28 dezembro 2010

196 – Pode explicar outra vez?



No dia 20 de Dezembro, vinha uma notícia no RFX Digital sobre a Assembleia da Taipas Turitermas. Dizia que o Plano de Actividades e Orçamento, foram aprovados por UNANIMIDADE; dizia também que a junta de freguesia de Caldelas, foi eleita para a assembleia-geral; e, digo eu, o representante da freguesia esteve presente na AG e votou.

Li hoje um boletim informativo, que embora não tenha lá escrito a sua paternidade se pode presumir que será da responsabilidade da junta de freguesia, um editorial (?) onde se criticava o investimento da Taipas Turitermas. A meio da crítica escreve-se que "...a junta de Freguesia não está contra o investimento na Vila. Nem pretendemos criar ou alimentar guerrilhas nem dar demasiada importância a quem não a merece.”

Sabendo o que se passou na assembleia; lendo o editorial; lendo que a junta escreve não estar contra o investimento; lendo que a junta chama à colação os Bombeiros; lendo os termos com que trata o representante do município na Cooperativa; o cidadão eleitor pode questionar-se:

Ou o intitulado representante não representava; ou quem escreve não é quem diz; ou está tudo doido.
Foto: RFX Digital

23 dezembro 2010

195 - Exijo mas não cumpro.

Como posso exigir se não cumpro?
Deparei esta semana com esta notícia no Público Digital. Certamente não faltarão exemplos, de exigências aos outros sobre coisas que nós não cumprimos.

Por uma questão de não estar para ficar (mais) doente, não acompanho os debates dos candidatos à cadeira de Belém. É que, se uns se queixam de falta de poderes, outros argumentam que são demais e ainda outros, criticam a não utilização de poderes que, vem-se a verificar depois, até nem os têm.

Agora, uma coisa é (será) certa: Eu não posso ter um determinado cargo hoje, querer esse mesmo cargo amanhã dizendo que HOJE não fiz o que devia, mas AMANHÃ farei. E nesta constante troca de acusações - para não dizer asneiras - o País continua à espera de mais um qualquer salvador da pátria (Pátria com letra pequena é de propósito).

Esta semana felicitei dois amigos pela passagem de mais um aniversário: Um na terça-feira que fez 75 anos e uma que na quarta fez 84. Gosto muito dos dois, cada um à sua maneira. A senhora, pela forma delicada e educada do trato e o homem, pelas tiradas sempre oportunas e pelas conversas sobre o "antigamente". Quando alguém lhe disse que ele duraria até aos 100 anos, invocou a frase de um Papa quando lhe disseram o mesmo: "Não ponhas limites à vontade de Deus"

Se é vontade de Deus, com a complacência dos homens, que sejamos obrigados a aturar estas situações indefinidamente, também não serei eu que porei limites à vontade de Deus.

A todos os que passarem os olhos por este escritozico, os votos de um Bom Natal.

16 dezembro 2010

194 - A destruição


Passei alguns tempos da minha juventude a vaguear pelo parque da Junta de Turismo. Ora jogando futebol na palhota, no ringue e no campo de Ténis - quando este era em terra e o Ti Manel andava distraído - ora correndo e a andar de bicicleta pelo parque e dando alguns, poucos, mergulhos no Ave pois – como afirmam alguns inteligentes/ignorantes – era dos privilegiados.

Fizemos algumas asneiras nestes sítios – e também algumas coisas boas, mesmo muito boas – mas nesse tempo não se assistia a estes actos, que em nada dignificam a terra e, por tabela, os seus habitantes. Hoje há uma satisfação enorme em destruir “o que está quieto” e, embora o recinto seja muito mais utilizado que o era antigamente e com melhores condições, o povão encontra sempre horas de menor visibilidade, para destruir.

Aliás nas Taipas nos últimos tempos “o destruir” é Rei, bastando para tal ler os comentários aos poucos artigos que o RFX Digital nos proporciona.
Foto: Correio do Minho.
E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

10 dezembro 2010

193 - Pela boca morre o peixe ??



Nestes últimos dias lembrei-me dos tempos do Piteco. Não pela saudade ou não daquele sítio que era centro de discussão e convívio, frequentado pelos rapazes e raparigas do meu tempo. Nem sequer pelas longas conversas – bem sentadinhos nas cadeiras – com o Júlio da Marta a dormir ou a ver uns joguitos de hóquei. Amiudadas vezes – embora sem a raiva com que alguns hoje o fazem - o assunto Guimarães-cidade era badalado e as conversas intervalavam ou terminavam com a frase “até lhes cortamos a água e, estando um dos habituais, até pela “Vou falar com o meu tio Tónio para fechar a torneira”.

Pois é, lembrei-me do Piteco por causa do “Tio Tónio fechar a torneira”. E daí o título deste meu comentário. E a pergunta: Será que os de Santa Eufémia de Prazins, puseram em prática em relação às Taipas, as ameaças que nós fazíamos a Guimarães?

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

Foto: Guimarães Digital.

20 novembro 2010

192 - Convívio dos Vilas.


Pai, depois de alguma maturação resolvi fazer-lhe o relato da 18ª Confraternização dos seus netos. Não sei se já lhe disse isto antes, mas depois de ter partido, o seu filho mais novo resolveu continuar a confraternização em sua memória. Primeiro foram só os netos, mas algumas missas depois, os filhos genros/noras resolveram associar-se. Nos últimos anos há um neto – a começar pelo mais velho – que é o organizador.

Este ano a vez foi do Pedro que resolveu fazer uma surpresa a todos: A confraternização foi no Hotel das Termas e os filhos do seu irmão também foram. De todas as confraternizações foi a que mais gostei. Almoçamos, confraternizamos, trocamos experiências “velhas” e no final foi apresentado em power point – oh desculpe, foi passado tipo filme na parede mas com uma coisa que se chama computador - um resumo da nossa história.

Foi bonito Pai: O Coronel Vilas, o Avô Francisco e a Avó Joaquina, o Tio Zé e o Pai, nós e os nossos primos. Muitas fotografias antigas, até apareceram o Citroen e o Nogueirinha. E depois – como somos Vilas - falamos, falamos muitos. Do Avô sobre a Pensão e a Comissão de Iniciativa da Junta de Turismo das Taipas; Do Tio Zé sobre a Junta, A Empresa Termal, As Termas e o Turismo; De si sobre o Turismo Hóquei Clube, o Hotel e o Turismo. Foi um falar sem fim. Um dos seus netos, no final até dizia: "Afinal os Vilas fizeram alguma coisa aqui na Taipas."

Claro que esta Festa para ser completa, necessitava da presença dos que já partiram, mas como isso é impossível nós, os que cá ainda andamos, vamo-los recordando. Ah, este ano houve uma falha: O seu amigo Mioguinho, que todos os anos liga, este ano esqueceu-se.

10 novembro 2010

191 - Vemos ouvimos e lemos - Parte III

A propósito das cenas, com que a "classe" política nos tem brindado:

"Mas será que o espectáculo vivido em Portugal teria o condão de sossegar alguém? Algum português (...) terá (...) acreditado na solidez e na verdade do acordo (...) ? Para os mais crédulos, terão bastado escassas horas para o mito se desfazer. Os ataques desferidos durante a discussão do documento (...) terão destruído qualquer certeza". "Paula Ferreira, In JN de 10/11/10."

