27 junho 2012

290 - "Ó menos que nunstrobe"


O dito popular do "Ó menos que nunstrobe", que será traduzido "pelo menos que não estorve" ou se quisermos pelo contemporâneo "deixem-nos trabalhar" proferido pelo nosso estimado presidente da República, na altura do dito nosso primeiro, estará no pensamento de muitos de nós quando achamos que alguém complica a função de outro(s).

No entanto - tal qual a ténue linha que separa o engraçado do inconveniente - o estorvar e o deixar andar/alhear-se das coisas também serão diferentes/antagónicos. Uma coisa é alguém detentor de um determinado cargo deixar os outros trabalhar e, portanto, não estorvar a sua acção e outra será as pessoas demitirem-se dos cargos que foram investidos e deixar os "tais outros" fazerem o que lhes dá na gana, sem os chamarem à pedra ou denunciar.

Não se pede um estado de conflito permanente, antes pelo contrário, mas nunca fui apologista do "deixar que te comam as papas na cabeça."

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.


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