11 julho 2008

87 – Taipas agitada com as políticas – Parte I

Estes últimos dias vieram confirmar os meus posts anteriores (85) e (86): As Taipas anda agitada com as políticas, mas no mau sentido da palavra “políticas”.

Lendo o Reflexo Digital e a fazer fé em alguns comentários e em alguns blogues – os que não são anónimos, claro – anda para aí muita trapalhada.

Estamos a meter numa mesma gamela, coisas muito distintas e algumas, extravasam o comentário político e jocoso, passando à ofensa pessoal.

Do que se tem noticiado – e cingir-me-ei apenas a isso, “notícias” – há dois factos que me prendem a atenção, por razões que adiante se tornarão óbvias: o anúncio de que o José Luis Oliveira - meu sobrinho e afilhado - se não recandidatará a cabeça de lista nas próximas eleições e o inquérito que estará a decorrer na Junta.

O anúncio da não recandidatura do Zé Luis a presidente de Junta é um facto do meu conhecimento há muito tempo e que foi feito quando ele entendeu oportuno.

Mas recuando sensivelmente quatro anos, alguém - considerado o delfim do presidente da Junta da altura – disse-me que aventava a hipótese de se candidatar, se convidado. Eu disse-lhe: “Não aceite. Quem for a seguir vai-se queimar.” Esse amigo teve sorte, pois foi entendido convidar primeiro quem convidaram, que aceitou.

Conhecendo a forma de se (não) fazer política nas Taipas, pelo acompanhamento desde sempre, de perto e com interesse, da vida autárquica pós 25 de Abril, desaconselhei vivamente o Zé Luís a candidatar-se a presidente de Junta. Já fui tarde. Disse-me que já tinha anuído e que não voltaria atrás com a palavra dada.

Assim, lançados os dados das outras candidaturas e assistindo aos eventos que as mesmas promoveram, foi minha convicção, que aquela que melhor defenderia os interesses das Caldas das Taipas, seria a proposta pelo PS. No dia da sua apresentação assumi esta posição publicamente, depois de ter dado conhecimento que o iria fazer ao cabeça de Lista de outra candidatura (por achar ser essa a minha obrigação moral).

Os meus prognósticos – modéstia à parte – saíram certos. Por um lado, os resultados estão à vista. Por outro, depois de tantos anos de Carlos Remísio de Castro no poder, o cabeça de lista seu sucessor, foi de facto para queimar.

(...) Continua

2 comentários:

Anónimo disse...

E agora, quem será o candidato do PS? Será o senhor?
E o próximo também será para queimar?

Anónimo disse...

O comentário que antecede é absolutamente idiota! NÃO SEU ANORMAL, É VOCÊ...