07 novembro 2011

226 - Saudações inter-continentais

Recebi um correio electrónico dum amigo residente num país distante - mais propriamente de onde um dos ministros deste Governo nunca deveria ter saído. Sem a sua prévia autorização, mas contando com a sua benevolência, atrevo-me a transcrever uma pequena parte desse texto. Escrevia ele a determinado passo:
Acredita que o meu silêncio não é falta de amizade e de reconhecimento, pelo contrário, sabes muito bem quanta e toda a estima que tenho por ti (…) incluindo as vossas famílias mais alargadas. Cada vez me convenço mais que as verdadeiras amizades são as da infância, são as mais enraizadas e que nos acompanham ao longo de toda a vida. Penso que deves sentir o mesmo que eu: o ritmo da vida como que nos separa, mas a amizade, que está no sangue, não desvanece.”

Faço minhas as palavras do Luís. Na maioria dos casos, as verdadeiras amizades são as que fazemos na infância, pois as posteriores muitas das vezes não passam de palavras. E então, hoje em dia, é ver a facilidade com que descartamos os amigos, em favor de um protagonismo qualquer, por mais efémero que ele seja.

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