16 março 2019

513 - De Canhota em canhota, até à canhotada final.

Foto: QV.
Foi divulgado pela imprensa a limpeza das margens de parte da Ribeira da Canhota. No dia de ontem, dizem as notícias, 25 alunos do Curso de Biologia da U.Minho, 24 da Escola da Charneca e a Brigada Verde de Caldelas, limparam o troço compreendido entre a Rua do Pinhel e o túnel que atravessa a Variante em direção aos Banhos Novos e Velhos.

Esta limpeza já começou no ano passado. Engendrada pela Junta de Freguesia e abraçada pela Brigada Verde de Caldelas que tem, no seu magnífico secretário, um apaixonado pelo Verde e um lutador e programador excecional, paulatinamente e com algumas desilusões pelo caminho, o trabalho começou a ser feito.

Em reuniões nos diversos setores da sede do concelho, formações, palestras e trabalhos, o incansável professor José Fonseca foi-se ambientando e integrando, não no Verde que é a sua vocação, mas como se pode pela via do diálogo e da presença, levar a água ao seu moinho.

Os diversos programas e candidaturas apresentadas pela Junta de Freguesia e pela Brigada Verde tiveram o trabalho meticuloso e persistente deste professor que, não desanimando à primeira pedra encontrada, antes as ia afastando e apoiado pelos que foram eleitos para fazerem uma freguesia melhor, alcançar os seus/nossos objetivos.

Se nos Programas e Candidaturas teve o apoio do Executivo e a sua chancela, neste caso em concreto da Ribeira da Canhota, há um mês que o incansável Isaías, de máquina às costas, andou a desbastar terreno que permitiram ao Alberto, na passada quinta feira, entrar com a máquina ribeiro adentro e colocar à vista de todos os materiais recolhidos pelos Alunos.

Em equipa, os trabalhos conseguem-se. Com vontade, tudo é possível. E quem sabe, "a remar todos para o mesmo lado", qualquer dia vamos da foz à nascente e o Ave volta ao que já foi. Não com conversa fiada, mas com trabalho.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também irei remando.

08 março 2019

512 - Propaganda Política

O cabeça de lista derrotado nas últimas eleições, por um contundente 8 - 5, teve honras de entrevista e de primeira página no Jornal Reflexo. Não irei discutir questões/oportunidades editoriais, pois tal não me compete, mas outrossim já as afirmações do entrevistado me merecem alguma reflexão.

Com perguntas convenientes e suaves por parte do(s) entrevistador(es), Manuel Ribeiro vai respondendo do que ele acha ser o não trabalho do atual Executivo, confundindo - por razões que se compreendem - o atual com o anterior. Então, no desfiar das convenientes perguntas, saem as respostas mais mirabolantes e engraçadas, a que todos temos direito nesta época carnavalesca: o executivo por ele integrado não deixou dívidas; a sua gestão deixou as finanças equilibradas; o parecer sobre a alcavala das obras do Tojal, é um desperdício de dinheiro público; a "anulação" do contrato de um terreno junto à praia seca, é a reversão de um projeto; o atual é "minimalista"; o projeto para o mercado é "minimalista"; o projeto da Pensão Vilas, tem informações que irá ser retomado a curto prazo ; está de corpo e alma com a intervenção no centro; houve um mal entendido entre o presidente  da AF e um membro da AF, que do seu lado pensa estar ultrapassado; quanto a um processo judicial trazido pelo simpático (para ele) entrevistador, não se pronuncia; a casa mortuária é uma obra desnecessária; e, SE tivesse ganho as eleições, não tem dúvidas que a praia seca, a ligação ao parque de lazer e a centralidade da vila, teriam sequência.

A entrevista do Dr. Manuel Ribeiro, é brilhante. A oportunidade da mesma, idem aspas, aspas. As questões difíceis para o entrevistado, olá, olá. Tudo mal feito, ou melhor, nada feito nestes 18 meses, contrastando com o MAGNIFICO trabalho dos três mandatos anteriores.

Mas, como diz o pobo - o Menino Jesus num drome - e apesar de "ainda é muito cedo para pensar" na candidatura, nessa altura iremos ver. E até lá... Eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.