16 dezembro 2010

194 - A destruição


Passei alguns tempos da minha juventude a vaguear pelo parque da Junta de Turismo. Ora jogando futebol na palhota, no ringue e no campo de Ténis - quando este era em terra e o Ti Manel andava distraído - ora correndo e a andar de bicicleta pelo parque e dando alguns, poucos, mergulhos no Ave pois – como afirmam alguns inteligentes/ignorantes – era dos privilegiados.

Fizemos algumas asneiras nestes sítios – e também algumas coisas boas, mesmo muito boas – mas nesse tempo não se assistia a estes actos, que em nada dignificam a terra e, por tabela, os seus habitantes. Hoje há uma satisfação enorme em destruir “o que está quieto” e, embora o recinto seja muito mais utilizado que o era antigamente e com melhores condições, o povão encontra sempre horas de menor visibilidade, para destruir.

Aliás nas Taipas nos últimos tempos “o destruir” é Rei, bastando para tal ler os comentários aos poucos artigos que o RFX Digital nos proporciona.
Foto: Correio do Minho.
E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

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