Este meu comentário será o seguimento aos comentários 188 e 185. A atitude de pessoas que deveriam ser responsáveis e o estar continuamente a chamar ao outro antes que o outro lhe chame, é deplorável. E o pior é que, como diz o brasileiro, com estes actos "estão mexendo no meu bolso".

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

04 novembro 2010

190 - Pois tem razão . . .


És Vilas, falas demais, mas desta vez tiveste razão. A notícia peca por tardia, mas tem uma explicação: Porque quando o Pai entrou na família não houve comida, tinha garantido a mim mesmo que se não houvesse agora, nem diria nada.

Mas não tinha razões para estar preocupado, porque houve comida, muita, boa e o convívio esteve animado. Principalmente porque “nós lá n’América” somos mesmos assim: Divertidos.

Pedrinho, sejas bem aparecido e para a semana lá estaremos, a comemorar o centenário do nascimento do vosso Avô Vilas.

02 novembro 2010

189 - Vemos, ouvimos e lemos - Parte II

Há quem leia jornais e há quem lhes "passe os olhos".

Da maneira que hoje em dia se dão as notícias e, neste caso, se ilustram as mesmas, temos mesmo de ler, pois o simples "passar os olhos" podem induzir-nos em erro.

Fonte: Capa JN de hoje.

25 outubro 2010

188 - Vemos, ouvimos e lemos.


Nos anos setenta foram-nos facultadas algumas canções e poemas, que desconhecíamos por completo. Uma delas tinha como refrão: “Vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar.”


Neste final de semana, onde todos estaremos suspensos da reunião Governo/maior partido da oposição, ou se calhar até nem ligamos nenhum, “li” uma crónica de Ferreira Fernandes, no Diário de Notícias. Hoje passei os olhos pela imprensa digital e outras duas notícias me suscitaram atenção. Uma do Correio da Manhã e outra do Destak.

Estas notícias podem ser perfeitamente normais, mas se “lemos, não podemos ignorar”.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

20 outubro 2010

187 - Tem razão minha senhora

Com a devida vénia transcrevo um título do Destak de hoje. «O contribuinte paga-me para o defender e lutar por ele».

Quem faz esta afirmação é uma deputada da assembleia da República. Concordo plenamente com esta frase. E também "pagamos" aos membros do governo; e da oposição; e aos juízes; e aos médicos; e aos polícias; e aos jornalisticas das EP; e, e, e.

No entanto é o que se vê. Nomeadamente com a brincadeira das conversas sobre o OE. E sobre muito, para não dizer tudo, o que se passa neste País. As pessoas que deveriam ser responsáveis, esquecem-se que "O contribuinte paga-lhes para o defender e lutar por ele". E o contribuinte é que gera receita para financiar os partidos para alguns (todos ?) dos seus membros brincarem com esse dinheiro e esses contribuintes.

Ah e o OE passará na AR, porque o financiamento dependerá da sua aprovação.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

15 outubro 2010

186 - Que república . . .


Sei que estás em Festa pá, perdão, sei que tens "festa" pá. E pelos vistos pela noite dentro. Também não percebo qual é a tua, agora na casa dos trinta e muitos, resolver "ir p'rá night"...

O que vale é a legião de boa vontade, que anda aí pela casa. E o José a ajudar . . .

Maria Luísa, bem vinda, mas vê lé, sê simpática: Deixa o Pai dormir.

08 outubro 2010

185 - A "república"

Isto é que vai uma república . . .

Continuamos - eu pelo menos - a ser brindados diariamente, com afirmações, contradições, ataques e contra ataques, de pôr os cabelos em pé.

Ele é um partido político a dizer que vai votar contra o orçamento, quando todos sabemos que, se não votar a favor, pelo menos abstém-se porque é mais fácil ser oposição que Governo. Ele é dirigentes e treinadores de futebol, à mistura com representantes de jogadores e árbitros, a atirarem-se uns aos outros. Os sindicatos e associações patronais a dizer que só a greve, ou a ausência dela, resolve os nossos problemas. Todos os dias e a todas as horas, somos confrontados com declarações de economistas e fiscalistas que, consoante o lado da barricada, dizem bem ou mal, desta e daquela opção.

O cidadão comum, que se confronta diariamente com estes palpites e sente na carne as verdadeiras dificuldades, por não ter dinheiro; por lhe cortarem o Abono; por o ameaçarem com despedimentos; por lhe penalizarem o PPR que, antes o incentivaram a fazer; por o gozarem com medidas e não medidas, tem o direito de andar desanimado. Tirando os “senhores” que passam na televisão, há um sentimento de tristeza e de impotência, em muitos cidadãos com quem nos cruzamos nas ruas. Portugal anda triste. O País do Fado, Futebol e Fátima, acrescentou outro “F” aos três anteriores. Até um dia, em que resolver atirar com esse “F”, à cara de todos os que nos puseram nesta situação.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando

Foto: Google.

01 outubro 2010

184 - Não será brincadeira ??

"Todos os partidos, com grande sentido de responsabilidade (...)".

Partidos ? Sentido de responsabilidade ?

Será que estamos a falar daqueles senhores que se vê na televisão e se lê - quem consegue - nos jornais ?

É quase como a amiga Patrícia no próximo Domingo ganhar nos dois campos. Luz e Afonso Henriques.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

29 setembro 2010

183 - A festa continua ? ? ?


Tinha previsto colocar hoje uma prosa neste blogue. Todavia, uma indisposição, seguida de náusea e nojo, que tem aumentado nestas últimas semanas, impedem-me de tal. É que para um cidadão comum, não é fácil aguentar as baboseiras que nos entram em casa todos os dias e a toda a hora.

Só gostava de fazer uma recomendação. Por causa das constipações, quando este País fechar, o último a sair que feche a porta por favor.

22 setembro 2010

182 - A reciclagem


Em complemento ao comentário anterior, informo que liguei para as entidades responsáveis a dar conta da anomalia.
Hoje às 08H45 o cenário era o que se pode ver pela foto.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

20 setembro 2010

181 - A rapidez dos correios.

Se alguém tiver a pachorra de ler as coisitas que vou aqui escrevendo, tenha a maçada de clicar na imagem acima e veja, naquele carimbo redondo, o que lá está escrito. Consegue ler? Nada de especial. Diz Lameiras - Guimarães e a data (2010.09.14).

Até aqui nada de especial e que mereça qualquer comentário. Acrescento apenas que era um convite, para um Seminário que se realizava nos dias 18 e 19 de Setembro. Também até aqui, nada de especial. Com uma pequena nuance. A carta chegou HOJE, dia 20 de Setembro, à caixa de correio lá de casa.

Realmente o trânsito Taipas - Guimarães (e vice-versa) está caótico. Saiu de Guimarães na Terça feira e chegou à Taipas na Segunda feira. Agora já se percebe, porque é que TODA a semana passada, o camião que levanta o material para reciclagem, não fez nenhum levantamento no Loteamento do Pinhel. É por causa do trânsito.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

16 setembro 2010

180 - É só disparates.

