02 outubro 2021

554 - E então? Perceberam? O que é um verdadeiro Taipense.

Sítio da Freguesia

Em tempos dizia-se - e eu também - que Taipense era aquele(a) nascido nas Taipas e bebedor da água do leão. Com o passar dos tempos, este doutoramento passou a licenciatura e as cadeiras passaram a ser muitíssimo menos exigentes. Esta semana, ficamos a saber que o Plano Curricular passou a ser o que segue:

Vir às Taipas, com familiares, a partir dos 5 anos;
Ser vacinado na Casa do Canto;
Tirar um dente onde é agora a sede da Freguesia;
Conhecer o salão de jogos do sr. António (genro do Mário do Café);
Conhecer os dois quarteis da GNR e o dos Bombeiros;
Ser cliente da Loja Chamoim e do Restaurante Piteco;
Fundador Cantor e organista da primeira Banda Taipense;
Participar no Torneio do Taipas, ser selecionado e o desporto incompatibilizar-se com os estudos; e
Lembrar-se do antigo espaço do ciclo das Taipas.

Ah! E não resistir a fazer parte duma candidatura à Assembleia de Caldelas, porque o número um de uma das listas concorrentes lhe disse que era um verdadeiro Taipense.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.


 

24 setembro 2021

553 - Ajudando a perceber... cada vez menos (fim)

Há cerca de quatro anos que não vinha às Caldas das Taipas. Saí da autoestrada, segui por Ponte e ao passar na ponte, vi o parque do turismo com um aspeto asseado e a ponte Romana – como se dizia antigamente – parecia limpa de detritos. 

Ia virar para o parque e, na casa do Ti Manel Padre Santo, vi um sinal a proibir. Mau, que se passa? Segui em frente e fiquei baralhado. As letras diziam “Caldas das Taipas”, mas tinha canteiros com flores. Estaria nas Taipas? Vai daí virei à esquerda na rua que dá à escola do Pinheiral – como se dizia antigamente. Na rotunda via-se o monumento ao Cutileiro. C’os diabos, pensei - anda p’ra’í obra.

Segui em direção à Ribeira e fiquei preocupado. Onde estariam os galinheiros do ciclo – como se dizia antigamente. Tinha um edifício novo. Parecia uma escola de cidade. Continuei e virei na casa do senhor Américo do Questodinho – como se dizia antigamente – segui pela rua de Santo António e virei na rua da oficina dos Amâncios – como se dizia antigamente – para  entrar no parque. Ao passar à casa do Enfermeiro Fonseca não vi o Estaleiro da Praça. Virei para o parque na mercearia do Palhas e, pelo espelho retrovisor, vi na praça um grande cartaz com jardins em relva e os talhos arranjados. O cartaz parecia mexer-se. Pensei: devo estar tolo.

A Alameda Rosas Guimarães tinha os canteiros centrais com bom aspeto e os passeios arranjados. Ao chegar à rua do Matadouro – como se dizia antigamente – vi que o último canteiro era apenas de acesso a peões, com bancos e tudo. Subi a alameda e vi que na praça não era um cartaz. O raio da praça estava bem amanhada. 

Tentei virar para a Lameira, mas era proibido. Segui pela rua Padre Silva Gonçalves e, ao chegar à casa dos Palhas, vi um monumento em homenagem aos Combatentes. Segui para casa e a rua estava alcatroada até ao café do Tónio, onde me disseram que a da Laida e a da Aninhas Cartola também estavam.

Chegado a casa abracei o povo e deram-me mais novidades. Algumas nem queria acreditar, pelo que meti pés ao caminho, saí do loteamento para o Sequeiro e deram-me a novidade que já tinha saneamento. Saí na casa do Tio Bravo da minha mulher e, ao chegar ao Carlitos da Candidinha, virei para a rua do Rabelo. Tinha o paralelo direitinho. Desemboquei no cruzamento com a dos Cutileiros e, alto e para o baile - a praia Seca, estava um espetáculo. Aliás, a área estava o dobro, tinha um bar e umas casas de banho, a rua tinha sido requalificada, o passeio tinha sido completado até à ponte do Rabelo e havia árvores e relva semeada. Levaram-me por um caminho até ao Ave e seguimos por um trilho que ia até ao Parque. Pensei que era gozo - afinal não, ia até ao campismo, continuava pelo parque de lazer e ia até aos moinhos da Levada. Ora toma que já almoçaste.

Antes do campismo viramos para o horto comunitário. Cuidado, estava bonito, bem bonito e cuidado, hortaliças por tudo quanto era sítio. Disseram-me que as pessoas também se tinham mobilizado para fazer alguns canteiros na via pública, que havia uns dispensadores de sacos para dejetos de animais, um parque canino, e que os parques infantis tinham sido arranjados, entre muitas coisas mais.

