PEC IV, porque nem sequer o conheço, mas pelas coisas que se passaram antes e a seguir ao seu chumbo.


De certeza que os “representantes do povo” fizeram o seu melhor, pois analisaram muitíssimo bem as suas opções. Curiosamente, as opções do maior partido da oposição, partiram de alguém que não foi eleito pelo povo. Como é possível a alguém, que não tendo sido sufragado pelo povo, possa pôr e dispor do futuro desse mesmo povo? Curiosidades da nossa democracia.


De muitas atoardas cometidas elejo uma: O acabar pura e simplesmente com a avaliação a uma classe profissional, sem um modelo alternativo. Queimaram-se tantas pestanas, tantas horas, dias e semanas de conflito, para numa penada acabar com tudo? Porque não acabaram antes?


E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

18 março 2011

206 - Que povo ! ! !

Lendo e ouvindo alguma coisita, não precisa de ser muito, do que circula pelos órgãos de comunicação social - e incluo neles todas as formas de comunicação - ficamos com a sensação que não estamos a ler e a ouvir bem. Pessoas - e até instituições por meio dos seus legítimos representantes – dizem e escrevem coisas que não lembra nem ao mais pintado. Optimismo e pessimismo, levados ao extremo, são o pão nosso de cada dia.

O partido de suporte ao Governo, o Governo e restantes partidos da oposição, as diversas assembleias sufragadas e legitimadas pelo povo e outros órgãos executivos, a quem se chama poder politico, aos quais se juntam os representantes do poder judicial, sindical e patronal, todos os dias nos brindam com afirmações e contra-afirmações, a que apelido de brincadeiras de mau gosto, baralhando-nos e levando a que, cada vez menos, neles acreditemos.

Estará o País à beira do abismo, a necessitar de medidas de austeridade, de PEC’s, de cortes em salários, reformas e apoios sociais? Ou pelo contrário não precisamos de nada disto? Francamente não sei e os disparates diários proferidos dum lado e doutro, em nada me ajudam a entender e muitos menos – e isso é que é grave - a resolver os problemas do País.

E depois estas atitudes generalizam-se e todos se acham no direito de asneirar, como um dos vice-presidentes de uma associação da qual faço parte desde 1977, vir para a imprensa indicar o desejado nos “quartos” que, junto com outro dos lados da Sé, nunca deveria ser indicado.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

03 março 2011

205 - Nobre povo ?

A Sara mais antiga dos Vilas, mandou-me um correio que não resisto a publicitar. Por questões de espaço vou encurtar o mesmo, sinalizando esses cortes (...).

(…) No palácio das Necessidades (…) um jovem diplomata, em diálogo com um colega mais velho, revelava o seu inconformismo. A situação económica do país (…), os índices (…) de crescimento e bem-estar, (…) revelavam uma distância (…) face aos nossos parceiros. (…)Tudo parecia indicar que uma qualquer "sina" nos condenava (…) e, contudo, olhando para o nosso passado, Portugal "partira" bem:
- Francamente, senhor embaixador, devo confessar que não percebo o que correu mal na nossa história. Como é possível que nós, um povo que descende das gerações de portugueses que "deram novos mundos ao mundo", que criaram o Brasil, que viajaram pela África e pela Índia, que foram até ao Japão e a lugares bem mais longínquos, que deixaram uma língua e traços de cultura que ainda hoje sobrevivem e são lembrados com admiração, como é possível que hoje sejamos o mais pobre país da Europa ocidental ?

O embaixador sorriu, benévolo e sábio, ao responder ao seu jovem colaborador:

- Meu caro, você está muito enganado. Nós não descendemos dessa gente aventureira, que teve a audácia e a coragem de partir pelo mundo, nas caravelas, que fez uma obra notável, de rasgo e ambição.

- Não descendemos? - reagiu, perplexo, o jovem diplomata - Então de quem descendemos nós?

- Nós descendemos dos que ficaram por aqui . . .