Temos assistido nos últimos tempos, a cenas que nem ao diabo lembra. A comunicação social dá cobertura a disparates de todo o tamanho e – alguma dela – fabrica notícias sem pés nem cabeça.

Brincando com a vida e dignidade de muitos, essa imprensa lança boatos sem fundamento, na ânsia de vender o produto e, posteriormente, nem se preocupam em desmentir a mentira que fabricaram. Em redor do processo de afastamento do seleccionador nacional de futebol e como exemplo, fez-se notícia de todo e qualquer disparate, nunca se tendo chegado ao fundo da questão que será – quanto a mim – as capacidades da FPF.

A ser verdade o que um diário diz hoje, a tentativa de contratação do treinador do Real Madrid, para orientar dois jogos da selecção portuguesa, seria o atestado de desnorte dos senhores da FPF. Mas como anda tudo doido, nada seria de espantar.

Um blogue do concelho escreveu uma frase dum artigo de opinião de Mário Contumélias, no JN de 10 de Setembro. O texto, interessante, põe em questão algumas atitudes, que a todos nos causam confusão.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

10 setembro 2010

179 - Novidades ???


Alguns – entre os quais me incluo - nestes dias de verão estão menos presentes na Vila, pelo que, socorremo-nos dos jornais, da internet e do telefone, para ter acesso a algumas novidades. Assim fui lendo notícias sobre as realizações nos Banhos Velhos, a requalificação do parque infantil, as férias na praia da Apúlia, a camioneta para Azurara, a concentração motard e outras coisas mais.

Também li, que as crianças da Escola do Pinheiral terão aulas na Secundária e os comentários contidos no mesmo jornal, proferidos pela junta de freguesia numa reunião anterior e as respostas do vice-presidente da câmara a esses mesmos comentários. Sobre os mesmos tirei a conclusão que nas Taipas, apesar do verão, nem tudo meteu férias, nomeada e especialmente a troca de galhardetes entre duas entidades, que deveriam ser recatadas.

Ah, de uma coisa não oiço há muito falar. Como estarão os processos dos dois lares de idosos ou residenciais seniores? Não estará tudo muito parado? O manancial de informação e contra-informação com que fomos brindados tanto tempo, já terminou?

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

03 setembro 2010

178 - Lembras-te ?


Lembras-te da Bomba de gasolina no centro da vila? Sim a da família Silvério, com a gerência do Midinho “Eu é que sou o teu padrinho, porque eu é que fui como testemunha com o teu pai ao registo civil”. É claro que te lembras. E também do Manel (da Shell) a mandar os carros andar depressa,para abastecer, na crise de setenta, quando havia pouca gasolina.

Quando a “legislação” obrigou as bombas a sair dos aglomerados populacionais, acompanhaste as discussões e viste a Shell ser empurrada para S. João de Ponte. Posteriormente, com alguma bonomia, concordaste com a instalação da Mobil no antigo quartel dos bombeiros, pois rendeu uma pipa de massa para a associação.

Pois é. Agora temos mais uma, bem no centro da vila. Como já li algures, num espaço de 200 a 300 metros já vão três. Não tenho competência – nem quero - para criticar estes investimentos, tão perto de outros similares e que, se como dizem mal dá para dois, que fará para três. Mas isso é com eles. Agora o que já é comigo, é quem deu as autorizações ou pareceres favoráveis.

É uma perfeita idiotice, votar favoravelmente um equipamento daqueles, naquele lugar. Mas temos de aguentar, pois os “letrados” é que sabem.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

13 agosto 2010

177 - Lembras-te ?


Lembras-te da última revisão à toponímia das Taipas, feita por uma comissão da assembleia de freguesia? E lembras-te dum cidadão eleitor ter escrito ao presidente da assembleia, a solicitar a inclusão de dois nomes nessa lista e do mesmo ter dado conta disso nessa assembleia e ter sido aprovado que os nomes fossem acrescentados à lista?

Se não te lembras é porque comes muito queijo, porque o tema nem sequer tem uma década. Mas foi pena, foi pena um dos nomes ter sido vetado pela douta comissão, pois alguns de nós escusaríamos de estar agora a carpir as mágoas, por acharmos que as homenagens são pouco dignas. Tiveram a oportunidade de, eles próprios, terem feito a justa homenagem.

Estás arrependido do teu acto? Pela minha parte não te digo se estou arrependido do meu. Teria sido bom ou mau. Mas foi um tempo que passou. E o que passou lá vai, não volta.
Agora não me peças para olhar para o futuro, porque – de certeza – o Futuro não passa por aqui.
Ah e a carapuça é para quem servir.

Foto: Reflexo Digital
E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando

10 agosto 2010

176 - As comissões de inquérito.


No mês de Março p.p. fiz três colocações, 157, 158 e 159, relativas ao espectáculo das comissões de inquérito. Pensava que as mesmas tinham acabado, mas a nossa FPF também entrou na onda e resolveu fazer o mesmo. Segundo notícias que ouvi agora mesmo, figuras sonantes do desporto português, mais o senhor Ferguson, deram entrada na sede da FPF por terem sido arroladas como testemunhas do seleccionador nacional de futebol.

O treinador da equipa portuguesa, que foi eliminado no Mundial da África do Sul pelo campeão europeu e agora também campeão mundial, por um golo de diferença, está nas bocas do mundo por algo que se passou no estágio da selecção, com uns senhores do – peço desculpa se não é assim que se diz – controle anti-dopagem.

Não sei se as notícias que vêm nos jornais sobre o caso são verdadeiras ou não, ou seja que os senhores do controle entraram pelo Hotel dentro, quase de madrugada, quando os jogadores estavam em repouso. Não sei se o seleccionador os insultou ou não. Só sei é que anda tudo sobre brasas.

Se estão arrependidos de o ter ido buscar ao M.U. e o querem despedir– embora eu pessoalmente não veja porquê – que o façam que os portugueses cá estão, para pagar as indemnizações com os seus impostos. Agora não dêem mais espectáculos destes, degradantes e que nos desprestigiam.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

Foto: Google

05 agosto 2010

175 - Lembras-te ?

Lembras-te? Da camioneta do Joaquim do Marco, que vinha às oito menos um quarto do Porto com a encomenda da Arrifana? Como era longa a recta desde a curva da Escola do Pinheiral até chegar à cozinheira... E depois parecia de propósito: Estava sempre algum carro estacionado ali perto do Alberto Rasga, apesar do S' Zé Colega resmungar com quem ali estacionasse.

E depois era o abrir da porta das bagagens e perguntar pela encomenda, sempre com medo que a ligação no Porto não tivesse sido concretizada. E também me lembro quando o Pai dizia: "P´ra semana vamos à Arrifana" - sim porque naquele tempo, quase era precisar meter um farnel no Citroen para lá chegarmos.

Tens saudades desse tempo? Não te digo se tenho. Havia coisas boas e más. Mas foi um tempo que passou. E o que passou lá vai, não volta.
Agora não me peças para olhar para o futuro. Porque – de certeza – o Futuro não começa aqui.

29 julho 2010

174 - Lembras-te?



