20 novembro 2010

192 - Convívio dos Vilas.


Pai, depois de alguma maturação resolvi fazer-lhe o relato da 18ª Confraternização dos seus netos. Não sei se já lhe disse isto antes, mas depois de ter partido, o seu filho mais novo resolveu continuar a confraternização em sua memória. Primeiro foram só os netos, mas algumas missas depois, os filhos genros/noras resolveram associar-se. Nos últimos anos há um neto – a começar pelo mais velho – que é o organizador.

Este ano a vez foi do Pedro que resolveu fazer uma surpresa a todos: A confraternização foi no Hotel das Termas e os filhos do seu irmão também foram. De todas as confraternizações foi a que mais gostei. Almoçamos, confraternizamos, trocamos experiências “velhas” e no final foi apresentado em power point – oh desculpe, foi passado tipo filme na parede mas com uma coisa que se chama computador - um resumo da nossa história.

Foi bonito Pai: O Coronel Vilas, o Avô Francisco e a Avó Joaquina, o Tio Zé e o Pai, nós e os nossos primos. Muitas fotografias antigas, até apareceram o Citroen e o Nogueirinha. E depois – como somos Vilas - falamos, falamos muitos. Do Avô sobre a Pensão e a Comissão de Iniciativa da Junta de Turismo das Taipas; Do Tio Zé sobre a Junta, A Empresa Termal, As Termas e o Turismo; De si sobre o Turismo Hóquei Clube, o Hotel e o Turismo. Foi um falar sem fim. Um dos seus netos, no final até dizia: "Afinal os Vilas fizeram alguma coisa aqui na Taipas."

Claro que esta Festa para ser completa, necessitava da presença dos que já partiram, mas como isso é impossível nós, os que cá ainda andamos, vamo-los recordando. Ah, este ano houve uma falha: O seu amigo Mioguinho, que todos os anos liga, este ano esqueceu-se.

7 comentários:

Anónimo disse...

Que tristeza, até me apetece chorar, gostava mais das gajas boas que apresentavas no outro blog.
Triste de quem vive de memórias bacocas e falsas, pois, tem outros que se lembram de facetas reais do vilinhas, do homem pequenino, não só no tamanho, mas do fascista, do escroque, o que sugava o temor de um povo.
Quim tu tens memória, mas outros também têm e hoje te digo, o culto do endeusamento já não pega, hoje as pessoas já não prestam vassalagem, nem se deixam levar por lamurias sem sentido.
Sei que não vais publicar esta opinião, mas vais ler.

Anónimo disse...

Bom Dia!
Já há dias que ia dar uma espreitadela ao teu blog, e nada...
Pensei, será que a fama dos Vilas (faladores) passou?
Mas não, aí está o nosso Pai, todo "galã" com o seu fato às riscas, mão no bolso e gravata (só para chatear o Emidinho Silvério).
Realmente acho que a festa do nosso Pai correu bem e nós os Vilas estamos todos de PARABÉNS.
Obrigada e um grande abraço por à 18 anos teres continuado com o almoço ou jantar que o Pai fazia connosco neste dia.
Nela

Nuno Dias de Castro disse...

Um abraço aos VILAS das Taipas. Também eu tenho bons momentos da minha infância/juventude passada em conjunto.

Alexandra disse...

Gostei muito deste almoço, foi o melhor de todos, sem querer desconsiderar os outros, e o avô este ano teve como presente dois bisnetos, sim dois no mesmo ano, já víu??? Mas não foi nada combinado.
E como Vilas que somos, as lágrimas marcaram presença.
Um Xi-Coração ao meu Tio Quim Vilas.

Comissão fabriqueira disse...

Belo texto! E vale a pena recordar que foram 100 anos!

Anónimo disse...

É incrível, e ao mesmo tempo bonito, como as sucessivas gerações deixam marcas tão evidentes, umas para as outras, em termos fisionómicos. A maior parte das vezes na 2ª ou 3ª gerações. Olhei para a foto e pensei para comigo: que maladrice o Quim fez. Pegou na foto do sobrinho, acrescentou um pouco de gel no cabelo e completou a montagem com um fato dos anos 50/60. Mas não. Ora aí está o Avô/Bisavô Vilas, em pessoa.
Parabéns por manterem a família tão unida. (a minha mãe iria gostar de ver. O meu pai gostou).
Pedro Martinho.

Comissão Fabriqueira disse...

Faltou uma coisa: a Comissão Fabriqueira não podia deixar de agradecer à filha mais nova do filho mais novo do avô Francisco. Sem ela, não tinha sido a mesma coisa.