Segui pelo Ribeirinho em direção aos Banhos Velhos e vi que estava um bocado confuso, diz que era por causa das obras do centro. Tinham começado pela Praça Conde de Agrolongo, descido a igreja até aos Banhos Novos, a rua do prédio do Leites – como se dizia antigamente – e iam até aos Banhos Velhos. Estavam a fazer muitos buracos porque estavam a instalar tudo novo no subsolo: esgotos, águas pluviais, canalizações elétricas, gás, enfim, muitas coisas que não se veem e que nem se deviam fazer em ano de eleições, disseram. 

Não sou contra as obras de beneficiação, antes pelo contrário. Mas gostava de ter algo para recordar do passado. Disseram-me para ir à Pensão Vilas. Continuava a mesma ruína da última década.


E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

20 setembro 2021

552 - Ajudando a perceber... cada vez menos (vi)

Estou prestes a terminar estes garatujos, mas nos últimos dias surgiram alguns temas interessantes em algumas intervenções hilariantes ou até delirantes. Que os políticos - sim, porque quem concorre a eleições, vai exercer política - por vezes, no entusiasmo, frente a uma plateia desmotivada, têm interesse em lançar algumas achas para a fogueira e dizer aquilo que o (seu) povo gosta, mesmo apelar à insubordinação armada, outros há, que fora do calor da luta e frente a um teclado no aconchego do lar, aprovem estas verborreias e ainda as multipliquem, por outras mais delirantes.

E quando esses comentadeiros ou trauliteiros, exercem profissões de docência e perdem a decência, então a coisa fica preta. É que há uma grande diferença entre excessos em campanha, frente aos adeptos e esses mesmos excessos, frente a um teclado. E então, quando esses docentes, estão incapacitados para ensinar, então a coisa ainda é pior.

Estivéssemos nós, no tempo que eles querem que volte pra trás e não publicariam isso, porque o lápis azul, chamá-los-ia à razão.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

15 setembro 2021

551 - Ajudando a perceber... cada vez menos (V).

 

Tal como disse no último garatujo o Reflexo saiu na outra semana e dava umas respostas dos candidatos à Assembleia de Freguesia de Caldelas e à Câmara Municipal de Guimarães. Umas três perguntas para outras tantas respostas.

Aproximando-se a última semana de campanha, as propostas dos candidatos - os que as têm - parece que ainda não entraram na cabeça dos eleitores. É claro que para alguns, os fieis aos partidos ou aos cabeças de lista, já têm a sua opinião formada e não lhes interessa qualquer esclarecimento de propostas ou até, as próprias propostas. De nada lhes serve.

Todavia há uma larga percentagem de indecisos - que normalmente são os que dão as vitórias ou as derrotas - que gostariam de conhecer as propostas dos candidatos e até confrontá-los (pedir esclarecimentos) sobre as mesmas.

Penso não estar errado se escrever que, desde quase o seu início, o Reflexo, primeiro com público e depois "à porta fechada", fazia um serviço público, ao entrevistar os candidatos e proporcionar-lhes apresentar e discutir as suas propostas. Parece que - pelo menos já se estará a fazer tarde - vamos perder esta oportunidade de sermos esclarecidos e o jornal, a de prestar um serviço às populações.

A ser assim é pena. Algumas inverdades e outras que deveriam ser ainda mais fortemente classificadas, irão passar em claro - ou em escuro.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

10 setembro 2021

550 - ajudando a perceber... cada vez menos (iv)

 

Foto: Charneca antes de cortarem as árvores
Tenho lido em alguns papéis que me chegam às mãos (ou à caixa de correio) e algumas publicações, que não o Facebook, as considerações de alguns candidatos às próximas autárquicas. 

Hoje saiu o RFX. Que faz três perguntas sobre as motivações, projetos e perspetivas para o ato eleitoral. Enquanto alguns querem um lugar na Assembleia, outros querem o número suficiente de lugares que lhes permita ser Executivo. 

O título para cada resposta dos candidatos é sugestivo: o meu candidato diz "Queremos continuar a mudança iniciada há quatro anos" outro que "Os meus projetos continuam a ter o mesmo propósito, fazer a vila crescer", o Jorge Freitas que "Sou um taipense daqueles fervorosos, que gosta e sente a sua terra", o representante do BE, "Acredito que podemos ter uma vila mais inclusiva e sustentável" e, finalmente um jovem que "Vamos à luta, estamos lá aconteça o que acontecer".