Lembras-te? Era aqui que à segunda-feira as senhoras pousavam as cestas, lavavam os pés e punham os socos porque a Guarda não deixava andar ninguém descalço. E depois iam para a Praça vender os produtos colhidos de madrugada.
E era para aqui que fugíamos, com a patanisca dentro do pão, que o João Pequeno nos dava a meio da tarde, sem a Avó ver.
Tens saudades desse tempo? Não te digo se tenho. Havia coisas boas e más. Mas foi um tempo que passou. E o que passou lá vai, não volta.
Agora não me peças para olhar para o futuro. Porque – de certeza – o Futuro não começa aqui.

E eu vou andando por aí e por simpatia também vou assobiando.

22 julho 2010

173 - Sexta feira 13 de Março de 2009







A felicidade é ter uma boa saúde e uma má memória.
Como a minha memória é má, já me tinha esquecido destas coisas bem bonitas.
E eu vou andando por aí e por simpatia também vou assobiando.





15 julho 2010

172 - Será que, nem tudo o que parece, é?


Fui alertado num dia da passada semana, já não recordo se quinta ou sexta-feira, por dois familiares e um amigo de que alguém tinha um comentário na blogosfera, referindo-se a este espaço e outro. Obviamente li o referido comentário e cheguei à conclusão que o seu autor coloca quatro questões e duas certezas. Pergunta se “Alguém viu”, se “Alguém reparou” e se “Alguém sabe”. Termina o seu comentário com dois “Estou certo”.

Os comentários valem o que valem, todavia não se deve acreditar em tudo o que se vê e escreve na Internet. Será bom as pessoas não esquecerem, que já me deram a paternidade de mais dois ou três e os blogues anónimos merecem o respeito/importância que cada um lhes quiser dar.

Termino partilhando convosco uma citação, coisa tão do agrado do autor do referido comentário. Escreveu René Descartes que “Não há nada no mundo que esteja mais repartido que a razão: toda a gente está convencida de que tem razão de sobra.”

E indo de encontro a um comentário inserido em Janeiro no blogue a que me venho referindo e com o sugestivo título “Todos Nós Hoje Nos Desabituamos do Trabalho de Verificar”, não podemos esquecer que há século e meio, o senhor Bell ou o senhor Meucci inventaram uma coisa que lhe poderia ter desvanecido as suas possíveis dúvidas.
E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

08 julho 2010

171 - O Pic nic


Pelo terceiro ano consecutivo e apenas com duas ausências por motivos profissionais, cá nos reunimos no Pic-Nic anual. Embora longe das 17 realizações do Convívio de 11 de Novembro, já é um dia que não queremos perder.
Desde o fim da manhã até ao final da tarde a confraternização é isso mesmo, com o aliciante da deste ano ter direito a casamento e rancho folclórico.
Agradecemos ao Pedro da Alexandre a lembrança da placa e responsabilizamos o "organizador" do 18º Convívio, que este ano comemoramos o centenário do nascimento.

30 junho 2010

170 - Termas e Cutelarias.

Passando os olhos pelos jornais digitais, nomeadamente o Correio do Minho, ficamos a saber que nas Caldas das Taipas tiveram lugar duas actividades nestes dias próximos passados. A junta de freguesia por um lado e a Taipas Turitermas por outro promoveram as termas e as cutelarias.
Em conversa alguém me disse que cada um defendeu a sua dama. Não concordo com a afirmação. Penso que ninguém defendeu a sua dama, antes ambos promoveram as Taipas.

Lendo o nosso RFX
Digital, ficamos a saber que no Forúm das Cutelarias "... Da plateia, sobretudo dos empresários, vieram as críticas, duras críticas, à Câmara Municipal de Guimarães pelos fracos acessos rodoviários que servem Caldas das Taipas.". Numa actividade promovida pela junta da nossa freguesia era suposto a câmara levar por tabela. No entanto também diz no RFX que "Ficou também patente que Capital da Cutelaria não vai contra Vila Termal, pelo contrário, podem complementar-se.".

Como o nosso jornal dá apenas a notícia sobre as termas e não tem ainda a reportagem sobre o acontecimento, tenho de socorrer-me do jornal de Braga. Mas tanto quanto o jornal eu sei o que se passou na homenagem, porque estive presente. Gostaria contudo de copiar uma frase escrita no CM, como tendo sido dita por Ricardo Costa:
Esta não é uma homenagem num espaço qualquer, porque também não é uma homenagem a um homem qualquer".

Com o devido respeito, faço minhas as palavras do presidente da TT.

22 junho 2010

169 - A reabilitação dos banhos velhos

Os habitantes das Caldas das Taipas receberam na caixa do correio um convite da Cooperativa Taipas Turitermas para a inauguração do Edifício dos Banhos Velhos, após as obras de reabilitação a que os mesmos foram sujeitos.

Para alguém da minha idade, os Banhos Velhos nunca serão a mesma coisa, pois as pessoas que por lá conheci a trabalhar não voltam. Estes Banhos Velhos, complementados pelos novos de água aquecida, fizeram parte da minha juventude e meninice. Nasci ali ao lado e depois de uma curta passagem pela Ribeira, regressei para as proximidades.

Por muito que se queira apagar ou desvalorizar as Taipas como vila termal, a verdade é que durante décadas a mesma era conhecido e procurada, por estes atributos. E pelo parque; e pelas piscinas; e pelo campismo; e pelos campos de ténis. Obviamente a cutelaria foi - e esperemos que continue a ser por muitos anos - o ganha pão de muitos habitantes das Taipas, mas tentar apagar a componente termal e turística, é uma asneira grossa, a que apenas os medíocres recorrem.

Da mesma forma, não valorizar todos aqueles que contribuiram para a continuidade e engrandecimento das Termas, é um acto de memória curta ou então - não sei qual delas a mais grave - a falta de conhecimento sobre esta terra, hoje cada vez menos, com rosto de vila e corpo de aldeia.

Porque as Termas fazem parte do meu ser e porque acredito que foram e são importantes para as Taipas, marcarei presença, com muito gosto, na cerimónia especial nos Banhos Velhos.

Por ser verdade, quero deixar aqui escrito que o representante da câmara municipal na cooperativa, me tentou contactar na noite de 30 de Maio, dia em que coloquei a minha mensagem 166 e me informou que esta cerimónia especial estava agendada pare este dia e hora.

16 junho 2010

168 - A nova entrada/saída da Vila

Desde o começo das obras na entrada/saída das Taipas, junto à ponte, que amiudadas vezes os automobilistas são confrontados com demoras e filas, para entrar, sair ou apenas atravessar a vila. Então para quem tem horários a cumprir é arreliador estar parado tanto tempo e pessoas há que desesperam.

Todavia, uma nota positiva que me tem sido dado observar, nestas arreliadoras filas de trânsito. Quem desce a rua de Santo António para ter acesso à ponte, não tem prioridade sobre o trânsito que vem da Rotunda das cutelarias ou se quiserem, “os de Braga” têm prioridade. No entanto, quase sempre, os veículos que vêm desse sentido e alternadamente, vão cedendo a prioridade aos que a não têm, aliviando assim a fila dos que descem a rua de Santo António e obviando um pouco a demora, no acesso à ponte.

Nestas arreliadoras esperas, estas cedências e compreensão, são um lenitivo para aqueles que ainda acham, que nem tudo está mau.

E eu vou andando por aí e por simpatia, também vou assobiando.

