25 fevereiro 2009

115 - As colunas de opinião


Conclusão
Em conclusão desta pequena volta pelas duas últimas crónicas do Reflexo, penso que podemos afirmar que o presidente da assembleia da nossa freguesia, demonstra sem qualquer dificuldade dois pesos e duas medidas, nas análises que fez e nas atitudes que tomou e toma, no papel de presidente da assembleia.

Exigente para com Carlos Remísio de Castro, agora, no actual mandato, é complacente para com algumas atitudes menos correctas, do actual executivo. Sendo dever da assembleia “…acompanhar e fiscalizar a actividade da junta…” estas omissões são um desrespeito à Lei.

Quando da minha efémera passagem pela Ribeira, onde troquei pontapés na bola, na Poça e nas Carvalhas, com seus irmãos António e João, ainda o Dr. Ribeiro era demasiado novo, para ser escolhido para as equipas. Penso – embora possa estar errado - que os primeiros contactos com o Dr. Ribeiro - aliás uma contestação às eleições na Banda de Música – seriam nas colunas do Reflexo. Também assisti ao lançamento da Associação dos Benfeitores das Taipas, onde ele era presidente da Assembleia-geral. Participamos na constituição do Clube de Ténis das Taipas e, posteriormente, cruzei-me com ele em uma ou duas assembleias do CART. Já no Sporting Clube Taipense, como eu não era associado, nunca nos cruzamos.

Por esta demonstração, pode ver-se que nada me move contra Manuel Ribeiro. Todavia sendo eu, no mínimo, tão Taipense como o colunista, não posso ficar indiferente ao ler as suas afirmações e manter-me calado. Até porque pessoas menos avisadas, podem pensar que o pensamento do Dr. Manuel Ribeiro está correcto e que nós, Caldas das Taipas, somos apenas uns desgraçados e umas vítimas da prepotência Vimaranense.

Não, também recebemos coisas boas e não é só nos outros, que está o problema.

Entretanto vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

19 fevereiro 2009

114 - As colunas de opinião

Parte III

.../.. Continuação

O autor faz algumas afirmações que podem ser, no mínimo, objecto de discordância. Quando aponta o facto, da câmara apoiar com igual montante todas as freguesias, o que lhe causa tanta indignação, possivelmente para os habitantes das outras freguesias será uma medida ajustada.

Quanto à dita campanha para “…amordaçar a AUTONOMIA…” não posso deixar de retirar do texto um dos exemplos desse amordaçamento: “No passado foi o CART com uma intervenção desavergonhada da Câmara de Guimarães”. Sincera e conscientemente, não sei qual terá sido a intervenção desavergonhada da câmara no CART.

Já quanto a alguns autores que “só neles pensam: nos seus empregos, nos seus amigos, na sua família, no seu partido.”, aí já entendemos onde o Dr. Manuel Ribeiro quererá chegar. Aliás, conheço mesmo outros casos - que o Dr. Ribeiro conhece até muito melhor que eu, embora não fale neles, mas isso . . .

Também discordo completamente, quando diz que “A Junta de Freguesia tem-se comportado na defesa incondicional dos interesses das Taipas;…”. Na minha opinião a junta de freguesia tem privilegiado neste seu mandato, o ataque cerrado à câmara de Guimarães, esquecendo as suas promessas eleitorais e para muitas das quais, dizia, não precisar da câmara para nada.

Aliás, esta junta, tem demonstrado mesmo, sobranceria e desrespeito para com os eleitores, nomeadamente não realizando assiduamente as reuniões públicas de junta, como é seu dever e não facultando atempadamente aos membros da assembleia – conforme estes se vêm queixando – os documentos de análise à sua gestão.

Isto o Dr. Manuel Ribeiro, como presidente do Órgão fiscalizador da junta, não comenta nem se apoquenta, em contra ciclo com o mandato anterior, onde muito se preocupava – e bem - com as questões legais.

Mas neste capítulo, apesar da sua responsabilidade ser evidente, pelo cargo que ocupa, não é apenas o Dr. Ribeiro que me espanta com a sua atitude, mas outros bem mais reivindicativos nos mandatos anteriores, que agora parece tudo lhes passar ao lado.

Foto: Arquivo pessoal.

…/.. (Continua)

11 fevereiro 2009

113 - As colunas de opinião

Parte II

.../.. Continuação

Utilizar a coluna do Reflexo para fazer política, será um direito que lhe assiste, até porque reconheço, que no partido do poder, é entre Manuel Ribeiro e Armando Marques, que serão combinadas e concertadas, as formas de levar avante a estratégia do partido nas Taipas.

Poderíamos até e utilizando termos futebolísticos, dizer que os dois são os organizadores de jogo, os homens do meio campo. Têm um ou dois pontas de lança, que chutam a bola conforme lhes servem os argumentos e uma retaguarda ou defesa, que fica à espera dos estragos, que eventualmente são causados pelos pontas de lança e resolvem as coisas, de maneira a não causar mossa, aos homens de meio campo.

Nas assembleias de freguesia, Manuel Ribeiro domina o andamento dos trabalhos e faz as intervenções de fundo ou, se quisermos, mais políticas, deixando para os outros membros do órgão, praticamente a parte destinada às votações.

Armando Marques, assume as despesas do órgão executivo na Assembleia e mesmo fora dela, nos casos mais mediáticos, como mais recentemente ao ser instrutor do processo disciplinar à chefe de secretaria.

Sendo esta a minha ideia/opinião, não deveria estranhar as intervenções políticas de Manuel Ribeiro, na coluna do Reflexo. E realmente não estranho. Contesto – e nisso a estratégia deste e de Armando Marques, já divergem – é a forma como ataca o que, no seu entender estará mal e fazendo afirmações que baralham o leitor, como escrever que a campanha para amordaçar a autonomia já teria começado: “No passado foi o CART com uma intervenção desavergonhada da Câmara de Guimarães”.

…/.. (continua)

07 fevereiro 2009

112 - As colunas de opinião

Parte I

O advogado Manuel Ribeiro, tem no jornal da nossa vila, uma coluna de opinião onde escreve mensalmente.

Não fora o Dr. Manuel Ribeiro, o eleito entre os seus pares, para presidente da Assembleia da nossa Freguesia, possivelmente não lhe levaríamos a sério, a série de discursos, que vem passando ao papel, no referido jornal.
Fazendo jus da sua profissão - que lhe implica uma verve forte - utiliza palavras e faz afirmações que, no meu entender, são impróprias para quem pode ser conotado com a função que exerce na freguesia.

Já no Reflexo de Janeiro e sob o sugestivo título “Das Taipas contra as Taipas”, Manuel Ribeiro verte a sua “admiração” por Guimarães e por aqueles que, nas Taipas, ousam olhar candidamente para a mesma. Argumenta mesmo, no final da sua crónica, o crime cometido pela Câmara, que “…apoia, com igual montante, as festas da Vila das Taipas como as que se realizam em qualquer freguesia do concelho. Nem mais nem menos.” A terminar, doutamente, determina que “É tempo de dizer que, nas Taipas, ou se está pelas Taipas ou contra as Taipas.”

No jornal de Fevereiro, sob o título “Autonomia Consciente”, continua a demonstrar uma aversão a Guimarães – não sei se à cidade, se ao concelho, se a ambas – dispara em direcção a este nome “Guimarães”, como sendo ele a malefício de tudo o que acontece, a quem gravita em volta do mesmo.
Dá-se mesmo ao direito de advogar que existe uma “…campanha para amordaçar a AUTONOMIA conquistada…”.

…/.. (continua)