10 setembro 2024

566 - O quase fim (deste) Regresso.

Foto: CNN Portugal

Vou terminar com o ciclo (respeitoso) sobre a crónica de Raul Rocha e colocar mais alguns excertos. Diz que “no plano local a Federação é inexistente. (…) António Magalhães nunca se interessou pela Federação de Braga (…), tinha acesso aos líderes nacionais.” Foca a “importância do lugar de deputado de Ricardo Costa”, mas que “Lisboa continua fechada, (…) aos quadros políticos do PS Braga e (…) Guimarães, para além do presidente da câmara.”

Defende que no Quadrilátero Urbano estão os concelhos mais exportadores - a Universidade do Minho, “há vereadores, dirigentes das áreas sociais e desportivas, da maior qualidade, ninguém estimula o seu aproveitamento para o desempenho nas políticas públicas, seja no governo, seja na AR, seja em institutos e instituições do estado. A região perde.”

É de opinião que tal se deve “porque a bitola chama-se Joaquim Barreto.” Sobre o mesmo diz que foi/é “um dedicado socialista, que foi um bom presidente do município e (…) na sua concelhia, onde nunca permitiu a mais pequena discordância com todos os atropelos à civilidade democrática.” Considera que “em 2020, Ricardo Costa, no seu primeiro ato da ‘regeneração’ política que liderou no PS, ousou com um entusiasmo das bases nunca visto, apresentar uma alternativa. Ganhou em Guimarães com 200 votos de diferença, alcançou no distrito 45%, mas perdeu. Luís Soares apoiou Joaquim Barreto.”

Considera que “em 2022, apareceu uma alternativa conciliadora que impôs a desistência de Luís Soares que se preparava para continuar o ‘barretismo’. A nova liderança de Frederico Castro, (…), foi decisiva para a renovação da lista de deputados e (…) foi a primeira derrota de Barreto no distrito.”

A terminar considera que nestas eleições “Volta a opor-se o ‘barretismo´ e o ‘anti-barretismo’. O ‘barretismo’ é Luís Soares, quadro político de mérito e competência. Podia ser a oportunidade de, pela primeira vez, o PS Guimarães ter um seu militante na liderança da Federação. Mas eleger Luís Soares seria regressar à história antiga (…) a que Ricardo Costa se opôs e (…) mobilizou muitas esperanças em muitos concelhos. Guimarães não pode agora trair esse projeto regenerador.”

Quanto às virtudes do candidato da Lista B “um destacado novo autarca do PS (…) que pode abrir o reconhecimento do PS Braga no centro do poder lisboeta. Tem realizado uma obra notável em Vizela, de que ‘os passadiços’ passaram a ser atração turística ambiental de todo o Norte. Reconciliou Guimarães com Vizela.”

Terminada a leitura da crónica, no próximo “VilasdasTaipas” terei a oportunidade de colocar algumas interrogações sobre esta crónica.

E eu vou andando por aí e, por simpatia, também vou assobiando.








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