02 março 2011

204 - Os comunicados.

Como habitante das Caldas das Taipas e tão interessado como os demais sobre os assuntos da vila/freguesia, tento acompanhar presencialmente ou lendo notícias várias e em vários locais, assuntos que a esta dizem respeito. Por isso quando sou informado de algum acontecimento na vila - e desde que a presença não me seja incómoda - compareço, e acompanho nas leituras de jornais e na blogosfera, interessadamente, tudo o que a ela diz respeito.

Foi assim que li no RFX Digital as notícias a que aludi na minha colocação 203 - Prioridades e que, da mesma forma, tive conhecimento de duas hoje colocadas no RFX Digital. Uma dando conta que o Barco Rock Fest integra programação da CEC 2012 e outra dizendo que, em comunicado, a junta de freguesia denuncia injustiça à Industria da Cutelaria. Da primeira escreve-se que num encontro com os órgãos de comunicação social, a Fundação Cidade de Guimarães deu a conhecer esta iniciativa entre outras. Já quanto à denúncia da injustiça às cutelarias, escreve-se que "A Junta de Freguesia de Caldelas deu conta, através de um documento distribuído à imprensa (...)".

Na colocação anterior manifestei o meu desagrado quanto à impossibilidade de ler um comunicado na integra, desta entidade. Agora volto a fazê-lo. Parece-me que os eleitores e os simples curiosos, teriam todo o interesse em o ler. Se não tenho o direito de interferir nos critérios jornalísticos do RFX, já não direi o mesmo relativamente ao emissor do comunicado. Tendo a freguesia um sítio na internet, porque não coloca lá estes comunicados que reputa de importantes?
Sim porque o problema de expiração em 27 de Fevereiro pode ser resolvido rapidamente.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

21 fevereiro 2011

203 - Prioridades.

No sábado passado li esta notícia no RFX Digital. Posteriormente li esta no mesmo local. Em ambas se faz referência a comunicados postos à disposição do Jornal Reflexo. Se a segunda notícia nos relata pormenorizadamente os vários episódios da querela partidária, entre dois opositores políticos, já na primeira, que diz respeito ao órgão executivo da freguesia, não publica o comunicado.

Não tenho a veleidade de dizer que as querelas partidárias não terão interesse, mas quando confrontadas com um comunicado da junta de freguesia, para justificar a falta a um acto para que foi convidada, possivelmente mereceria igual tratamento.

Até porque sendo esta questão comentada na internet, o comunicado na integra poderia dar a possibilidade aos eleitores - e aos simples curiosos - de perceber melhor a situação.

Faço este comentário mais de 48 (quarenta e oito) horas após ter feito um, não publicado, no local mais conveniente.


E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

18 fevereiro 2011

202 - Os votos e os cartões.


Muitos ou poucos - conforme o lado político que faz as afirmações – cidadãos eleitores foram impedidos de exercer o seu direito de voto nas eleições presidenciais. Muitos – independentemente do lado político que faz as afirmações – cidadãos eleitores não quiseram exercer o seu direito de voto nas eleições presidenciais. Sendo muitas vezes indicado como uma das maiores conquistas com a implantação da democracia, o voto não foi exercido porque as pessoas não puderam, não quiseram ou não tomaram as devidas precauções para o fazer.

Parece consensual que a esmagadora maioria não votou porque não quis. Quanto aos que apareceram nas respectivas secções e não o puderam fazer, será justo dividi-los em duas partes: Os que não puderam por erros da administração – não sei se técnicos ou outros – e os que, como digo no parágrafo anterior, não tomaram as devidas precauções para o fazer.

A quem tem seguido com algum interesse, a forma displicente como os eleitores mudando de residência não a actualizam como é seu dever, isto que aconteceu era perfeitamente previsível. Parece que estando recenseados na nossa freguesia de “coração”, mas com a residência noutro local, ao trocarmos o BI pelo CC a morada é actualizada e ficamos recenseados automaticamente na nova freguesia. Assim sendo, teríamos de ter a atenção de verificar tal facto.

