04 julho 2016

449 - As defesas . . . e os ataques.

Parece que algumas pessoas se escandalizaram com a afirmação da senhora ex-Ministra das Finanças, por ter dito/escrito que se ela ainda fosse ministra, não haveriam sanções a Portugal pelo incumprimento do défice.
Pela minha parte acho que a senhora ex-ministra tem razão.

Li no DNDigital que o senhor primeiro ministro no exílio escreveu um artigo - que eu li apenas o título - onde afirma que o "governo não virou a página da austeridade, virou a da credibilidade".
Pela minha parte acho que o senhor primeiro-ministro no exílio tem razão.

Nesta brincadeira do aplica sanções, não aplica sanções, decide sanções, não decide sanções, prolonga prazo, não prolonga prazo - na minha modesta opinião - anda tudo a comer sono. O problema da aplicação de sanções por défice excessivo - como Portugal - e de "Supéravit" - como o da Alemanha - estão previstos serem sancionados com sanções. Nunca foi sancionada a Alemanha por excesso de rendimento nem a França por défice. E não seria Portugal - como muito bem diz a senhora ex-ministra das Finanças - se o partido dela fosse governo. E a decisão foi adiada por mais três semanas.

Se Portugal continuasse com um governo que agradasse aos burocratas de Bruxelas, as sanções não seriam aplicadas. Se Espanha já tivesse resolvido o assunto a favor do senhor Rajoy, as sanções não seriam aplicadas. Assim, vamos aguardar e ver como os nuestros hermanos se amanham e depois a CE decide se aplica ou não sanções.

Uma coisa é certa e não podem/devem os "políticos" esquecer: As sanções a serem aplicadas serão por défice excessivo em 2015, por isso, não inventem que é pelas políticas deste ano. Até porque parece que os resultados andam por aí. E não venham com histórias parolas de que o aumento do salário mínimo em 15 cêntimos por hora, é que vai desgraçar o País.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou adiando.

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