Nem todos falaram usando a terceira pessoa do plural, centrando-se na primeira, como se essa apenas contasse. Todos eles podem ter as suas ambições que lhes permita "continuar a mudança", "ter o mesmo propósito", "sentir a sua terra", "ter uma vila inclusiva" e ir "à luta".

Em próxima oportunidade, faremos um rabisco sobre outras afirmações, mas tenho a sensação que há gente que quer fazer dos outros burros com afirmações hilariantes sobre o passado, o presente e, cuidado, sobre o futuro.

Que na hora do voto tenhamos o discernimento para avaliar REALMENTE e não embarcar em fantasias do que é possível realizar e o que é melhor para o coletivo, ou seja, para as Taipas.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.




03 setembro 2021

549 - Ajudando a perceber... cada vez menos (iii)

Foto: QV
Um destes dias, surpreendentemente, deparei-me com esta via quase romana. Há um bom par de anos que não passava lá. Estava escondida, protegendo uma promessa não cumprida. Subi estas escadas muitos e muitos anos, local privilegiado para sair da casa onde vi, pela primeira vez, a luz do dia.

O Largo da Pensão era ponto de encontro da miudagem dos Cantos de Cima, do Meio e de Baixo, assim como da Avenida da República: os filhos da Licinha da Seara e da Quesinha do Rabata e nada mais. De outros lugares outros se deslocavam, como os netos do S'Zé Custódio e os filhos do Mendes Carrejão.

Ao local que foi de veraneio para imensa gente e de nascimento para alguns dos Vilas, prometeram que o transformariam numa Residencial Sénior/Lar para Idosos. Transformou-se apenas num lugar feio e sujo a que muitos, por razões diversas, chamam de edifício emblemático. De emblema chegou a ter o do S.C.B., que meu pai costumava dizer que ali estagiava no tempo do Fernando Vaz, e que alguns jogadores fugiam, depois do jantar, descendo por um dos candeeiros junto ao quarto n.º 1.

Quando alguns insultam acusando de aproveitamento de outros, com as candidaturas, posso e tenho o direito de questionar se alguém se aproveitou com o investimento absurdo dos impostos dos contribuintes, sim, impostos dos contribuintes, palavra que muitos gostam de berrar, enterrado naquele edifício feio, sujo e emblemático.

Para aliviar a depressão junto a foto de um amigo, com quem tive o prazer de hoje tomar café.
Foto: QV

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

30 agosto 2021

548 - Ajudando a... perceber cada vez menos (ii)

Antes de começar este segundo comentário, faço um aviso à navegação: nas últimas autárquicas apoiei e fiz parte da lista do Partido Socialista à Assembleia de Freguesia de Caldelas - Caldas das Taipas e, por proposta do Presidente de Junta, fui eleito pela Assembleia para membro do Executivo. No entanto, continuo a ser um cidadão livre e independente, não tenho nada a ver com qualquer partido a nível local, concelhio, distrital e, obviamente, nacional. Daí que, as coisas que se passam nos partidos, vejo-as como espectador e posso discordar delas, sem dever fidelidade ou encarneiranço, seja a quem for. No entanto, tenho as minhas simpatias partidárias e, dentro dos partidos, pessoais.

Temos assistido, nestes últimos quatro anos, a uma política radicalmente diferente dos reinados anteriores. O arremesso sistemático de pedras e pedregulhos, foi substituído por urbanidade, diálogo, reciprocidade e respeito. Sem deixar de "negociar" entre iguais - e percebendo as devidas dimensões - este executivo tem levado a água ao seu moinho.

Seria interessante verificar as diferenças entre 12 e 4, ou seja, entre os doze anos que antecederam os últimos quatro. Há respeito recíproco entre duas entidades e os entendimentos são conseguidos, a bem da freguesia e do povo que nela habita.

Apenas mais um parágrafo, que o texto já vai longo: alertaram-me para as palavras de alguém que terá dito que o atual Presidente da Junta se serve do lugar para que foi eleito, para colher benefícios para si próprio. Sobre isto, questiona-se: A profissão/ocupação de Luís Soares fica beneficiada com o cargo de Presidente de Junta? Tem alguma empresa que possa fornecer bens ou serviços à Freguesia? Precisa de contactos (mercê da sua eleição) para conseguir benefícios noutras entidades para si próprio? Não vejo a ligação. E, a quem diz as verborreias acima citadas, deve-se perguntar: então o homem é deputado da Assembleia da República e as funções de presidente de Junta é que lhe dão notoriedade?


E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando. 