12 junho 2010

167 – Os banhos velhos e os vestígios.

Diz o Reflexo Digital que “Apesar dos pormenores não serem ainda muitos, parece já não haver grandes dúvidas quanto à existência nos Banhos Velhos de vestígios Romanos.” Desde sempre se disse cá pelo burgo que tal seria um facto. Todavia apesar de algumas sugestões nesse sentido nunca tal se tinha revelado, nem mesmo quando se procedeu à limpeza do ribeiro da canhota desde o Balneário Novo e Hotel até ao Largo das Termas, que impediu as cheias que, periodicamente, muitos prejuízos e transtornos causavam.

Nessa altura vozes que se arvoram em defensoras do nosso património e que ao mesmo tempo o desqualificam, conforme os seus/deles interesses levantaram-se e os trabalhos foram interrompidos. Esperemos que desta vez tal não aconteça e as pessoas digam se querem efectivamente a recuperação/alindamento do Balneário – e não “da Estância Termal” como alguns classificam uma parte diminuta de um todo – ou mais uma vez tentarem protagonismo e, com isso, prejudicarem o bem comum.

E eu, pela minha parte, cá fico à espera do convite e

entretanto vou andando por aí e por simpatia, também vou assobiando.

30 maio 2010

166 - 1º Encontro de Terapêutica Termal das Taipas.

No sábado dia 29, ao entrar nas Taipas vindo da cidade, deparei com um cartaz na nova rotunda de S. João de Ponte, com qualquer coisa relacionada com as Termas. Não vi o quê. Hoje abri o sítio da cooperativa na internet e vi do que se trata: É o “1º Encontro de Terapêutica Termal das Taipas”.

Este encontro marcado para a manhã de 24 de Junho, “… no Auditório do (…) AVEPARK” será “… um espaço de convívio entre todas as entidades e individualidades para quem o presente e o futuro dos benefícios termais (…) constitui tema de interesse.”. Diz ainda o sítio da Turitermas que o programa é “… exclusivamente dedicado à comunidade médica e da saúde(…).”

Até aqui tudo bem. Mas ao ler o programa a minha indignação foi grande e devo ter ficado vermelho que nem um tomate. Então não é que no Encerramento do Programa, vão fazer uma homenagem ao Dr. Augusto Dias de Castro? O encerramento – até dou de barato - mas a homenagem ao senhor doutor dos Banhos, apenas com a presença de pessoas exclusivamente dedicadas à comunidade médica e da saúde ?

As Termas ou os Banhos como quiserem, vão homenagear o seu Médico impedindo a presença dos Taipenses, daqueles que ele tratou durante tantos anos? Arranjem uma forma qualquer mas impedir que a comunidade se associe a esta homenagem e possa dar um contributo singelo, ainda que apenas com a sua presença, não me parece correcto.

E eu vou andando por aí e por simpatia, também vou assobiando.

21 maio 2010

165 – Senhor - também eu - estou farto.



Porque me formularam algumas perguntas relativamente ao tema colocado há quatro semanas e por razões de índole associativa, resolvi permitir-me a algum recato e suspender essas colocações, que nos últimos tempos tinham uma periodicidade praticamente semanal.

Por isso nada escrevi e por isso não felicitei a Alexandra e o Pedro, pelo nascimento do Pedrinho. Daqui o meu regozijo por termos mais um “neto do Avô Vilas”, neste ano de 2010, onde comemoraremos os 100 anos do seu nascimento no jantar e pic-nic anuais. Que sejas bem aparecido e que te juntes à prole.

Com a devida vénia incluo um vídeo de Raul Solnado. Tal como ele, eu também estou farto:

De hipocrisia, de mal dizer, de afrontas e de ataques. De mentiras e falsidades. De arrogância e prepotência. De espertezas saloias. De encobrimentos da verdade e da criação de falsas expectativas. De optimismos e pessimismos exagerados e da falta do meio-termo.

Vivemos uma época de descrença, de falta de confiança, de mentira e de ódio.

Isto está de tal maneira que
“ eu vou andando por aí mas, nem por simpatia, consigo assobiar.”

Vídeo surripado do youtube.

22 abril 2010

164 - A máscara estará a cair?


(rectificado às 15H10)
As Caldas das Taipas pode e deve orgulhar-se dos seus antepassados. Quando se fala de Taipenses, de nascimento ou por opção, que fizeram algo pela sua terra, certamente virão muitos nomes à nossa memória. Existe em cada um de nós uma forma diferente de avaliação pelo que, o meu “verdadeiro Taipense” não será o mesmo de outras pessoas, tão Taipenses quanto eu.

Todavia não teremos opiniões muito diferentes sobre homens ligados ao turismo, à educação, ao termalismo, à cutelaria, ao desporto, às causas humanitárias, à saúde, à religião, ao associativismo, à política, ao empreendedorismo e outros sectores, que merecem o nosso aplauso. Há uns anos atrás a associação e o jornal Reflexo, tiveram a ousadia de homenagear aqueles que, no seu entender e em áreas definidas, seriam os Taipenses do século. Parece-me que quase ninguém contestou os homenageados, pese embora achassem que outros também o deveriam ser.

Vem este intróito a propósito de algumas pessoas que são obrigadas a pôr-se em bicos de pés e dizer o que fizeram, pois sentem-se injustiçadas por a sociedade não lhes dar o valor a que acham ter direito. Sou contra estas atitudes embora as compreenda. Já não tolero e abomino mesmo, é uma nova atitude que tem surgido nos últimos tempos. Há quem, além de estar constantemente em bicos de pés, também se arrogue daquilo que não é e, antes pelo contrário, serão mesmo malfeitores pois fazem muito mal áquilo ou aqueles, a que apregoam ter feito o bem.

Pelo que me tem sido dado observar, brevemente algumas máscaras cairão e Taipenses e benfeitores de gema, revelar-se-ão um logro.
Foto: Google.
E eu vou andando por aí e por simpatia, também vou assobiando.

15 abril 2010

163 - Uma mentira . . . repetida.


Uma mentira muitas vezes repetida torna-se verdade.

Cá no nosso burgo há uma determinada apetência para adulterar algumas verdades, esquecer outras e inventar umas mentiras, que muitas vezes repetidas …

Vem este comentário a propósito de algumas fotografias do antigamente que, reproduzidas, embelezam alguns estabelecimentos da vila. Um dia destes e num desses locais alguém me comentava a sua beleza e a iniciativa do seu autor, pelo trabalho que tinha realizado em prol das Taipas. Concordei em absoluto, excepto quanto ao nome do autor.

Decorria o ano de 1980 e era presidente da junta Francisco Pires da Costa e Silva. Comemoravam-se nesse ano os 40 anos de elevação da povoação de Caldas das Taipas a Vila e a junta decidiu comemorar esse facto. Fez convites a quem poderia colaborar na iniciativa e o presidente meteu pés a caminho, para conseguir fotografias antigas e – num trabalho do amigo Matos – reproduzi-las.

Fez-se uma exposição no Balneário e nas galerias das Termas cedidas pela Empresa Termal. O dia da inauguração foi muito concorrido e teve a presença do presidente da câmara de Guimarães, que só não inaugurou a mesma, porque se atrasou ligeiramente e o Costa e Silva mandou tocar a Banda porque “… horários são para cumprir”.

