24 fevereiro 2020

523 - O/Um momento

Foto: Achado
Há factos e pessoas que, pela sua importância, não me passam ao lado.



 - Oh, lá vem este, com a conversa do costume. Falar por enigmas - dizem os meus amigos que são leitores desta coisa. Ora bem. É como eu gosto. Como dizia o outro "é conversa para inteligentes, meu amigo, por isso, é normal que não entendas".

Já o disse/escrevi muitas vezes, que sinto orgulho por ser das Taipas e que, quando alguém de cá aparece na ribalta, fico contente. Pelas Taipas, por ele e, obviamente, por mim. E por esta ordem.

Por outro lado, fico triste, quando alguém que está nas condições do 3º parágrafo, se deixa apanhar por alguns caçadores furtivos, saídos de urgência do armário. Escondidos atrás da moita, pensando ser o momento ideal para botar abaixo aquilo de que nunca gostaram, contam espingardas mesmo onde elas não estão. E, não olhando a meios para atingir os fins, tiram alguns coelhos da cartola. Depois da bonança e vindo a tempestade - sim, sim, por esta ordem - voltam para o conforto do seu armarinho e aguardam pacientemente, que a água passe duas vezes debaixo da ponte.



Fico preocupado. Gente que foi longe, que podia ir mais longe e que, num momento eventualmente de desânimo ou de euforia, se deixa apanhar pelos caçadores furtivos, caindo na esparrela que lhe montaram. Esses, nada mais querem que destruir aquilo que outras pessoas construíram.

P.S. - Para os mais distraídos, asseguro: "Qualquer semelhança - deste escrito - com a realidade é mera coincidência"

E eu vou andando por aí e, por simpatia também vou assobiando.

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