19 outubro 2013

364 - Até ao lavar dos cestos . . . é vindima.

Foto: Google.
Como diz o meu amigo Joaquim Mendes "dos Pneus", recordar é viver. Assim sendo transcrevo para os meus amigos duas frases que li em 2002 e reli hoje de manhã. Então aí vai sic:

"Os resultados expressam a vontade da população";
"O facto de perdermos a maioria não é fundamental para nós, tanto governamos de uma forma como de outra. O fundamental é ter e desenvolver um bom programa";

Li também um relato de uma assembleia no mês seguinte, no qual destaco:
"Após falhar a tentativa de um consenso alargado entre os lideres das três listas concorrentes, aguardava-se, com uma certa expectativa, o que poderia acontecer na eleição dos restantes elementos para a Junta de Freguesia (...). O balanço final foi o de uma concertação entre UT e CDU, que distribuíram entre si os lugares em falta, deixando para o PS o lugar de 2º secretário da Assembleia de Freguesia."

Ontem como hoje. Ontem como hoje. Ah, é claro dizem os mais informados na Lei que "naquele tempo" os vogais eram propostos pelo primeiro elemento da lista mais votada ou pelos membros da assembleia e agora é só pelo presidente de junta. Ah, pois é mas continuam a ser eleitos pela assembleia de freguesia. Também há outra diferença, essa claro de somenos importância: em 2001 o PS teve 4 mandatos, contra 3 da UT e 2 da CDU e agora, foi 6 - 6 - 1.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando, mantendo a minha posição, assumida no comentário 362.

17 outubro 2013

363 - Arrumar o lixo.

Foto: Google.
Infelizmente para mim até à idade dos 18 anos nunca tinha passado o mês ou os quinze dias "na Póvoa". Sim, era assim que nesse tempo se chamava às férias na praia para aqueles que as podiam ter. A partir dessa data também comecei a "ir para a Póvoa", no meu caso pessoal para Vila do Conde tendo apanhado o tempo de ir na camioneta do senhor Joaquim da Silva, da Padaria Misturas, e depois na Ford Transit do primo Zé Francisco, onde se carregavam trouxas e mais trouxas pois tinha de se levar de tudo.

À ida, o carregamento não custava nada pois a alegria das férias em perspetiva tudo aligeirava. Ao contrário, quando se aproximava o dia do regresso, esses últimos dias eram penosos e ao carregar a camioneta parecia que as coisas pesavam chumbo e não cabia tudo. A hora de arrumar a tenda era do pior. Sempre que as minha irmãs faziam soar a campainha do regresso era um arrastar penoso e o retardar o mais possível "o regresso ao lar".

Ainda hoje em muitas coisas e nas mais diversas atividades assim continua a ser. A hora de deixar o bom -  bom é uma angústia, pois há imensas coisas para arrumar e não se pode deixar nenhum lixo para trás.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.


12 outubro 2013

362 - Assembleia e câmara instaladas. E o resto pra lá vai...

Assisti hoje à tomada de posse da assembleia e câmara municipal de Guimarães que foi também a última assembleia presidida por Carlos Remísio Dias de Castro.  Ao vê-lo fazer a sua despedida do cargo e o abandono de funções políticas que vem exercendo desde a década de 80 - iniciadas com a presidência da AF de Caldelas - senti um misto de orgulho e emoção principalmente pelos últimos oito anos, onde um taipense assumiu - e bem - as funções de presidente da AM.

Ao mesmo tempo a assunção da presidência do município por Domingos Bragança - velho companheiro na Escola Industrial e Comercial de Guimarães - e do nosso conterrâneo Ricardo Costa como vereador, me deram uma certa satisfação e alegria, principalmente pelo que, os dois, podem fazer pelas Caldas das Taipas.

Quanto à assembleia e junta de freguesia de Caldelas que segundo a imprensa serão instaladas no próximo dia 18, a sua composição está definida. A primeira terá seis elementos da coligação Juntos por Guimarães e do PS e um elemento da CDU. Quanto à junta de freguesia não é preciso ir a Roma nem ser Politólogo, para vislumbrar que embora ganhando as eleições a coligação perde na secretaria e terá de se submeter à vontade da CDU e do PS. E porque a CDU não brinca em serviço e quererá ter uma palavra a dizer no executivo, para não defraudar as expectativas dos seus eleitores, para o fazer terá de ser o fiel da balança, ou seja, a coligação terá o presidente e um vogal, contra dois vogais do PS e um da CDU.

E se os eleitos querem realmente o melhor para as Taipas, não terão outra alternativa se não a de se entenderem, nem que seja caso a caso. Assim não só a assembleia mas também a junta têm a sua composição definida.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.