Depois da exposição algumas pessoas tiveram acesso às fotografias e outras detentoras dos originais também se queixaram que não os devolveram. Todavia, dar a paternidade da proliferação das fotografias pela vila, a outra pessoa que não Francisco Costa e Silva é fomentar uma grande mentira.

E eu, vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

08 abril 2010

162 - O Director da Secundária II

.../.. (Conclusão)

Se é verdade que conheço o cidadão José Augusto Araújo há bem pouco tempo, também não é menos verdade que desde Novembro de 2004 tenho privado mais directamente com ele, mercê das minhas funções na Assembleia-geral da Associação de Pais. Porque neste assunto apenas me interessa a ESCT e os seus alunos, estou à vontade para afirmar que as Caldas das Taipas terão muito a perder com esta situação. Haja incompatibilidade ou não, o desgaste causado com estas notícias e estes comentários, causam mal-estar que se pode reflectir nas funções a desempenhar na escola.

Pelos comentários anónimos que vão surgindo na blogosfera e em algumas conversas que tenho presenciado ou que me são relatadas, podemos constatar algumas pré-disposições para atacar o homem. Não sei se o homem, se o Director, se o político, mas o que está neste momento em causa é o seu desempenho na ESCT, como presidente do CE e agora como Director. E essas parecem-me dignas de realce e não de crítica.

Eventualmente os detractores da figura do Director desconhecem o Parecer da Comissão de Acompanhamento Local do Contrato de Autonomia da Escola. Desconhecerão o Relatório de Avaliação do Candidato a Director que se submeteu a sufrágio. Desconhecerão outros factos como diversos relatórios sobre o funcionamento da Escola. Desconhecerão os rácios desta Escola a nível nacional. Mas certamente que não será fácil esquecer que a ESCT faz parte do primeiro e restrito grupo de Escolas, a quem foi concedido o Contrato de Autonomia. Nem será fácil ignorar as obras em curso.

Porque foi eleito por votação unânime e escrutínio secreto pelos 15 membros do Conselho Geral e pelo trabalho desenvolvido na Escola, apenas me resta desejar que haja um mínimo de bom senso e que o Director se mantenha em funções na ESCT.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

Foto: RFX Digital.

01 abril 2010

161 - O Director da Secundária

O Reflexo Digital publica uma notícia com data de 31 de Março, com o Título Acumulação de cargos entre direcção de escola e vereação colocada em causa”. Li a notícia também no Público on-line. Hoje pela manhã ainda na casa de banho, abri o RFX Digital e deparei com um comentário a esta notícia. Alguém que assinou “Armando Abreu” mas que se poderá chamar Manuel, António ou Joaquim, pois eu não vi quem assinou, faz um comentário que me deixou estupefacto. Este comentador rejubilou com o problema que, eventualmente, poderá por em causa as funções de Vereador, ao Director da nossa Escola Secundária.

Digo “eventualmente” porque a ver vamos se há ou não incompatibilidade. Havendo e o cidadão José Augusto Araújo optando pelo primeiro cargo para que foi eleito, também não virá grande mal ao mundo. Agora já me preocupa é que ele opte pela eleição posterior – sendo a isso obrigado. Aí fico preocupado, pois a nossa ESCT perde o Director, eleito pelo Conselho Geral, por unanimidade de votos (e são 15).

Apesar da ESCT ter vindo a ser apontada como bom exemplo de Escola, cirurgicamente - como agora soe dizer-se - ao ex-presidente do CE, ao Director e à própria Escola, é-lhes espetada uma alfinetada aqui outra acolá, para tentar denegrir o homem e a sua/nossa Escola. No último Reflexo, coube a vez ao Secretário da junta da nossa freguesia, contestar a volumetria das obras dos 13 milhões. Em tempos foram outros. Agora um tal que assina de “Armando Abreu”, consegue – o que vem sendo difícil hoje em dia – que o RFX lhe publique um comentário, onde rejubila com o mal que pode acontecer à nossa Escola.

(continua)…/..

25 março 2010

160 - Ao homem dos patins.


O meu amigo Nuno, num comentário à minha mensagem 156 de 28 de Fevereiro, disse que gostaria de saber a minha opinião sobre a propalada instalação de mais um posto de abastecimento de combustíveis nas Taipas. Não respondi ao seu comentário, porque por defeito nunca comento comentários. Fazendo-o resvalaria para situações que leio noutros locais bem respeitáveis, mas que mais parecem uma peixeirada.

Todavia o respeito que tenho por ti - e pela tua família apesar do Pai Francisco me ameaçar com prisão por causa dos patins - faz com que torne pública, a resposta que recebi da Direcção Regional do Norte em 9 de Dezembro de 2002, a um e-mail por mim enviado em 21 de Novembro e confirmado por essa DR em 25 do mesmo mês.

Curiosamente, houve uma sessão pública na junta de freguesia, depois de eu já ter a resposta por e-mail, onde a junta da nossa freguesia foi alertada para essa situação e disse que iria instar as entidades competentes sobre o assunto.

Como vês não ando a dormir e quando acho que devo intervir pelas Taipas, faço-o e não ando a abanar sinetas e campaínhas em gabarolices. Mas desta vez, o caso atingiu tal mediatismo parolo, que nem me meto.

E . . . entretanto . . . vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

19 março 2010

159 – A Lei da Rolha


Nesta última semana, na imprensa e não só, muito se tem falado da Lei da Rolha. Não sei se estará alguma corticeira associada a esta promoção, mas a publicidade a esse objecto tem sido muita. Quase todas – todas? – as vozes manifestam a sua indignação sobre este assunto: uns criticando a resolução aprovada no congresso de um partido – mesmo aqueles que a aprovaram – e outros dando exemplo de outros confrades que têm a mesma Lei na sua associação, apesar de criticarem esta.

Embora possa parecer politicamente incorrecto, eu também aprovaria a denominada Lei da Rolha, a muitas situações e não só nos dois meses anteriores à eleição do líder do partido. Se existisse uma rolhinha disponível durante o ano, eventualmente seriamos poupados a muitos dissabores.

Se a lei fosse aplicada nas comissões permanentes, que permanentemente nos invadem a casa, com as suas audições; Nos debates, eu diria tristes debates com que somos assoberbados na assembleia da república; Nas “declarações solenes” e as conferências de imprensa de alguns “políticos” convocadas por dá cá aquela palha; Nas confusões criadas por alguns senhores vítimas de “pressão”, etc etc e tal a dita cuja seria bem útil.

Também gostaria que os analistas e comentadores, que amiudadas vezes aparecem nos jornais e ecrãs da televisão, que estudaram nas mesmas universidades e nos mesmos livros, nos explicassem porque interpretam de forma tão díspar o mesmo assunto.

Não quero, como alguns estarão a pensar, a reposição da censura. Não, nem pensar. Só que seria escusado o 8 ou 80 a que estamos sujeitos.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

Foto: Images google

13 março 2010

158 – Os finos e as pressões.

.../.. (continua e conclui)

Para nos tentarem transmitir “o realismo” da situação, por vezes exageram nas perguntas e na forma como as fazem. A maneira como tentam “conduzir” as pessoas para darem a resposta que eles previamente acharam ser a mais “interessante”, não será uma forma de pressão?