Lá por casa há quem tenha tirado recentemente o CC e foi votar sem problema nenhum. Levou o CC e o cartão de eleitor.

Lamento muito por todos aqueles que, querendo, não lhes permitiram votar. Mas parece que o erro pode ser dividido entre as falhas da administração e o laxismo de muitos eleitores.
Foto: Google.

04 fevereiro 2011

201 – Ainda A Escola Secundária.

A ESCT foi inaugurada no passado sábado. Com muita gente, uns menos anónimos que outros mas, aparentemente, todos satisfeitos e interessados pelo empreendimento. Alunos, professores, funcionários, pais, gentes das Taipas e das freguesias vizinhas, pessoas ligadas ao ensino e autarcas. Em passo acelerado o Director mostrou as instalações aos visitantes. Finalmente uma sessão solene presidida pelo representante do Governo, que usou da palavra, juntamente com o presidente da Câmara e o Director da Escola.

Contrariando a crescente dicotomia Taipense, José Augusto Araújo, na sua intervenção citou os nomes de Cândido Capela Dias, Luís Cirilo, Miguel Laranjeiro, Emídio Guerreiro, Sónia Fertuzinhos, António Magalhães e Maria de Lurdes Rodrigues, por iniciativas que tornaram possível esta inauguração.

Já vai sendo tempo de passar de moda a política do bota abaixo e do só eu é que sei. É tempo das pessoas ditas responsáveis, se deixaram de criancices e adoptarem uma posição de responsabilidade e - embora não sendo necessário andar aos beijos e abraços – passarem a respeitar-se e aceitar as ideias dos outros.

Não nos quedemos na expressão proferida por Oliveira Salazar em 18 de Janeiro de 1965. O “orgulhosamente sós” é uma baboseira, principalmente nos dias de hoje. E embora não seja apologista da submissão pura e simples, nem absolutamente contra posições autónomas e independentes, nem tão pouco a favor do expediente ou do compadrio, também não vejo qualquer lucro, em estar sempre do outro lado da barricada.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.
Foto: REFLEXO DIGITAL

28 janeiro 2011

200 - A Escola Secundária

A Escola Secundária, depois da requalificação onde foram investidos cerca de 14 milhões de euros, será amanhã inaugurada oficialmente. Será um marco importante na história da Vila e de toda a zona envolvente. Penso não errar, se disser que foi o maior investimento público alguma vez feito nas Taipas. É claro que esta inauguração passará ao lado de alguns, sempre prontos a tecer loas às suas iniciativas e a desprezar tudo que vem dos outros. Mas desses, dos que pensam pequeno, não rezará a história.

O impacto da inauguração não será muito grande. Foi preocupação dos responsáveis da Escola causar o mínimo prejuízo para a comunidade escolar e, com as obras faseadas, não interromper o ano escolar e permitir usufruir os novos espaços, conforme iam ficando prontos. Teria outro impacto se a comunidade, apenas no dia da inauguração, conhecesse o novo edifício. No entanto para os Alunos e todos aqueles que trabalham na Escola, foi bem mais importante já estar a usufruir dos novos equipamentos, que esperar por um dia para serem inaugurados.

Mas não será pelo facto da Escola ir sendo usufruída, que no dia da sua inauguração, nos devemos alhear de tal acto. Amanhã estarei presente e, como muitos, ficarei tão satisfeito como quando inauguramos o Quartel dos Bombeiros, a Escola do Pinheiral, o Pavilhão do CART, a Escola da Charneca, o Centro Social, a Piscina dos Bombeiros e outros empreendimentos que se foram fazendo nas Caldas das Taipas.

A todos os que contribuíram para a requalificação da ESCT e aos que, no dia a dia, proporcionam aos nossos filhos a Escola que têm, os meus sinceros agradecimentos.
Foto: RFX Digital.