26 agosto 2021

547 Cada vez percebo menos.

Foto: QV
Sei que estas coisas que vou para aqui garatujando não interessam nem ó Menino Jesus, daí que, escrever qualquer coisa é como "fazer o bem" nas palavras do meu primeiro patrão. Curiosamente terminei a vida ativa de quatro décadas, com o neto desses mesmo primeiro patrão que, entre a amizade, respeito e muito mais, me legou também um quadro, com letras gravadas na madeira. José Rodrigues Guimarães, a quem muitos chamavam acrescentavam "Figueiredo" dizia:
Fazer mal não, que é pecado. Fazer bem, é perder tempo.

E o porquê de me recordar da frase do quadro que mantenho em casa? Se trocar algumas palavras, a frase poderia ser: Concordar com mentiras não, que é pecado. Desmascará-las, é perder tempo. Ou como soe dizer-se: é dar pérolas a porcos.

No entanto, perante a grande onda de desinformação que se espalha por todo o lado, sem custos para o utilizador, não resisto a colocar em reflexão, algumas das mentiras que p'ra''í andam. Fá-lo-ei em próximas garatujadas, mas gostava que os meus amigos fizessem um exercício mental, tipo sudoku ou palavras cruzadas, sobre a verborreia que por aí gravita.

Gente que saiu do armário, como se nunca lá estivesse; gente que não mexe uma palha e depois diz que carregou um camião de bois com centeio; gente que sempre ofendeu e blasfemou e agora defende e louva as mesmas pessoas; gente que nunca esteve interessada e agora diz que muito/sempre se interessou.

Nestas questiúnculas tudo serve para denegrir, para atacar e para ser juiz em causa própria e ofendido em causas que são de outros.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando. 

08 maio 2021

546 - Agradecimento

O meu irmão Zé não resistiu e deixou-nos ficar.

Agradeço à sua mulher e minha cunhada, os anos que com ele viveu.

Agradeço aos meus sobrinhos José Luís e Sara Maria, os bons filhos que foram para ele.

Agradeço e ficarei refém desse agradecimento até que parta também, aos: 49 - 65 - 41 - 33 - 72 - 86 - 85 - 83 - 92 - 95 - 55 e 106, pela fidelidade demonstrada, apanágio de Homens fieis intérpretes da dignidade e da honra, que tanto os prejudicou.

Agradeço a todas e a todos que, ao longo da sua vida, foram seus amigos.

14 março 2021

545 - Por respeito (2)

Faz hoje um ano que coloquei esta mensagem no meu Vilasdastaipas. O que disse naquela, repito nesta. Tenho, porque não o perco, um enorme respeito pelo Dr. Mário Dias. Pelo Presidente da Junta que, após um ligeiro interregno de uma Comissão Administrativa, foi eleito para o lugar ocupado por quatro décadas pelo Vilinhas Pequenino.

Depois de ter aliviado do sofrimento muitas e muitas pessoas, sofreu para nos deixar faz hoje um ano.

Hoje como ontem, recordo o seu apoio e a sua crítica à atividade da sua Junta, com um simples telefonema, com uma mensagem breve. Parece que ainda o estou a ouvir:

Quim. Já disse ao Taibueiros. Está um buraco junto à...

Amigo, muitos buracos já foram tapados e todos os que aparecerem, também serão.


06 março 2021

544 - Mal prega frei Manel.

Corria o primeiro ano da década de 60 (acho eu, porque já vai há muito) quando a família do Custódio Vilas pegou nas armas e bagagens que tinha na Pensão Vilas e rumou a Terras de Sande, mais concretamente para o Lugar da Ribeira.

Nessa altura, embora o Padre António ainda fosse vivo, quem paroquiava a freguesia era o Dr. José de Jesus Ribeiro, homem inteligente, sabido, perspicaz e grande pregador. Ainda me lembro - porque meu Pai era quem lhe fazia os serviços de carro de aluguer - que era convidado amiudadas vezes para, do púlpito de diversas paróquias, prender os fieis com os seus sermões. Até a Cidade dos Arcebispos o acolheu várias vezes, na Semana Santa, para "pregar" na procissão do Enterro do Senhor. O Dr. Jesus Ribeiro defendia com ardor os temas abordados no sermão, não fora ele um servidor da Fé Cristã. Logo, acreditava na mensagem que passava para os fieis.

Presentemente também existem outros Drs. Ribeiro que, não nos púlpitos das paróquias, mas noutros, também tentam pregar e convencer os seus fieis (se é que os tem) dos benefícios da sua doutrina. Só que o seu sermão não tem substância, é fraco e nem mesmo o pregador tem fé no propalado. E não confiando no que diz, até escreve inverdades (para não lhe chamar outra coisa) e tenta alterar o curso da história, mercê da sua ignorância sobre o passado da Vila, dando a paternidade a coisas que não são, nem foram, dos pais que ele invoca.

"Mal prega frei Manel" e com estas pregações, outra banhada se perspectiva.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.