Como são cidadãos privilegiados, aparecem nas televisões e até os senhores deputados os chamaram e a mais uma catrefada de pessoas, para verem se são verdadeiras ou não as suas pressões. Tomando como exemplo algumas declarações vertidas no CM e a forma como fala, indicam que a senhora Manuela se acha a pessoa mais importante e perseguida do mundo. Tudo gira à sua volta.

O “seu” jornal de sexta obrigou a conversas frequentes entre o CEO da Prisa e o presidente do grupo Impresa, entre aquele e o primeiro ministro de Portugal e entre este e o próprio Rei de Espanha. Realmente a senhora Manuela tem uma cotação enorme. Alguns dos senhores chamados à referida comissão, tiveram outras opiniões sobre o assunto.

Já quanto ao senhor Mário, encrespou-se porque lhe disseram que tinham ouvido, num restaurante, o primeiro-ministro dizer que era preciso arrumar com ele. Disseram-lhe que ouviram. A mim também me disseram, que ouviram um membro influente da freguesia, dizer que era preciso arrumar com este blogue, portanto estou esperançado, em que a assembleia de freguesia crie uma comissão, para verificar da veracidade dos factos.

Já não nos bastava alguns “políticos” terem fantasmas engraçados, como agora também alguns jornalistas se acham cidadãos de primeira. A esta hora, já muita gente pensou que o que faz falta é a “pressão nos finos” ou seja, na cerveja a copo.

E eu vou andando pior aí e por simpatia também bebo um . . . bem tirado.

Foto: www.cmjornal.xl.pt

09 março 2010

157 - Pressões


Dois jornalistas têm sido notícia nestes últimos tempos de antena televisivos, a fazer queixas sobre a pressão a que são sujeitos no trabalho. Para mim nada de anormal, pois neste país anda tudo pressionado: A senhora Manuela e o senhor Mário, os empregados, os empresários, os jogadores do Benfica, os procuradores e os inspectores. Todos sofremos pressões.

Não nutro simpatia pelo modo como a “política” se move em Portugal. Tive oportunidade de abordar neste blogue a 11 de Dezembro a saga das comissões. Agora reuniram-se por a D. Manuela ver o seu programa suspenso e por alguém ter dito ao senhor Mário, que teriam falado no seu nome à mesa do café. A do senhor Mário – pressão - foi ainda agravada por o Director dum jornal – que até se tratam por tu – não ter publicado um artigo qualquer. Mas estes senhores jornalistas que dizem ter sido pressionados, não estão preocupados com as nossas pressões, nomeadamente protagonizadas por estes mesmos jornalistas.

Eu, por exemplo, sinto-me pressionado pelas notícias que todos os dias nos vão entrando pela porta dentro. Mais do que as notícias, pelos critérios de as editar e “pôr no ar”. Vamos falar sobre três desgraças que surgiram nos últimos tempos: Haiti, Madeira e Chile. Para o Haiti deslocaram-se não sei quantos jornalistas de todas as televisões, quando poderiam passar as imagens das cadeias internacionais. Vão para lá, têm de ter condições para trabalhar e num País onde a comida escasseia, aparecem mais estas bocas para alimentar. No Chile, há-de passar-se o mesmo. Para a Madeira então, deslocou-se toda a fina-flor do jornalismo, para em cima da hora, das pedras e da água, nos fazerem sentir melhor o drama.

(Há-de continuar)
Foto: PT.EURONEWS.NET

28 fevereiro 2010

156 - As árvores morrem deitadas.



Como muitos curiosos, ontem fui ver os estragos causados pelo temporal. Mesmo em frente à D. Maria do Rio, no passeio onde tantas vezes estavam as duas irmãs, sentadas nas suas duas cadeiras de abrir, uma árvore espalhou-se a toda a largura da estrada. Mais duas ali perto seguiram-lhe o exemplo. Os danos - apenas materiais - poderiam ser bem piores. Hoje de manhã fui dar uma vista de olhos pela Vila, para verificar mais estragos. Passei no Parque da Empresa Termal e no do Turismo. Nada. Das grandes árvores, nenhuma tinha seguido o exemplo das vizinhas.

Esta coisa das árvores nas Taipas foram desde sempre pano p'ra mangas. Temas para discussões em algumas assembleias de freguesia e conversas de café. Ora porque as “rapavam” de mais ficando quase carecas, ora porque não lhes cortavam os galhos. Cada cabeça sua sentença. Apesar de não ter sido dos que assinaram a petição contra o corte de árvores pela Empresa Termal das Taipas, fui dos que critiquei quando no consulado de Carlos Remísio, na junta e na Turitermas, foram abatidas uma série delas no Parque.

Depois da volta e no regresso a casa pus-me a pensar: Se não tivessem sido os “abates” das árvores do Parque das Termas e do da junta de Turismo, hoje teríamos “galharia” q.b. espalhada pela vila. E os profetas da desgraça, além de atacarem quem vão atacar, ainda se atirariam a Carlos Remísio. É que nestas coisas relacionadas com inverno e água, “ele” também é o culpado de há anos a esta parte, não nos deliciarmos com as cheias nas Termas e na fronteira Largo/Lameira.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

Foto: Muito minha.

10 fevereiro 2010

155 - Vamos limpar Portugal.


No passado dia 5, saiu uma notícia no Reflexo Digital, com o título Mãos à obra! Limpar Portugal. O título sugeriu-me algumas hipóteses sobre o que versaria o tema: Limpar de limpar; limpar de arrumar; limpar de liquidar; limpar de afastar. Tudo me apontava limpeza, arrumação, para longe dos olhos, atirar pra canto, deixar de ver.

Imediatamente pensei que iam limpar as escandaleiras diárias; os títulos deprimentes dos jornais; as frases idiotas dos "políticos"; o deficit – financeiro e/ou democrático; as baboseiras que passam na televisão; as discussões “políticas”; os ataques pessoais; o quem escuta quem; o quem comete crime por escutar ou por divulgar o que escutou; o frequentar espaços públicos e falar baixo para ninguém ouvir e contar.

Mas não. Afinal a notícia é apenas a dizer, que está em marcha uma campanha de sensibilização para a educação ambiental e desenvolver e divulgar a iniciativa “Vamos limpar a floresta portuguesa num só dia”.

Ora bolas, pensei. Realmente eu sou muito crente. Como se poderia limpar verdadeiramente Portugal? Neste País, apenas são permitidas operações de cosmética, leia-se “limpezas superficiais” porque verdadeiras limpezas, essas, NUNCA.
E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.
Foto: RFX Digital

05 fevereiro 2010

154 - Novidades ?



Saiu o nosso Espelho número 164 referente ao mês de Fevereiro. Nele encontramos os habituais artigos de opinião, os cronistas que vão rodando entre si e as novidades ou seja, as notícias. Dos artigos de opinião e dos cronistas não falamos, devido ao seu cariz, mas temos algumas notícias dignas de nota: As obras da entrada da vila, o Carnaval que já mexe, a reunião da junta com associações, o futebol e o subsídio atribuído ao CART. Uma página para as Escolas, o Polvo assado na brasa e duas novidades: O editorial escrito pelo Paulo Sousa e o até já, de Casimiro.

