24 agosto 2016

453 - Lá isso é verdade . . . ou não.

Foto: Ass.Pais EB2/3
"Desculpem a expressão, mas não podemos estar eternamente à espera do paraíso e estarmos a arder no inferno”.

Li este frase no RFX Digital, como sendo proferida pelo professor Mário Rodrigues, diretor do Agrupamento de Escolas a que pertence a EB 2,3 de Caldas das Taipas e relativamente ao financiamento ou não de obras de remodelação daquele estabelecimento de Ensino. Ainda segundo o RFX em reuniões de "Associações de Pais (...)  Juntas de Freguesia;(...)  Conselho Geral do Agrupamento (...) Conselho Pedagógico" estas entidades reclamam um pronunciamento por parte da Câmara Municipal se avança com as obras para uma nova Escola ou para a remodelação da atual, basicamente com a retirada das placas de fibrocimento. Sugerem/exigem as entidades acima citadas que os 2.5 milhões "reservados" pela CMG como comparticipação para a construção da nova escola, sejam utilizados nesta retirada das placas e pequenos arranjos.

Consultando na Internet o sítio do Norte 2020 - Programa Operacional Regional do Norte , verificamos que atualizado a 30 de junho, o Programa contempla "Norte-08-5673-FEDER-000014 Município de Guimarães Requalificação e Modernização da EB2/3 das Taipas - 2.500.000,00€ como investimento elegível) - 2.125.000,00€ (como fundo aprovado).

Já não tenho filhos na EB2/3 das Caldas das Taipas e já não faço parte dos Órgãos da Associação de Pais (e Amigos) da mesma Escola, mas parece-me - e ninguém pode levar a mal que eu tenha a minha opinião e que a divulgue - que a pressão dos órgãos da Escola, das juntas de freguesia e da comunidade, deveria ser no sentido do Governo disponibilizar o restante para completar os cerca de 8 milhões para uma Escola Nova e não perderem-se estes mais de 2 milhões do Norte 2020, gastando apenas os 2,5 milhões da CMG em remendos que, dentro de pouco tempo, eventualmente, andaremos a lamentar a oportunidade perdida de uma Nova Escola.

Para bem da comunidade, dos alunos, dos professores e dos funcionários atrevo-me a pedir a alguns, o esforço de se unirem à CMG e, com esta, fazer pressão junto do Governo, para uma Nova Escola para as Caldas das Taipas. Que não passemos ao lado de mais uma oportunidade.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.







18 agosto 2016

452 - Quatro décadas se passaram...

Foto: De Família. A Mãe e o rapa-panelas.
Ano de 1976. Três acontecimentos na minha vida. A 29 de novembro passagem à disponibilidade depois de ingresso no SMO em 07 de abril de 1975. A saída coincide com discurso do CEME, a 25 do mesmo mês onde exorta todos os militares "que não sejam dignos da farda, a despi-la".

No verão, a I Prova de Perícia Automóvel GAAT/76 - Homenagem a José Francisco Rosas Guimarães, a primeira de muitas provas de perícia que o CART - e os Clubes/Associações que o antecederam e integraram - realizaram. Se bem que esta primeira tenha sido planeada e trabalhada pelo Fernando Miogo que, apoiando-se no Rui Lages e no Clube Automóvel do Minho e pedindo a nossa colaboração, foi o principal responsável por esta iniciativa. Homenageamos José Francisco Rosas Guimarães, que nos deu o prazer da sua presença na entrega das taças, no Palco da Piscina da Junta de Turismo.

Outro caso ocorrido mas triste, ao contrário dos anteriores, faz hoje precisamente quarenta anos, foi o falecimento da minha Mãe. Uma perda enorme para a família e para as pessoas que com ela se relacionavam. Depois de meses de sofrimento não aguentou e deixou-nos. Hoje vi algumas pessoas que com ela se relacionaram e que, como habitualmente, me deixaram o grato prazer das suas palavras amigas, em relação ao seu carater e à sua amizade. Sempre que me lembro dos últimos dias da minha Mãe, do meu Pai e da Sami, não me canso de registar a atitude do marido de minha irmã, que acolheu os três em sua casa, com os inconvenientes que tais atitudes acarretam.

E eu vou andando por aí e, enquanto cá andar, não esquecerei o que fizeste por eles Zé Vieira.


05 agosto 2016

451 - Chama-lhe . . . antes que te chamem a ti.

Esta frase é velha. Velha quanto baste. Tal como a profissão a que se referia a frase, que todos conhecemos.

Neste momento há outras profissões que, não sendo tão velhas quanto "a mais velha profissão do mundo", são costumeiras e com uma agravante: não aliviam. Pesam.

Estou a referir-me aquelas e aqueles que, a coberto daquele que deveria ser o exercício mais nobre do mundo, o vilipendiam e se aboletam da sua posição para praticar atos menos consentâneos com o dito exercício.

O(s) senhor(es) secretários de Estado não deveriam ter ido a França à boleia de uma empresa, por maior ou mais pequena que fosse, porque foram convidados "na qualidade de". E não é por pagaram, depois de descobertos, as despesas de viagem que a mesma passa a ser mais ou menos lícita. Aliás, para mim até é pior a emenda que o soneto, porque se não viam mal nenhum na mesma, porque é que se apressaram a remediar "o erro"?

Agora - e aqui vem a propósito a mais velha profissão do mundo - qual a moral para criticar, daqueles que também foram à terra de "mon ami Mitterrand", pagos por outras grandes empresas e mercê do lugar que ocupam na Assembleia da República e com a agravante de justificarem as faltas ao trabalho, alegando "trabalho político" ou "motivo de força maior"?

Pois é, como dizia a outra na rua: chama-lhe antes que ela te chame a ti.

E eu vou anfdando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.