03 setembro 2015

431 - De desvio em desvio.

Foto: Google.
No período de férias - este ano intercalado com algumas visitas ao HSO de Guimarães - costumo "ir ao pão", tarefa que, por razões de saúde - de preguiça (segundo a Mãe dos meus filhos) - fui menos vezes. No entanto nas poucas (para mim muitas) vezes que o fiz e embora o percurso não fosse longo, cruzei-me/ultrapassei/fui ultrapassado, por alguns canídeos que tinham na outra extremidade da "soga" um ser humano.

Só que estas por mim apelidadas de "soga" não são como aquelas grossas e curtas que o S'Manel Caseiro usava nos seus quadrúpedes ruminantes. Não. Agora são finas, esticam e tem um aparelho na ponta oposta à coleira. E então é um ver se te avias, a desviar do cão, da soga, dos dejetos do cão e do humano da ponta da soga.

Não tenho nada contra o cãozinho, a soga, os dejetos e o ser humano na ponta da soga. Já me incomoda, ter de me desviar do cão, da soga e afins.

Esta soga esticadora, faz-me lembrar "a corda" que damos a algumas pessoas e que depois temos alguma dificuldade em retirar. A corda é comprida, estica e depois é difícil encurtar os abusos. Parece que temos de ser menos benevolentes e começar a usar "a corda curta", desde o princípio e contrariando a teoria do "assim como ta dei, assim ta tiro".

Ou então aproveitar a revisão quadrienal, para puxar a corda de vez.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.

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