02 janeiro 2020

519 - Taipas Turitermas.

Participei hoje ao cair da tarde, início de noite, numa Assembleia Geral da Cooperativa Taipas Turitermas. Mais uma de tantas outras a que venho assistindo desde que, em dezembro de 1985, adquiri por PTE1.500,00, a quantidade mínima de títulos pela qual me seria permitido participar nas assembleias.
Esta Cooperativa formada para prosseguir os objetivos que a Empresa Termal das Taipas não conseguiu, poderemos dizer que "viu o raiar da aurora" com a nomeação de Manuel Sousa Marques, como Perito Avaliador por parte da CMG, prosseguindo com Manuel Ferreira, Carlos Remísio, José Luís Oliveira e por último Ricardo Costa.
Outros tempos, outras formas de gestão, outras ideias, mas poderemos dizer que a cooperativa ficou marcada pelo arranque com Manuel Ferreira - que abraçou a causa como se de um Taipense se tratasse; pela gestão cautelosa de Carlos Remísio - que governou praticamente sem investimento do acionista maioritário; e, finalmente, pela  impetuosidade de Ricardo Costa que, encontrando um barco a navegar em águas calmas (acomodadas?) não hesitou em lançar-se ao alto mar para pescar peixe graúdo. E conseguiu: a Câmara investiu, fundos foram negociados, projetos foram trabalhados e a obra apareceu.
Após dez anos a representar a Câmara, Ricardo Costa deixa a Taipas Turitermas. Deixou um legado. Deixou obra. Pode orgulhar-se - e todos os Taipenses de boa fé também - do trabalho realizado pela sua equipa. Sai o Ricardo Costa e David Ribeiro. Entram António José Oliveira (neto do acionista principal da Empresa Termal) e Miguel Sousa (ex-autarca de Ponte e ex-Chefe de Gabinete de Domingos Bragança).
Agradecimento a todos os que tiveram responsabilidades naquela casa. Felicidades à nova equipa, chefiada por José Maia Freitas, que está na direção desde 2009.
Tudo se conjuga - estou confiante - para nos continuarmos a orgulhar da Cooperativa.

E eu vou andando por aí e, porque sou otimista/realista, continuarei a orgulhar-me.

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