28 setembro 2019

515 - Carta aberta a... quem quiser ler.

Foto: JMR
Sexta feira termina a campanha eleitoral para as autárquicas. Amanhã e no próximo Domingo, os Portugueses vão escolher aqueles que querem ver na Assembleia da República. Eu, obviamente, já escolhi. Não foi com a campanha eleitoral, a que não assisti, mas por convicção. Acho, eu claro, que o País deu uma volta e o pessimismo reinante foi substituído, não digo que pelo otimismo, mas por uma esperança latente. Gostei da fórmula governativa encontrada, gostei da fiscalização dos parceiros do PS e gostei do PS. Desculpem os meus amigos que não gostaram e, espero, que não seja por isso que deixem de ser meus amigos. Amigos, amigos, políticas à parte.

Fazem agora quatro anos que votei no partido em que votei, porque estava farto e cheio do masoquismo reinante. Este ano, sem mudar de partido, vou votar na filha do Julinho Fertuzinhos, no amigo do João Pacheco e no Nelson Felgueiras, que me secretariou na AG do C.C.Taipas. Obviamente que, ao votar neles, contribuirei com o meu voto para todos aqueles que integram a lista.

Pedindo desculpa aos três que citei anteriormente, o meu voto vai, diretamente, para o neto do senhor Soares da Farmácia. Pela mão dele, já burro velho, participo ativamente na política. Com agrado acompanhei-o na preparação da campanha autárquica; sem entusiasmo aceitei a minha inclusão na lista; contrariado acedi à propositura para um lugar no Executivo. Isto foi há dois anos. Hoje tudo mudou:

O desempenho do Luís fascina; o seu interesse é contagiante; o querer fazer sempre mais e melhor reboca-nos; o derrubar montanhas para chegar onde é preciso espanta-nos. O pormenor, o cumprimento, a seriedade, a amizade, tudo nele é genuíno. Quando contrariado pelos seus pares - que o diga a nossa Tesoureira - esmorece momentaneamente, mas avança com o voto dos outros. O Luís é o Presidente da minha Freguesia. O Luís é um deputado que pertence à minha freguesia. O Luís defende intransigentemente, os interesses do concelho e da freguesia.

Por isto que digo/escrevo e que é pouco, precisamos do Luis na Assembleia, mas devemos manifestar que o queremos, votando na lista pelo qual é candidato.

E eu vou andando por aí e, por o quero a Deputado, estou com ele.

13 setembro 2019

514 - Senhores...

Foto: QuimVilas
No dia 25 de agosto retratei, da janela do quarto da Sara, um final de tarde excecional. Tenho uma dúzia de retratos de uma beleza pouco comum. Partilhei com alguns amigos, com o título: Taipas, a ferro e fogo.São fotografias, modéstia à parte, mesmo boas.

Mas, de amadores está o mundo cheio. Amadores e pessoas tristes. Tristes e desoladas. Desconsoladas, derrotadas e frustradas. O seu constante espernear, ainda mais os afunda e dificilmente de lá sairão. Mas isso são contas de outro rosário, que nada tem a ver com as Taipas a ferro e fogo, nem com o quotidiano.

Saiu o Reflexo. Extraio a entrevista do Professor residente, que substitui José Ferreira Fernandes, na velha Escola do Pinheiral (no meu tempo não era Universidade). Lidei com ele de muito perto. Nunca fui simpatizante do partido onde militava. Ele sabia-o. Mas ambos, desde o 74, militamos no mesmo partido: Taipas. Nunca quis o primeiro lugar. Manteve-se na retaguarda, deixava-os ir, ou pousar, manobrava os cordelinhos. Fino que nem um rato, ar bonacheirão e riso trocista, sempre levou a água ao seu moinho. Da sua entrevista - onde teve a amabilidade de me citar - retiro a sua gentileza: O Quim Vilas também era um rapaz jeitoso (...) éramos muito amigos. Falava com ele de muitas coisas.

Obrigado Professor Matos. Do que falávamos, ninguém saberá, é segredo. Mas que eram boas conversas eram. Um abraço.

Mas olhe... Eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.