20 janeiro 2011

199 - A segunda volta.



Escreve o DN Digital, que um dos candidatos a sentar-se na cadeira de Belém nos próximos cinco anos diz, que "Não podemos prolongar esta campanha por mais três semanas, os custos seriam muito grandes para o País", e que os penalizados serão "as famílias, as empresas e os trabalhadores". Pede para pensarmos "na actual situação económica do País, no que tem vindo a acontecer nos últimos dias".

Lendo este texto e pensando no que tem acontecido durante esta campanha - que nunca mais acaba - não posso deixar de concordar com o candidato. Efectivamente, não podemos prolongar esta campanha. Aliás sou até mais papista que o Papa: Esta campanha horrível, estes podres todos levantados, estas conversas só para inglês ver, estas desconversas, estes boatos (se é que o são) nunca provados ou desmentidos, estes amordaçares de boca, o só responder ao que lhes interessa, etc, etc, etc, dão enjoos a qualquer um.

Agora quanto aos custos para o País - que me perdoe o candidato - as famílias, as empresas e os trabalhadores e a situação económica assim como o que tem vindo a acontecer, já anda por cá há muito. Parece é que há pessoas, bem formadas, que só agora acordaram para isto e só agora, com as mesmas armas que tinham antes, é que vão fazer milagres.

Custa muito ser português de segunda.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.
Fontes: Diário de Notícias.

15 janeiro 2011

198 - As deturpações.


Todos os dias somos confrontados com títulos nos jornais que, lendo o corpo do artigo chegamos à conclusão que esse título nos induziu em erro. Já menos habitual é a narração não estar de acordo com o que se pretende relatar, mas também acontece embora em menor escala. Agora o que não está correcto é escrever-se algo que não é verdade e, pior ainda, com a agravante de colocar entre aspas ou comas como quiserem, como sendo citações de alguém quando tal não pode ser verdade.

Vem tudo isto a propósito de uma notícia no JN de hoje, na página 10 (Dez). Esta página diz respeito à campanha eleitoral. Dá como palavras do candidato Cavaco Silva e a frase vem entre aspas, como sendo uma citação: “A minha mulher anda sempre a meu lado (…) A reforma da minha mulher não chega a 800 euros por mês. Trabalhou a vida toda, foi professora”.

Mais adiante, no relato da campanha volta a dar como palavras do professor: Esta é a minha senhora, trabalhou praticamente a vida toda… Foi professora toda a vida em Moçambique e Portugal e nunca ninguém descobriu a reforma que recebe.

Como o candidato não mente e como a sua senhora foi professora toda a vida, só pode ser erro do jornalista os oitocentos euros mensais…

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também… me vou chorando.
Foto: JN, 15/01/2011

12 janeiro 2011

197 - Politiquices


Para quem detesta politiquice barata o último mês do ano que agora findou, não foi fácil de digerir. As esperanças que o 2011 fosse diferente, saíram frustradas e até, quanto a mim, agravadas. Os senhores da política, ou que "se governam com a política" como diz o candidato presidencial da ilha da Madeira, não param de nos presentear diariamente com baboseiras, ataques e contra-ataques, indiferentes às dificuldades com que o povo de segunda se depara no dia a dia.

Para não destoar do resto da País, também na nossa vila a politiquice continua. Para tentar terminar o ano actualizado, resolvi assistir à última assembleia de freguesia. Melhor dizendo: tinha intenções de assistir, mas passado pouco mais de uma hora do seu início, não resisti e após os "50 minutos" sorrateiramente, para não perturbar "os trabalhos", fui para "donde nunca devia ter saído".

Com a saída do Reflexo e em contra-ciclo, o editorial do Director e a entrevista do presidente da Direcção dos Bombeiros, foram uma lufada de ar fresco e algo sobre que "os politiqueiros" deviam reflectir.

Ah e eu sou apoiante incondicional do investimento nas Caldas das Taipas, venha ele de onde vier e por qualquer atalho.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.