A páginas sete, porém - não não vou falar da crónica de Manuel Ribeiro – vem o relato da visita que o euro deputado social-democrata José Manuel Fernandes, nos fez no dia 29 Janeiro a convite da junta de freguesia. Diz o relato – entre outras coisas - (…) Nesse sentido comprometeu-se a colaborar e apoiar a Junta de Freguesia na realização de um “Fórum das Cutelarias “trazendo à vila das Taipas várias autoridades políticas (Presidente do IAPMEI, ministros, secretários de estado, deputados) para “debater a importância desta indústria histórica, que mesmo sem grandes apoios tem feito um bom trabalho”.

Quando a esmola é grande, até o pobre desconfia. Que o senhor euro deputado, prometesse trazer à vila, reputados economistas e outros letrados do seu partido para falar sobre a cutelaria, seria muito bom e exequível. Agora “Presidente do IAPMEI, ministros, secretários de estado, deputados”, isso é muita areia para a nossa camioneta. No entanto, confiemos na bondade do euro deputado e a ver vamos.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

28 janeiro 2010

153 - Quem anda a meter água? - II


Sempre achei que a lista do PS, encabeçada por Ricardo Costa, seria a melhor para as Taipas. Disse-o a quem quis ouvir e escrevi-o para quem quis ler, nomeadamente neste blogue. O que pensava naquela altura, continuo a pensar agora e a candidatura vencedora não é da minha simpatia.

Tais factos, porém, não são obstáculo a que pense com a minha cabeça e tire as conclusões ou ilações, dos actos ou omissões de uns e de outros. Por isso escrevi em finais de Outubro, o que achava sobre a intempestiva entrada de Ricardo Costa na Turitermas. Por isso mostrei a minha satisfação, pela transferência por parte da câmara de quinhentos mil euros, para as Taipas Turitermas. Por isso anotei positivamente, a aparente pacificação demonstrada na assembleia-geral entre esta e a freguesia, representada pelo secretário da junta.

As minhas opções continuaram bem vivas e foram reforçadas, pelo desenrolar da primeira assembleia de freguesia e, pouco tempo depois, pela entrevista do presidente do executivo ao Jornal Reflexo. Nos comentários que todos fomos vertendo sobre o Lar de Idosos e/ou Residencial Sénior, fui dizendo que me estava borrifando se era o Ricardo Costa ou a freguesia que iam construir o Lar de Idosos. O importante era que este equipamento viesse para as Taipas.

Pelo acima descrito, nestes últimos dias, não deixei de sentir algum desconforto, ao ouvir que o executivo da freguesia não tem conhecimento do projecto, do que se está a fazer na saída para Guimarães. E também – embora seja legítima a preocupação da Taipas Turitermas – que o assunto despoluição do Ribeirinho, esteja a passar ao lado do executivo da freguesia.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

20 janeiro 2010

152 - Quem anda a meter água?


– O rio Ave transbordou. A água galgou as margens, conforme noticiou o Reflexo Digital e cobriu o pontilhão ou a Ponte Romana – como me ensinaram a chamar-lhe desde sempre – pese embora agora seja moda chamar-lhe ponte de prancheira. Porque não sou erudito, prefiro a designação de sempre e, facto curioso, o meu computador até dá erro ao escrever prancheira.

Mas, como pela vila anda tudo a mudar e, tipo futebol, o que ontem era verdade hoje é mentira, tenho de me adaptar aos tempos modernos. Aos tempos modernos e às falsidades, acusações, manipulações, frustrações e outras terminadas em ões.

Porque sou proprietário de algumas velharias, um destes dias dei com uma notícia, sobre as reuniões públicas de junta, no tempo “do engenheiro” em que caiu o Carmo e a Trindade, por ele ter proposto o adiamento duma delas. Hoje, adiam-se “sine die” e não se passa nada.

Também me caiu no colo uma escritura da década de 30 (trinta), da compra e vou repetir COMPRA, por parte da Comissão de Iniciativa das Caldas das Taipas (Carvalho Ribeiro - Médico, Ferreira Monteiro – farmacêutico e Francisco d’Oliveira – hoteleiro), dos terrenos para construção do Parque e da Avenida.

Anda para aí muita gente importante a meter muita água, nomeadamente com estes dois temas acima e a água que eles metem, é muita mais que a transbordante do rio Ave.


E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

10 janeiro 2010

151 - O destaque do Reflexo




As páginas 4 e 5 do Reflexo de Janeiro, vertem as declarações do presidente da junta da nossa freguesia. Nelas podemos tomar conta do que o mesmo pensa e quais as suas ideias para o mandato de quatro anos, que foi confiado à sua lista, pelos recenseados nas Taipas. Não é tarefa minha analisar a entrevista e ver-lhe as virtudes e defeitos, se é que os tem. Todavia como cidadão e eleitor das Caldas das Taipas, há algumas afirmações que me deixam perplexo e, fico sem perceber, se as mesmas são proferidas com convicção ou a brincar. Partindo do princípio que são a sério e porque tenho andado por aí e até assisti à última assembleia de freguesia, não posso deixar de transcrever, já na parte final da entrevista algumas frases:

““Acho que a oposição deveria ter uma atitude mais construtiva para com a Junta de Freguesia e não o contrário. Neste momento acho que, “unir sinergias” é a palavra de ordem. A oposição tem de ter uma atitude de ajuda para com a Junta de Freguesia””.

Não satisfeito com esta tirada, acrescenta ainda que “Eles têm é de dizer porque é que os projectos que apresentaram na campanha eleitoral, não vieram agora a ser apresentados. (…) Eles agora deviam era trazer essas obras. Eram dois anos para construir isto, um ano para aquilo e agora (…) apresentam arranjos de caminhos”

De repente dou comigo a pensar. Será que eu estou enganado e agora na nova política, são as listas derrotadas que tem de cumprir com as promessas eleitorais, que o povo derrotou?

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.
Foto: Paulo Sousa.

04 janeiro 2010

150 - Acabou o Natal, será que começou?

Um leitor anónimo, pergunta-me se o Natal teria começado, referindo-se ao que se passou na assembleia de freguesia. Também sobre o mesmo assunto, escreveram nos seus blogues Henrique Cunha e o PCP Taipas. A seguir – presumo – teremos o seu relato no Reflexo, que deve sair até ao final da semana.

Diz o PCP Taipas que “Ao apresentar-se perante os membros da assembleia sem saber do que está a falar, a Junta de Freguesia de Caldelas apenas exibiu a sua incompetência, expondo-se ao ridículo”. Já Henrique Cunha, no Taipas XXI, contesta a forma de apresentação do Orçamento para 2010 e da condução da assembleia pelo seu presidente.

Nesta altura registo outros factos: As intervenções com a lição bem estudada de Luís Soares e Cristina Castro; a assumpção por Mário Ribeiro das despesas do PSD; a batalha de Armando Marques que, sem armas, tentou ganhar uma luta desigual; o discurso usado e estafado do presidente da junta; e, finalmente, o pedido de suspensão por dois dias, do leader da JSD Taipense.

Se a assembleia foi, por um lado, mais do mesmo, houve também algumas novidades.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.
Foto: RFX Digital.